domingo, 8 de novembro de 2009

Contraponto 654 - Uribe perde força no Congresso


08/11/2009
Uribe perde força no Congresso para um terceiro mandato


Texto: Prensa Latina / Postado em 15/06/2009 ás 22:20

Bogotá (Prensa Latina) Um projeto de referendo que busca habilitar o presidente Álvaro Uribe para um terceiro mandato, perde apoio no Congresso colombiano, segundo uma enquete divulgada nesta segunda.

De acordo com um estudo do diário O Tempo, se a conciliação entre os textos aprovados pelo Senado e a Câmara de Representantes fosse no imediato, provavelmente se afundaria.

O projeto já superou no Congresso os quatro debates necessários para seu trâmite, mas falta um passo, devido a que em ambos entes legislativos se ratificaram textos diferentes.

Na Câmara aprovou-se a reeleição para 2014 e no Senado para 2010, pelo que uma comissão interparlamentária de conciliação deverá unificar o documento da iniciativa.

Ante este panorama, O Tempo sustenta que de 166 membros da Câmara, se pôde estabelecer que 100 estariam dispostos a apoiar o referendo em 2010, mas a indagação preliminar da Côrte desenquadra as contas.

Nesse sentido, afirma a fonte, dos 86 congressistas pesquisados supostamente por incurrir no delito de prevaricato, oito manifestaram que se declararão impedidos, em tanto 26 não tem decidido ainda se participarão na votação.

Dessa maneira, sem esses 34 congressistas à bancada do uribismo (de Uribe) não lhe atingiria para chegar ao mínimo de 84 votos que requer a conciliación do projeto, e teria problemas para conseguir o quórum.

O Partido Liberal, o Pólo Democrático Alternativo, Mudança Radical, Aliança Social Afro-colombiana, Huila e Novo Liberalismo e Pelo País que Sonhamos somam 66 votos que são a grande oposição à reeleição em 2010.

A isso, se soma a escassa margem de tempo que resta para conciliar a iniciativa, pois no próximo sábado conclui a legislatura, ante o qual a coalizão uribista prentende aprovar a iniciativa nesta semana.

Neste contexto, o presidente da Câmara, Germán Varão, considera que se deve citar a sessões extras para conseguir.

No entanto, O Tempo adverte que nem as horas extras, nem esperar ao 20 de julho, quando o Partido Social de Unidade Nacional (da U) assuma a presidência da Câmara, serviria de antídoto contra o medo dos congressistas, que temem perder suas investiduras se votam a conciliação, dado que são pesquisados pela Côrte.

Em tanto, de acordo com um reporte de Caracol Rádio, partidários do uribismo reunidos em Cartágena (Bolívar) discretamente e respaldados pela organização política Primeiro Colômbia, expressaram sua preocupação de que o projeto do referendo se afunde no Congresso.
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