quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Contraponto 923 - Alagão: Serra foge.

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09/12/2009
Alagão: Zé Pedágio foge.
Foi “omissão de socorro”

Na foto, Maria Antonieta na Marginal do Tietê:
comam brioche

Conversa Afiada - 9/dezembro/2009 9:07

O site Vermelho foi quem definiu bem: foi um caso de omissão de socorro.

Quando os coronéis tucanos que governam São Paulo há 15 anos começaram a governar, eles ainda guardavam certa proximidade com o eleitor.

Mario Covas enfrentou professores pessoalmente, em frente à Secretaria de Educação.

Enfrentou pessoalmente os insatisfeitos com uma praça de pedágio perto de um bairro de ricos, chamado de Alphaville, muito longe de São Paulo.

Zé Pedágio prefere o estilo do Farol de Alexandria: que comam brioche.

Zé Pedágio


Esta semana a chuva matou 13 pessoas em São Paulo.

Quase o dobro dos mortos na cratera do metrô.

Zé Pedágio omitiu socorro e se escondeu no Palácio.

Divulgou uma nota oficial tão relevante quanto as baboseiras que o poste que governa a cidade pronunciou.

Os tucanos paulistas se referem ao caos dos alagões como um produto da natureza: chove muito.

O engarrafamento – o maior do mundo, e só vai piorar – é como uma questão privada: “eu me atrasei”, “teve um acidente”, “a culpa é desses motoboys”.

Fazem como o Ali Camel (*) e o jornal nacional: é o efeito sem causa.

Na inauguração do governo do economista competente, abriu-se a cratera do metrô – e Serra fugiu.

O Conversa Afiada enviou 31 perguntas sobre o desastre e ele jamais disse nada sobre isso ou qualquer outra coisa relacionada à cratera.

(A 31ª pergunta era sobre como ele pretendia comprar ambulâncias para São Paulo.)

A viga do Robanel dos Tunganos desabou – e ele fugiu.

A chuva mata 13 pessoas e ele foge.

Ele deve estar a produzir um próximo artigo sobre o câmbio (é como se chama em São Paulo o instrumento que ajuda a mudar a marcha do carro), sobre a visita de um presidente da República estrangeiro, ou, alta madrugada, a trocar receita de veneno com os colonistas (**) que chamam ele de “Serra”.

Se uma potência estrangeira invadisse o Brasil, e Zé Pedágio fosse (“fosse”, porque não será) presidente, ele fugia para o Chile.

Como fez, quando houve a intervenção militar em 1964, e ele era presidente da UNE.

Ele tem essa propriedade: fugir.

Paulo Henrique Amorim

Leia também:

Alagão: o jeito tucano de governar

Alagão: jornal nacional e Ali Camel (*) blindam o Serra. É um efeito sem causa.

Alagão em São Paulo.
O Serra fugiu e pôs a culpa na chuva !

Chuíça(*): o alagão do Serra. Chuva provoca o caos. Cadê ele ?

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