09/12/2009
Alagão: Zé Pedágio foge.Foi “omissão de socorro”
Conversa Afiada - 9/dezembro/2009 9:07
O site Vermelho foi quem definiu bem: foi um caso de omissão de socorro.
Quando os coronéis tucanos que governam São Paulo há 15 anos começaram a governar, eles ainda guardavam certa proximidade com o eleitor.
Mario Covas enfrentou professores pessoalmente, em frente à Secretaria de Educação.
Enfrentou pessoalmente os insatisfeitos com uma praça de pedágio perto de um bairro de ricos, chamado de Alphaville, muito longe de São Paulo.
Zé Pedágio prefere o estilo do Farol de Alexandria: que comam brioche.
Esta semana a chuva matou 13 pessoas em São Paulo.
Quase o dobro dos mortos na cratera do metrô.
Zé Pedágio omitiu socorro e se escondeu no Palácio.
Divulgou uma nota oficial tão relevante quanto as baboseiras que o poste que governa a cidade pronunciou.
Os tucanos paulistas se referem ao caos dos alagões como um produto da natureza: chove muito.
O engarrafamento – o maior do mundo, e só vai piorar – é como uma questão privada: “eu me atrasei”, “teve um acidente”, “a culpa é desses motoboys”.
Fazem como o Ali Camel (*) e o jornal nacional: é o efeito sem causa.
Na inauguração do governo do economista competente, abriu-se a cratera do metrô – e Serra fugiu.
O Conversa Afiada enviou 31 perguntas sobre o desastre e ele jamais disse nada sobre isso ou qualquer outra coisa relacionada à cratera.
(A 31ª pergunta era sobre como ele pretendia comprar ambulâncias para São Paulo.)
A viga do Robanel dos Tunganos desabou – e ele fugiu.
A chuva mata 13 pessoas e ele foge.
Ele deve estar a produzir um próximo artigo sobre o câmbio (é como se chama em São Paulo o instrumento que ajuda a mudar a marcha do carro), sobre a visita de um presidente da República estrangeiro, ou, alta madrugada, a trocar receita de veneno com os colonistas (**) que chamam ele de “Serra”.
Se uma potência estrangeira invadisse o Brasil, e Zé Pedágio fosse (“fosse”, porque não será) presidente, ele fugia para o Chile.
Como fez, quando houve a intervenção militar em 1964, e ele era presidente da UNE.
Ele tem essa propriedade: fugir.
Paulo Henrique Amorim
Leia também:
Alagão: o jeito tucano de governar
Alagão: jornal nacional e Ali Camel (*) blindam o Serra. É um efeito sem causa.
Alagão em São Paulo.
O Serra fugiu e pôs a culpa na chuva !
Chuíça(*): o alagão do Serra. Chuva provoca o caos. Cadê ele ?
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