quinta-feira, 3 de maio de 2012

Contraponto 8049 - Da Carta Maior


03/05/2012

Da Carta Maior

DILMA HOMENAGEIA LULA,VARGAS, JANGO E BRIZOLA


"...o desemprego no Brasil está hoje nos mais baixos patamares de nossa história - 6,5% em março. Trata-se de um contraste gritante(...) o mundo perdeu 50 milhões de vagas formais de emprego, pulverizadas pela crise econômica, por políticas de austeridade exagerada, pela redução de direitos e precarização da legislação trabalhista. Nós navegamos na contramão dessa tendência (...) A partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma mudança (...) Nós mudamos a nossa forma de conceber o desenvolvimento e definimos um processo de desenvolvimento com inclusão social (...) Somente nesses últimos 15 meses do meu governo, nós geramos 2 milhões e 440 mil empregos formais (...) É assim, muito significativa, a circunstância que traz ao cargo de ministro um jovem que representa, inclusive, no sobrenome Brizola, uma história de mais de meio século de lutas sociais, de defesa do interesse nacional e de conquistas de direitos por parte dos trabalhadores brasileiros. Não bastasse levar o sobrenome Brizola, o novo ministro do Trabalho carrega consigo a história do seu tio-avô João Goulart, ex-presidente da República. Em 1953 - vejam os senhores que coincidência -, também aos 34 anos, também jovem e determinado, Jango foi empossado ministro do Trabalho do governo democrático de Vargas. Foi Jango quem deu à pasta do Trabalho grande peso político e grande dimensão. Assim, nomear como ministro do Trabalho e Emprego Carlos Daudt Brizola Neto reforça, em meu governo, é o reconhecimento da importância histórica do Trabalhismo na formação do nosso país"

(Presidenta Dilma na posse do ministro do Trabalho, Brizola Neto)


(Carta Maior; 5ª feira/03/05/2012)
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Um comentário:

  1. Prezado Célvio. Sou eng. agrônomo como você e tenho 60 anos e ainda na ativa por gostar da profissão. O discurso da presidenta foi bonito na posse do Brizola Neto, cuja indicação dou 10. Mas o velho Leonel e o Presidente João Gullar foram dois leões pela consolidação da reforma agrária no Brasil, este até colocou as suas fazendas em São Borja no RGS a disposição para a RA. Mas o que se vê no atual momento é a nossa presidenta colocando o INCRA na UTI com um corte 70% do orçamento as ações da reforma agrária, afora o engessamento no Congresso pela bancada ruralista, da revisão do índice de produtividade que daria ao INCRA estoque sufuciente de terra para assentar mais familias de trabalhadores ruais. Os funcionários do INCRA, entre estes agrônomos como nós, a 16 anos lutam pela reposição das perdas salarial que chegam a 2/3 de diferença a menor em relação aos funcionários do MAPA - que trabalham para o agro-negócio - e se tornaram invisíveis aos apelos dos governos do PT, numa clara demonstração de desprestígio dessa categoria que se vê tão quanto marginalizada como os movimentos sociais em seus acampamentos a espera das vistorias do INCRA nos latifúndios improdutivos. Pergunto a você, se o combate a fome e a miséria do programa de governo da presidenta Dilma é possivel de ser implementado sem reforma agrária, se a agricultura familiar responde por 74% do abastecimento interno com alimentos? Se o agronegócio vai substituir as ações do INCRA com a reforma agrária? Ou a nossa presidenta está refém da bancada ruralista nas suas ações de governo?

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