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11/01/2013
Venezuela rechaça patifaria de Jabor
Do Blog do Miro - sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Por Altamiro Borges
No Jornal da Globo de ontem à noite, o "calunista" Arnaldo Jabor voltou a
destilar seu ódio teatral contra o governo da Venezuela. Acusou Hugo
Chávez de ser um "Mussolini tropical" e disse que com a sua morte se
instalará de vez uma "ditadura radical" no país vizinho. De forma
irresponsável e criminosa, ele garantiu que "a milícia boliviarana tem
50 mil soldados prontos para a guerra" e outros "60 mil expedicionários
cubanos armados" para derrotar a oposição. Num total desrespeito ao povo
venezuelano e à democracia, disse ainda que Chávez se sustenta graças à
"ignorância popular" e à "distribuição de porções de esmola".
Num linguagem típica dos serviçais da CIA, o "calunista" da famiglia
Marinho não poupou os governos da América Latina que manifestaram sua
solidariedade ao presidente Hugo Chávez e defenderam a estabilidade
democrática na Venezuela. Sobre o Brasil, Jabor novamente atacou o
assessor Marco Aurélio Garcia, que "recebe ordens de Cuba". As mentiras
difundidas numa concessão pública da televisão mereceriam uma rápida
resposta do poder concedente. Mas, no Brasil, Jabor e outros tralhas
esbravejam suas patifarias sem qualquer responsabilidade. A única
manifestação contra as bravatas de Jabor coube à corajosa embaixada da
Venezuela no Brasil. Reproduzo a íntegra da sua nota divulgada hoje:
*****
Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.
Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.
Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.
Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.
Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.
Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.
Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.
Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.
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