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17/11/2013
Chico Vigilante ao 247: "Genoino pode morrer"
Do Brasil 247 - 16 de Novembro de 2013 às 22:30

Um dos deputados distritais mais influentes, Chico
Vigilante, do PT, relata bastidores das prisões de José Dirceu e José
Genoino, na Papuda: "os dois estão sendo submetidos a um constrangimento
ilegal, uma vez que o regime de ambos deveria ser o semi-aberto";
segundo ele, é grande a preocupação, dentro do PT, com a saúde de José
Genoino, que teve de ser medicado em Belo Horizonte, devido a um pico de
pressão; "o estado de saúde é grave", diz ele; "estamos vivendo no
Brasil a ditadura de um juiz, Joaquim Barbosa, que age totalmente fora
da lei"; Dirceu e Genoino foram submetidos, por ele, ao regime fechado
da Papuda, numa decisão contrária ao que foi decidido pelo próprio
plenário do STF; "é uma vingança de um juiz ditador e que alimenta um
projeto político"
Chico Vigilante está indignado com a decisão de Joaquim Barbosa de transferir José Genoino e José Dirceu para o presídio da Papuda, onde os dois permanecerão alguns dias em regime fechado. "Ambos só poderiam ser presos em regime semi-aberto e, em Brasília, há vagas para esse tipo de prisão num galpão próximo ao setor de indústrias", afirma. "Na verdade, os dois não poderiam nem estar em Brasília, porque trabalham em São Paulo e é lá que estão suas famílias".
Segundo o deputado distrital, o Brasil hoje está submetido ao que chama de "ditadura do juiz Joaquim Barbosa". Ele relata que roupas de José Dirceu e José Genoíno foram levadas à superintendência da Polícia Federal, onde se esperava que eles pudessem passar a noite. "De repente, do nada, chegou uma ordem arbitrária e ilegal para que fossem transferidos para a Papuda".
Assim como Chico Vigilante, os advogados dos réus protestam contra as ilegalidades das prisões (leia mais aqui). "O que está acontecendo no Brasil é a vingança de um ditador", protesta Chico Vigilante. Há rumores, no STF, de que Joaquim Barbosa cogita deixar a suprema corte para abraçar um projeto político – eventualmente, até a presidência da República, em 2014. "Uma vergonha e uma indignidade", diz o deputado.
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