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06/12/2014
Rui rechaça golpe e prega volta de Lula em 2018
Brasil 247 - 6 de Dezembro de 2014 às 10:29
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O presidente do PT, Rui Falcão, concedeu uma
importante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT; disse que
um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff “certamente será repudiado pela população”; ele afirmou ainda
que a oposição precisa “saber perder” e “reconhecer o resultado”; Falcão
também acusou o juiz Sergio Moro de ter cometido uma ilegalidade, ao
vazar trechos duas delações premiadas para, segundo ele, prejudicar o
PT; “Pela lei da delação premiada, você só torna pública a delação
premiada quando há denúncia formal”, afirmou; em relação a 2018, ele
aposta na volta de Lula; “Continuo preferindo o Lula, desde que ele
queira”
247 - O presidente do PT, Rui Falcão, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT (assista aqui).
Nela, fez um alerta em relação a movimentos golpistas que começam a
ganhar corpo. Falcão disse que um eventual pedido de impeachment da
presidente Dilma Rousseff “certamente será repudiado pela população”.
Ele afirmou ainda que a oposição precisa “saber perder” e “reconhecer o
resultado”.
Em relação às denúncias de corrupção, ele atacou o financiamento privado de campanhas políticas e defendeu que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, devolva o processo sobre o caso, em que o STF já decidiu por 6 a 1. “Prefiro acreditar que ele está examinando com mais cautela, apesar de já ter uma formação de maioria. E essa retenção funciona mais como manobra protelatória. Vai ficar muito difícil ele continuar segurando esse processo na mão.”
Crítica a Moro
Falcão também avalia que o juiz Sergio Moro cometeu uma ilegalidade ao vazar trechos de duas delações premiadas de executivos da construtora Toyo Setal antes de eventual denúncia do Ministério Público. “Pela lei da delação premiada, você só torna pública a delação premiada quando há denúncia formal”, afirmou. “De repente, a pedido de um advogado de uma empreiteira, o juiz rompe o sigilo de dois relatores para tentar nos comprometer, coisa que nós negamos, porque todas doações que o PT recebe são legais. Tanto é que sabem que a doação foi feita porque está declarado na prestação de contas. Estou achando estranho também o rompimento do sigilo antes que qualquer denúncia se efetive.” De acordo com Falcão, a conduta de Moro tem permitido "uma manipulação política" do caso.
Em relação a 2018, ele voltou a defender a volta de Lula, como fez no dia da vitória e de Dilma.
“Essa declaração teve um duplo sentido: primeiro, funcionou como elemento de contenção e, ao mesmo tempo, um elemento de motivação em uma hora que as dificuldades se afiguravam muito grande”, disse ele. “Continuo preferindo o Lula, desde que ele queira”.
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ESPOSA DE MORO É ASSESSORA DO VICE DE BETO RICHA
ResponderExcluirESPOSA DE MORO É ASSESSORA DO VICE DE BETO RICHA
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Rosângela Wolff de Quadros Moro, esposa do do juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pela Operação Lava Jato, é assessora jurídica de Flávio José Arns (PSDB), vice-governador do Paraná, Estado administrado pelo tucano Beto Richa
5 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 20:05
247 - Rosângela Wolff de Quadros Moro, esposa do do juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pela Operação Lava Jato, é assessora jurídica de Flávio José Arns (PSDB), vice-governador do Paraná, Estado administrado pelo tucano Beto Richa.
Flávio Arns é sobrinho de Zilda Arns e de Dom Paulo Evaristo Arns. Zilda foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, e Dom Evaristo, arcebispo-emérito de São Paulo.
O vice-governador do Paraná iniciou a carreira política quando se candidatou a deputado federal pelo PSDB, logrando êxito, e sendo reeleito por três vezes seguidas. Em 2001, deixou o PSDB e filiou-se ao PT. Em 2002, foi eleito senador, e em 2006 concorreu ao governo do Paraná, obtendo o terceiro lugar com 9,3% dos votos. Ele voltou ao PSDB e foi eleito vice-governador na chapa de Richa em 2010.