quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Nº 22.189 - " Lula acusa governo Temer de querer 'destruir o País' "!

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30/08/2017


Lula acusa governo Temer de querer "destruir o País"

Em passagem pelo Ceará, petista subiu o tom contra pacote de privatizações anunciado por Michel Temer. Ele comparou gestão a 'gente vagabunda que, ao invés de trabalhar, fica vendendo coisas de casa para pagar despesas'


Jornal O Povo - 01:30 | 30/08/2017


Carlos Mazza
ENVIADO A QUIXADÁ
carlosmazzal@opovo.com.br




Governador Camilo Santana e moradores de Quixadá acompanham discurso do ex-presidente Lula FÁBIO LIMA
Governador Camilo Santana e moradores de Quixadá acompanham discurso do ex-presidente Lula FÁBIO LIMA

Em dia de giro pelo Ceará, o ex-presidente Lula lembrou antigo discurso do PT e subiu o tom ontem contra pacote de privatizações proposto pelo governo Michel Temer (PMDB). Em discurso em Quixadá, o petista defendeu investimento em empresas nacionais e acusou o atual governo de querer, com as medidas, “destruir o País”.

“Eu sei que eles estão destruindo o Brasil. Estão vendendo a Petrobras, querem acabar com o Banco do Brasil, com a Caixa, estão vendendo a Eletrobras (...) é aquele tipo de gente vagabunda que, ao invés de trabalhar, fica vendendo as coisas de casa para pagar despesas”, disse Lula, encerrando dia de viagens que passou ainda por Quixeré, Morada Nova e Ibicuitinga.

Sobre o assunto
O encontro dos petistas aconteceu

Ainda no discurso “antiprivatista”, o ex-presidente deverá visitar, na manhã de hoje, polo petroquímico próximo a Quixadá que foi desativado ano passado pelo governo Temer. Em palanque ao lado do governador Camilo Santana (PT) e de uma série de lideranças petistas, Lula ainda acusou o governo Temer de não possuir recursos para investimentos pois teria “gastado tudo para comprar voto”. “Comprar sim, para se livrar de cassação, de investigação da Justiça”, disse.


Assim como tem feito em recentes viagens ao Nordeste, o ex-presidente destacou investimentos de seu governo. Segundo ele, a região passou por uma “mudança de paradigma”. “Eu estava cansado de ler na imprensa do Nordeste só para saber de seca, de pobreza, de desnutrição”, afirma.


“Mas isso mudou”, diz. “Para essa grã-finagem que governa agora o Brasil, pobre não serve para nada”, criticou, elencando ações de seu governo como a construção de universidades públicas.Caravana no CearáDiscurso de Lula em Quixadá encerrou 1º dia de viagens do ex-presidente pelo Ceará. Na manhã de hoje, ele sairá de ônibus em direção ao Cariri, onde realizará ato às 17h30min no Centro de Convenções do Crato. A passagem pelo Ceará integra caravana de Lula pelos nove estados do Nordeste, que já ocorre há duas semanas e vai percorrer quase 4 mil quilômetros.


Nos municípios em que passou ontem antes de Quixadá, Lula falou pouco, apenas agradecendo apoio de populares. Com a voz comprometida, o ex-presidente afirmou que se recuperava de uma gripe que pegou durante as viagens.


Presente ao lado de Lula durante todo o dia, o governador Camilo Santana fez uma série de elogios ao histórico do correligionário, mas evitou - diferentemente dos demais petistas - falar sobre a eleição de 2018. A cautela tem motivo óbvio: apadrinhado político do também presidenciável Ciro Gomes (PDT) no Ceará, o governador preferiu evitar antecipar lados na disputa.

Bastidores

Durante passagem pelo Ceará, Lula "colecionou" diversas homenagens e presente de municípios e entidades do Estado, desde uma garrafa de cachaça produzida em um assentamento do Movimento Sem-Terra a um título de cidadão honorário de Iguatu. Durante seu discurso, ele utilizava um traje africano que recebeu de estudantes da Unilab.Passagem do ex-presidente provocou forte comoção nas cidades percorridas, com direito a pessoas exaltadas que tentavam infiltrar espaços restritos ou se atiravam contra o cordão de isolamento dos eventos. Em vários momentos, a segurança do presidente precisou esvaziar espaços ou atrasar as ações para pedir calma à população.Em meio a esse tensionamento, vários políticos cearenses acabaram barrados no ato de Lula em Quixadá é precisaram apelar para colegas "mais conhecidos". Ex-presidente do PT do Estado, o deputado estadual Elmano de Freitas foi um deles. Os vereadores de Fortaleza Guilherme Sampaio e Deodato Ramalho também.


SERTÃO


Maratona política1) Depois de passar por Quixeré, Lula chegou a Morada Nova, no Vale do Jaguaribe, no início da tarde. Sem voz, preferiu não dar entrevistas e fez discursos curtos, 2) O ex-presidente chegou a se vestir de cangaceiro, personagem tipico do sertão nordestino, 3) Camilo Santana esteve presente já na 1ª parada, em Quixeré, onde fez discurso elogiando atuação de Lula no comando do País, 4) Lula tirou muitas fotos com admiradores.

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Nº 22.188 - "FUNARO APONTA TEMER COMO CHEFE DA QUADRILHA E COM DINHEIRO NO EXTERIOR"

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30/08/2017



FUNARO APONTA TEMER COMO CHEFE DA QUADRILHA E COM DINHEIRO NO EXTERIOR



Brasil 247 - 30 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 05:18



Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pessoas próximas ao empresário Lúcio Funaro garantem que sua delação premiada implicará praticamente todos os aliados de Michel Temer no PMDB, além de apontar o próprio Temer como beneficiário de desvios da Caixa e de dinheiro escondido no exterior; a delação de Funaro chegou nesta terça ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo; cabe a ele decidir se homologa ou não o acordo da PGR com Funaro; o empresário detalhou sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados, no grupo político liderado pelo próprio Michel Temer; procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve usar informações prestadas por Funaro na segunda denúncia contra o peemedebista, que ainda é  é investigado por suspeita de obstrução da Justiça e organização criminosa



247 - Pessoas próximas ao empresário Lúcio Funaro garantem que sua proposta de delação premiada implicará praticamente todos os aliados de Michel Temer no PMDB e apontará o próprio Temer como beneficiário de desvios da Caixa e de dinheiro escondido no exterior, de acordo com a coluna Painel da Folha de S.Paulo.

A delação de Funaro chegou nesta terça-feira, 29, ao gabinete do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe ao relator da Lava Jato na Corte decidir se homologa ou não o acordo de Funaro com a Procuradoria-Geral da República. Só depois que os termos forem homologados, o Ministério Público poderá usar as informações prestadas pelo operador para realizar investigações. O acordo foi firmado com a PGR porque Funaro citou nos depoimentos autoridades com foro privilegiado.

Funaro detalhou sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados, grupo político liderado por Michel Temer. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve usar informações prestadas por Funaro em uma segunda denúncia contra Temer. O peemedebista foi acusado de corrupção passiva pelo procurador, mas a Câmara rejeitou a denúncia. Temer, no entanto, ainda é investigado por suspeita de obstrução da Justiça e organização criminosa.

A delação de Funaro deve trazer informações também sobre os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba.

Trâmite. A expectativa é de que Fachin homologue o acordo. Antes disso, o ministro deve convocar Funaro. O delator precisa confirmar a um juiz auxiliar do ministro que firmou o acordo de delação de forma espontânea. O procedimento costuma ser breve no gabinete de Fachin e investigadores da Lava Jato esperam que o acordo seja confirmado até o fim desta semana ou, no mais tardar, no início da semana que vem. O conteúdo da delação é mantido em sigilo.

As informações são de  Beatriz Bulla e Fabio Serapião no Estado de S.Paulo.

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Nº 22.187 - "A quem interessa esquecer o Mal. Lott?"

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30/08/2017


A quem interessa esquecer o Mal Lott?

Aos que vendem a Amazônia, a Petrobras e o programa nuclear



Conversa Afiada - publicado 29/08/2017



Sem Título-11.jpg
Através de Wagner William, autor de magnifica biografia "​O soldado absoluto - uma biografia do Marechal Lott", o Conversa Afiada recebeu o seguinte email:
De ​Nelson Lott de Moraes Costa
Caro Paulo Henrique Amorim​,​
O Marechal Lott é personagem de ficção, não existiu na vida real assim como Trotsky não existiu na URSS de Stalin.
O Marechal Lott foi primeiro aluno em tudo que cursou: Colégio Militar, Escola Militar, ESAO, ESG, curso de Estado Maior na França, etc, etc. Foi também quem regulamentou a profissão dos militares subalternos (cabos, sargentos e subtenentes), organizou as tropas da FEB, etc. Ministro da Guerra por seis anos e da Aeronáutica por breve período, posteriormente. Isso no âmbito exclusivamente militar.
Apesar desse histórico militar brilhante, não vamos encontrar referências a ele no meio castrense. Não é nome de quartel, de unidade, de pavilhão, nem patrono de turma da AMAN ou mesmo da ESA (Escola de Sargentos das Armas) implementada por ele.
Os militares dos tempos pré-ditadura tinham uma formação de brasilidade. Mesmo os gorilas golpistas tinham uma visão de Brasil, de nacionalidade, além de valores éticos e morais no trato da coisa pública.
O Marechal Lott brigava com os netos que deixávamos as luzes acesas na residência oficial e a "viúva" era quem pagava a conta. Todas as suas despesas domésticas - na residência oficial - eram bancadas pelo soldo dele. Nunca um de nós andou em veículo oficial e um genro dele, oficial do Exército, por sua ordem teve uma passagem aérea num vôo civil pago pelo Exército trocada por uma carona num velho C47 da FAB que levou 9 dias para cobrir o trajeto que o avião de carreira fazia em 12 horas. Economizou para a "viúva" sacrificando seu familiar. O meu pai, major, passou mal no quartel e morreu ao chegar em casa. Pelas normas, teria direito a duas promoções, pois morrera em serviço.
Além disso tinha já sido assinada a sua promoção a tenente coronel. O Marechal Lott informou à sua filha, minha mãe, que promoção assinada e não publicada em Diário Oficial não tinha valor e que o genro morrera "no" serviço e não "em" serviço. Assim, a viúva e seus quatro filhos receberiam pensão do posto superior imediato, tenente coronel, e não três postos acima como mereceria de acordo com a lei, a tradição e a benevolência.
A formação militar deixou muito a desejar, soldo e vantagens tornaram-se mais importantes do que o serviço, do que a nação.
Bolsonaro criou-se defendendo salários das forças armadas e não os tradicionais valores militares.
Vende-se hoje a Amazônia por trinta dinheiros, assim como 57 outros órgãos ou empresas nacionais na bacia das almas. No ritmo em que vamos, esperemos que não chegue o dia do Panteão de Caxias ser alugado para uma franquia do McDonald's para pagarmos dívidas ou apoios políticos.
Portanto, PHA, o Marechal Lott, ao contrário de Itabirito, não é um retrato na parede de um quartel, é um vazio na alma militar.
Grande abraço,
Nelson Lott

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PITACO DO ContrapontoPIG.
Vale lembrar que Lott - então Ministro da Guerra - foi o general que garantiu a posse do presidente eleito JK e do vice João Goulart em 1955. 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Nº 22.186 - "Moro mudou versão sobre sociedade da esposa com o "amigo" após escândalo"

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29/08/2017



Moro mudou versão sobre sociedade da esposa com o "amigo" após escândalo


Jornal GGN - TER, 29/08/2017 - 16:43 ATUALIZADO EM 29/08/2017 - 17:00





Cíntia Alves

Jornal GGN - Após a revelação de que pode ter existido tráfico de influência e possível pagamento de propina em uma negociação de acordo de delação na Lava Jato de Curitiba, o juiz Sergio Moro admitiu à imprensa que sua esposa, Rosangela, teve sim sociedade com o escritório de Carlos Zucolotto, seu "amigo pessoal". Mas reforçou que a parceria se deu "sem comunhão de trabalho ou de honorários", numa tentativa de preservar a mulher das denúncias que agora caem sobre os ombros de Zucolotto. 

Mas a relação de Rosangela com o escritório de Zucolotto ainda não está muito clara. Principalmente porque, de acordo com uma reportagem do Conjur, há dois anos, Moro deu outra versão sobre essa parceria: ele disse que sua esposa tinha sociedade com Zucolotto visando "apenas a partilha de honorários", o que não significa, contudo, que eles atuavam nos mesmos processos.

A fala contraditória de Moro está registrada em uma representação contra dois blogueiros que teriam publicado notícias falsas sobre as atividades de Rosangela no escritório de Zucolotto.

Em 2015, surgiram informações dando conta de que a empresa de Zucolotto advogava para empresas como a Helix e a Ingrax. O Jornal i9, um dos processados por Moro, teria associado a Ingrax à Shell e levantado conflito de interesse na atuação da Lava Jato contra a Petrobras.

"Na representação, o juiz garante que sua mulher nunca advogou para essa multinacional, e que a participação dela no escritório Zucolotto Advogados Associados visa apenas a partilha de honorários, não assegurando que ela tenha trabalhado diretamente para todos os clientes da banca", escreveu o Conjur. (Leia a íntegra aqui).

Rosangela só teria deixado a sociedade em meados de 2016.

Outra informação um tanto quanto inconsistente que consta na nota do juiz à imprensa, em defesa do amigo pessoal, é a de que Zucolotto atua exclusivamente na área trabalhista. O escritório Zucolotto Sociedade e Advogados, porém, afirma em seu site oficial que faz "parcerias" para garantir atendimento aos clientes dentro da área criminal do direito.

Mesmo que Zucolotto não tenha atuação na Lava Jato como criminalista, a denúncia de Rodrigo Tacla Duran, um dos réus na operação, afirma justamente que o advogado pediu para não ficar "na linha de frente" da negociação com os procuradores de Curitiba.

Com seus "contatos", disse Duran, Zucolotto ofereceu fazer as tratativas nos "bastidores" e, no final, teria pedido para receber um terço dos honorários "por fora", sugerindo que repassaria os valores às pessoas que ajudaram no acordo de delação.

O deputado Wadih Damous defendeu, nesta terça (29), que o caso seja investigado.


Zucolotto disse à Folha, responsável pela divulgação da denúncia de Duran, que as informações são falsas e que o pretenso delator tem interesse em escapar da Lava Jato de Curitiba, pois lá é acusado de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.



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PITACO DO ContrapontoPIG

O "mocinho" do filme da Lava Jato vai virar vilão. 

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Nº 22.185 - "Lava Jato e golpe destruíram a imagem internacional do Brasil"

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29/08/2017

Lava Jato e golpe destruíram a imagem internacional do Brasil


Do Cafezinho - 29/08/2017 Escrito por Miguel do Rosário, Postado em Redação




Miguel do Rosário


Os gráficos,  retirados do blog do Brasilianismo, do jornalista Daniel Buarque, mostram a degradação brutal da imagem do Brasil a partir do momento em que a direita começou a mostrar os dentes, em meados de 2013.

A situação se deteriorou de maneira mais grave com o início da Lava Jato, quando setores do judiciário e da mídia entenderam que poderiam manipular os corruptos do congresso, Eduardo Cunha à frente, para produzir uma recessão econômica terrível e uma crise política insolúvel, de maneira a derrubar o governo.

O golpe, por fim, fez as menções negativas ao Brasil explodirem.

Desde o impeachment, as menções negativas ao Brasil estabilizaram-se acima de 80%.

A imagem positiva do Brasil, um ativo essencial de soft power, e que se converte em riqueza, pois agrega valor aos serviços e produtos do país, se manteve extremamente alta durante os anos em que o PT governou.

Infelizmente, a nossa elite predadora, usando seus instrumentos no judiciário e na mídia, preferiu destruir ao Brasil a permitir que a classe trabalhadora organizada continuasse ocupando espaços de poder.

A percepção negativa sobre o Brasil é universal: vai desde a imprensa americana até o Japan Times Online.

No Toronto Star, do Canadá, as menções negativas correspondem a 94% das notícias sobre o Brasil.

Esse é o preço do golpe.

Ficamos menores, mais injustos e mais feios para nós mesmo e para o mundo.




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Nº 22.184 - "Mesmo cortando tudo, Temer produz outro rombo recorde."

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29/08/2017

Mesmo cortando tudo, Temer produz outro rombo recorde.



Do Tijolaço · 29/08/2017



restesjul17



POR FERNANDO BRITO


Como já se sabia  há alguns dias, o resultado do Tesouro Nacional bateu novo recorde negativo em julho: R$ 20,152 bilhões, o pior resultado para o mês na história. Na história.

Em 12 meses, mesmo descontando o pagamento antecipado de precatórios (que era feito em dezembro, normalmente), o rombo é de R$ 165,6 bilhões.

Isso, com os R$ 25 bilhões da repatriação de dinheiro que estava no exterior, feita em outubro passado.

A conta que deve ser feita, sem esta receita que não se repetiu – nem se repetirá – é a de um déficit de R$ 190 bilhões.

Para chegar aos R$ 159 bilhões da nova e ampliada “meta de rombo”, considerando que receita e despesa caminhem alinhadas às do ano passado (e apesar da contração e adiamento de despesas, pela falta de resposta da arrecadação os déficits mensais seguem caindo), é preciso, portanto, arranjar mais de R$ 30 bilhões em receitas extraordinárias.

Possível é, se venda das usinas da Cemig, os leilões de petróleo e o que sobrar do Refis depois de passar pela Câmara e tudo o mais der “absolutamente certo”.

Mas, do lado da despesa, “dar tudo certo” tem sido adiar pagamentos (inclusive  de pessoal)  e cortar de forma insana as despesas de custeio. O valor gasto do ano passado, de janeiro a julho, foi de R$ 90,5 bilhões e baixou este ano para R$ 71,8 bi, uma queda superior a 20%.


A máquina federal já está começando a parar e vai priorar.

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Nº 22.183 - "O jogo de cena da Lava Jato com José Serra, por Luis Nassif"

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29/08/2017


O jogo de cena da Lava Jato com José Serra, por Luis Nassif


O jogo de cena da Lava Jato com José Serra, por Luis Nassif


Jornal GGN - TER, 29/08/2017 - 09:24 ATUALIZADO EM 29/08/2017 - 12:28




Luis Nassif

Muitos se surpreenderam com o fato do algoritmo do STF (Supremo Tribunal Federal) ter sorteado o processo do senador José Serra (no caso da delação da JBS) para a Ministra Rosa Weber, e não para os indefectíveis Gilmar Mendes ou Alexandre de Moraes.

Teria o algoritmo falhado miseravelmente em hora tão delicada?

Não. O algoritmo continua bem azeitado. E a maior prova é o fato de Serra ter emergido das sombras onde se oculta sempre que o medo bate, e voltado a falar, querendo pegar carona na bandeira do parlamentarismo.

No período de maior pressão, chegou a circular até o boato de que Serra estaria sendo vítima de doença terminal, tal o nível de abatimento do valente ao pressentir a viola em cacos. Uma das características da personalidade de Serra é sempre se esconder quando exposto a qualquer tipo de pressão, política ou penal.

O caso JBS não deve ter contrapartidas de Serra. Ou seja, foi uma contribuição de campanha, parte para a campanha, parte provavelmente embolsada, já que não declarada, mas que, em todo caso, não implicou em uma contrapartida de Serra. Mesmo porque a JBS produz salsicha, não obras viárias. Por isso mesmo, tem tudo para entrar na vala comum do caixa 2 sem identificação de propina.

O processo que inquieta Serra é o motivado pelas delações da Odebrecht. Lá, há propina na veia, o percentual do dinheiro gasto nas obras do Rodoanel e do Metrô de São Paulo, os encontros com Marcelo Odebrecht no escritório de Verônica e um conjunto de indícios que permitiria ao Procurador Geral da República solicitar a quebra do sigilo de Verônica.

O algoritmo entregou esse inquérito para Gilmar Mendes.

Terá o mesmo destino dos inquéritos contra Aécio Neves, que só não se safou devido ao ponto fora da curva da delação da JBS acompanhado de gravações de conversas com ele, Aécio.

Aliás, se prosperar a delação de Antônio Pallocci, sobre a suposta propina paga ao ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha, e a operação Castelo de Areias vier a ser recuperada, encontrarão indícios robustos do pagamento de R$ 5 milhões a autoridades do governo de São Paulo, para abafar o episódio da cratera do Metrô. As negociações permitiram às empreiteiras indicar funcionários-laranjas como responsáveis, em vez dos próprios presidentes. Segundo advogados que acompanharam de perto as negociações, o total foi R$ 15 milhões, irmamente divididos entre as três empreiteiras.

De qualquer forma, o jogo de cena com senadores do PSDB não convencerá ninguém, enquanto se poupar dois personagens-chaves: Dimas Toledo, no caso Furnas, e Paulo Preto, no caso Dersa. Ou enquanto se mantiver incólume o fundo de investimento de Verônica Serra.


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Nº 22.182 - " WADIH DAMOUS: FATOS SOBRE MORO 'PÕEM SOB SUSPEITA TODA A LAVA JATO' "


29/08/2017


WADIH DAMOUS: FATOS SOBRE MORO “PÕEM SOB SUSPEITA TODA A LAVA JATO”


Brasil 247 - 29 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 12:51

Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil | Reprodução
Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil | Reprodução

Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) cobra, em nota, investigação do Ministério Público - "não o do Paraná, por óbvio" - e do Congresso Nacional sobre fatos envolvendo o nome do juiz Sergio Moro divulgados no fim de semana na imprensa; o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, investigado na Lava Jato, acusa o advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo de Moro, de vender favores na operação, como a redução de penas e multas; "Causa profunda estranheza que o juiz Sérgio Moro assuma a defesa enfática de Zucolotto. Causa espécie que o juiz tenha entrado em contato direto com o amigo para enviar uma resposta à Folha de São Paulo", comenta o parlamentar



247 - O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) publicou uma nota em que cobra investigação do Ministério Público - "não o do Paraná, por óbvio" - e do Congresso Nacional sobre fatos envolvendo o nome do juiz Sergio Moro divulgados no fim de semana na imprensa.

Segundo informou a jornalista Mônica Bergamo, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, investigado na Lava Jato, acusa o advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo de Moro, de vender favores na Operação, como a redução de penas e multas.

"Causa profunda estranheza que o juiz Sérgio Moro assuma a defesa enfática de Zucolotto. Causa espécie que o juiz tenha entrado em contato direto com o amigo para enviar uma resposta à Folha de São Paulo", comenta o deputado, que diz ainda que os fatos "põem sob suspeita toda a operação Lava jato".

Leia a íntegra da nota:

Os fatos relatados por Duran são de extrema gravidade

1- Pelo relato, resta incontestável que Moro e Zucolotto são compadres e amigos íntimos e que Zucolotto é ex-sócio da Rosangela Moro (muito estranho ela ter saído do escritório em 2016 quando começaram as primeiras denúncias);

2- De acordo, ainda, com o relato, Zucolotto praticou crimes de tráfico de influência, tráfico internacional de influência, fraude processual e obstrução à Justiça. Se verdadeiros os fatos, Moro e os procuradores seriam cúmplices e por isso precisam ser investigados;

3- Causa profunda estranheza que o juiz Sérgio Moro assuma a defesa enfática de Zucolotto. Causa espécie que o juiz tenha entrado em contato direto com o amigo para enviar uma resposta à Folha de São Paulo.

4- Os procuradores não deram qualquer explicação até o momento;

5- Duran, na verdade, é um doleiro. Por que teria relações com o Zucolotto? Moro diz que ele foi contratado para tirar cópia de um processo. Soa estranho dizer que um doleiro contrata alguém em Curitiba para tirar cópia de processo

6- Moro rejeitou a denúncia que o MPF apresentou contra o Duran;

7- Lula foi condenado por Moro com base na palavra de um criminoso e delator informal - que sequer prestou o compromisso de dizer a verdade.

Em síntese, Moro e os procuradores confinaram diversos acusados na cadeia. Caso se lhes aplique o método que eles mesmos criaram de acusar e julgar, deveriam ser presos imediatamente. Entendo que o Ministério Público, não o do Paraná, por óbvio, e o Congresso Nacional devem investigar esses fatos. Eles põem sob suspeita toda a operação Lava jato.


Wadih Damous - deputado federal e ex-presidente da OAB 

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Nº 22.181 - "MEIRELLES FRACASSA E CRIA O MAIOR ROMBO DA HISTÓRIA"


29/08/2017

MEIRELLES FRACASSA E CRIA O MAIOR ROMBO DA HISTÓRIA


Brasil 247 -  29 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 15:14


A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou nesta terça-feira, 29, que o governo de Michel Temer apresentou um déficit primário nas contas de R$ 20,15 bilhões somente no mês de julho deste ano; é o maior rombo nas contas públicas em um mês desde 1997, início da série histórica; no acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as contas do governo registram um déficit fiscal de R$ 76,27 bilhões - no que também foi o pior resultado para este período em 21 anos; números comprovam que, ao invés de recuperar a economia, a política de Henrique Meirelles está aprofundando depressão econômica do País, enquanto Temer sugere vender empresas e ativos públicos como saída



247 - A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou nesta terça-feira, 29, que o governo de Michel Temer apresentou um déficit primário nas contas de R$ 20,15 bilhões somente no mês de julho deste ano. É o maior rombo nas contas públicas em um mês desde 1997, início da série histórica.

No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as contas do governo registram um déficit fiscal de R$ 76,27 bilhões - no que também foi o pior resultado para este período em 21 anos.

De acordo com o Tesouro Nacional, as receitas totais recuaram 1,3% em termos reais (após o abatimento da inflação) de janeiro a julho deste ano, para R$ 773 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas recuaram 0,2% na comparação com os sete primeiros meses do ano passado, para R$ 713,55 bilhões.

Os dados oficiais mostram que o governo também diminuiu fortemente o pagamento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, para R$ 12,6 bilhões, de janeiro a julho deste ano. No mesmo período de 2016, os gastos esses investimentos somaram R$ 22,24 bilhões. A queda foi de 45,8%.

Números comprovam que, ao invés de recuperar a economia, a política de Henrique Meirelles está aprofundando depressão econômica do País, enquanto Temer sugere vender empresas e ativos públicos como saída.

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Nº 22.180 - "Golpe entrega o país de mão beijada!"

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29/08/2017


Golpe entrega o país de mão beijada!


Presidente da CUT anuncia novos dias de mobilização 


Conversa Afiada - publicado 29/08/2017


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Da Rede Brasil Atual:

'Preço do golpe é entregar o país de mão beijada para os estrangeiros'


“Tivemos a ousadia de apontar para uma nova ordem mundial, de formar o bloco dos BRICS, de dizer que poderíamos ter outra moeda de lastro que não fosse o dólar. Tivemos a ousadia de investir em tecnologia nacional e, por isso, tivemos o golpe no Brasil”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante mesa de discussão sobre a conjuntura nacional, parte do 15º Congresso Extraordinário da CUT (...) Além do anfitrião Vagner, participaram da mesa o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos; o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, e a secretária de Relações Internacionais do PT, Mônica Valente.

(...) Para Vagner, o Brasil passa por um momento de “ataque à soberania”, e os movimentos sociais e sindicais têm no horizonte a necessidade de lutar contra essa situação, (...) disse, ao avaliar que “o preço do golpe não é só impedir o crescimento da classe trabalhadora, mas entregar o país de mão beijada para os estrangeiros”.

(...) O presidente da CUT anunciou ainda as próximas ações propostas para o movimento sindical e os movimentos sociais: no dia 3 de setembro, dia do aniversário da Petrobras, um dia de luta em defesa da estatal; em 14 de setembro é dia nacional de luta em defesa dos direitos e contra a reforma da previdência; e em 11 de novembro, data em que entra em vigor a nova lei Trabalhista, a CUT e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo estarão novamente nas ruas para protestar contra essa lei que anula direitos da CLT. (...)
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Nº 22.179 - "Ação que correu em segredo de justiça mostra que Zucolotto não é apenas amigo de Moro. Por Joaquim de Carvalho"



29/08/2017


Ação que correu em segredo de justiça mostra que Zucolotto não é apenas amigo de Moro. Por Joaquim de Carvalho 


Diário do Centro do Mundo 29/08/2017




Zucolotto, Moro e a ficha do réu que denunciou o amigo do juiz: não há provas e, também por isso, a reação de Moro é muito estranha
por Joaquim Carvalho.

A coluna Mônica Bergamo desta terça-feira informa que o advogado amigo de Sérgio Moro Carlos Zucolotto Júnior renunciou à defesa que fazia do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava Jato, em um processo trabalhista, hoje no Superior Tribunal de Justiça.
Segundo a jornalista, a renúncia aconteceu um dia depois do advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou na Odebrecht, dizer que negociou com Zucolotto condições favoráveis em delação premiada em troca de pagamento “por fora”. Segundo Duran, Zucolotto disse que tinha contatos com procuradores da Lava Jato.
A coluna de Mônica Bergamo registra que Carlos Fernando afirma que não tem relação com o advogado Zucolotto e que seu advogado seria Vicente Paula Santos.
Na ação à qual Zucolotto renunciou, o procurador Carlos Fernando reclama o pagamento por 101 diárias que recebeu por deslocamentos a trabalho do Ministério Público Federal, em 2005. O valor da causa seria 26 mil reais, em valores não atualizados.
O homem que acusa Zucolotto de negociar o acordo favorável com a Lava Jato foi preso na Espanha, por ordem do juiz Sérgio Moro, em novembro do ano passado, acusado de lavar dinheiro para a Odebrecht, onde trabalhava.
Depois de passar 72 dias na prisão, a justiça espanhola julgou o pedido de extradição feito pelo Brasil, negou sua transferência — Duran é filho e neto de espanhóis –, e ele foi solto.
Na Espanha, entrevistado pelos jornalistas José María Irujo e Joaquín Gil, do El País, contou como intermediava propinas a políticos e empresários do Brasil e outros países da América do Sul, América Central e México.
Na entrevista, foi apresentado como colaborador do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da Procuradoria Anticorrupção Espanhola. Aos jornalistas do El País, ele disse que não fugiu do Brasil:
Não fugi do Brasil. Cheguei a Madri para participar da inspeção do Ministério da Fazenda nas minhas duas empresas espanholas. Depois da explosão do caso Odebrecht, as autoridades brasileiras e a construtora tentaram me pressionar para ser parte do acordo, um documento que assinaram 78 diretores da empresa e que significou reconhecer crimes em troca de uma redução da sentença e uma multa. No meu caso: seis meses de prisão domiciliar com tornozeleira, serviços comunitários e uma multa de até 44 milhões de reais. Odebrecht se ofereceu para me pagar 15 anos de folha de pagamento, se eu aceitasse o acordo. Neguei por uma questão de princípios. Enquanto falava com o Departamento de Justiça em Washington, o Brasil exigiu minha prisão em julho e setembro de 2016. Os EUA, no entanto, não me prenderam. Não quero trair ninguém.
Na entrevista, ele não fala de Zucolotto, o advogado que Moro admite ser seu amigo, trata apenas de questões da corrupção da Odebrecht em geral.
A declaração que ele fez das negociações com procuradores da Força Tarefa foi revelada por Mônica Bergamo, em sua coluna de domingo na Folha de S. Paulo, e a reação do juiz foi rápida e, sob certo aspecto, desproporcional.
No manhã de domingo, a assessoria de imprensa da Justiça Federal em Curitiba divulgou a nota oficial do juiz, em que ele é duro com Duran e com a jornalista.
“Lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria”, escreveu.
A reação de Moro é ainda mais estranha quando se observa que ele não foi acusado pelo advogado Duran. Parece ter tomado as dores dos procuradores.
“Nenhum dos membros do Ministério Público Federal da Força Tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato”, afirmou.
Como ele pode garantir que não ocorreu qualquer contato?
Moro apresenta Zucolotto, o advogado acusado de intermediar a delação favorável, como amigo e também o defende incondicionalmente:
“O advogado Carlos Zucoloto (sic) Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me (sic)”, afirmou.
Por que Moro se considera atingido se Duran não mencionou seu nome?
A história se torna ainda mais estranha quando se observa que Zucolotto Júnior não foi apenas amigo do juiz.
Em uma ação que correu no Tribunal Regional da 4a. Região, em Porto Alegre, o nome dele aparece junto com o de Rosângela Maria Wolff Quadros Moro, esposa do juiz, e do também advogado Paulo Fernando Souza, num pedido de exceção da verdade formulada pela defesa do advogado Roberto Bertholdo.


Zucolotto e Rosângela de Moro, advogados numa causa em que Moro tinha interesse.

O caso tramitou sob segredo de justiça e teve uma condenação, em primeira instância, de Roberto Bertholdo, acusado de fazer interceptação telefônica ilegal no gabinete de Sérgio Moro.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, o grampo tinha o objetivo de obter informações privilegiadas para Bertholdo negociar com eventuais interessados nos processos que tramitavam sob jurisdição de Moro.
É um rolo que terminou com a acusação de calúnia, injúria e difamação apresentada pelo Ministério Público Federal contra Bertholdo.
Estranhíssimo é que o procurador Carlos Fernando de Souza Lima atuou nesse processo, no papel de acusador. Eu procurei o advogado Bertholdo e ele disse que não poderia falar, devido ao sigilo decretado nos autos à época.


O procurador Carlos Fernando e a camiseta da República de Curitiba: ficou um pouquinho desbotada


Joaquim de CarvalhoJornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquimgilfilho@gmail.com

Nº 22.178 - "O sertão virou um mar de gente que só quer existir"

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28/08/2017

O sertão virou um mar de gente que só quer existir


Do Tijolaço · 28/08/2017


cico


POR FERNANDO BRITO


A um velho brizolista é, talvez, mais fácil entender  o que se passa em relação a Lula que a muitos
petistas.

Estamos acostumados ao que eu chamava de “cenas de brizolismo explicito”, como temos agora as de “lulismo explícito”

Damos de ombros à crítica de que isso é populismo, porque sabemos contra o que este nome é usado.

Como não somos regidos pelo “o que sai no jornal”.

Porque o jornal  é “deles”.

Sim, digam que somos simplórios, que temos um “nós” e “eles”.

Não sai na imprensa, claro, ou sai torcido, explorando migalhas: um contratempo aqui, a presença de estruturas públicas presentes ali  – ter proteção policial em jogo de futebol ou show  de música é legítimo, não é? – mas os videos e as imagens não mentem.

A caravana de Lula pelo Nordeste ganha ares de procissão.

A luzes dos “flashes” dos celulares ganham cores de velas acesas  de esperança.

Outras luzes, as de alarme, acenderam-se nos salões.

Onde não creem na profecia de Gláuber Rocha: “mais fortes são os poderes do povo”

O “vale-tudo” vai atingir proporções inimagináveis. Ou melhor, imagináveis para quem viu coisas como aquelas do “O Fim do Brasil” do grupo que patrocina aquele site de extrema direita do qual não se pronuncia o nome aqui.

Por isso a um velho brizolista é mais fácil entender.

Porque aprendeu que não são virtudes vagas que estão na balança, mas o próprio reconhecer-se do povo.

Por isso as elites – poucos – e os elitistas – muitos – não entendem que não é a um herói que abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam em seus braços.

Abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam a si mesmos, tomados pela sensação – muito mais do que pela compreensão racional – de que existem, de que não têm mais que viver escondidos na floresta ou no sertão, como bichos.

Não são bichos, são gente, como eu ou você.

Que quer ser tão importante como qualquer um, até mesmo um pouco menos, talvez, por enquanto.

Mas  que quer existir, como descobriu que existia.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Nº 22.177 - "E a caravana passa… Agora em Campina Grande (PB)"


27/08/2017


E a caravana passa… Agora em Campina Grande (PB)


Do Tijolaço · 27/08/2017



campinagrande

Fernando Brito

Não adiantou a cerca para Lula passar até o palanque do ato Água para a Democracia, em Campina Grande. É agarrão, aperto de mão, beijo, foto que não acaba mais.
O “retratinho” da democracia, que a elite não sabe enxergar.
Assista, ao vivo:
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Nº 22.176 - "Lava Jato: quando o bolso fala mais alto que a ética!, por Marcelo Auler"


28/08/2017


Lava Jato: quando o bolso fala mais alto que a ética!, por Marcelo Auler


Jornal GGN - SEG, 28/08/2017 - 15:49

Carlos Fernando Santos Lima: quando o bolso fala mais alto. Foto Reprodução
Carlos Fernando Santos Lima: quando o bolso fala mais alto. Foto Reprodução


do Blog de Marcelo Auler
por Marcelo Auler
A Operação Lava Jato trouxe a público um time de procuradores da República que se intitularam e passaram a ser vistos como guardiães da moralidade e da defesa dos cofres públicos.
Aos poucos, porém, se constata que como todos os seres humanos, e em atitude bem típica do brasileiro à “La Lei do Gérson” – “é preciso tirar vantagem em tudo, certo?” – os ditos guardiães também escorregam na ética, ainda que não na ilegalidade. É o que revela, indiretamente, a reportagem deste domingo (27/08) de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo: Advogado acusa amigo de Moro de intervir em acordo.
A matéria divulga denúncias de um ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, contra o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Júnior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sérgio Moro. Trata-se de uma história ainda muito mal esclarecida, apesar de da nota oficial divulgada por Moro. Duran promete novas e fortes moções pois, segundo disse, possui arquivos de conversas guardados. Mas há uma revelação interessante sobre o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos ditos guardiães da moralidade, da chamada República de Curitiba.
Ele acionou judicialmente a União (processo 020682-77.2006.4.03.6100, na 21ª Vara Cível Federal de São Paulo) em busca de ganhos extras no valor de R$ 26.678,14, a título de complementação de diárias de viagem. Trata-se – que fique claro – de um direito dele, discutir o que achava merecer. Que, de resto, lhe foi negado em duas instâncias judiciais – na 21ª Vara Cível Federal de São Paulo e no Tribunal Federal Regional da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul). Insatisfeito com as decisões, insiste no pedido junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) – REsp nº 1583532 / SP.
Independentemente da discussão jurídica há, aparentemente, uma questão ética. Que parte de quem hoje surge como um dos bastiões da ética e da moralidade entes políticos e agentes públicos, em especial nas relações com os combalidos cofres, no caso, da União.
Curioso é que a discussão judicial protagonizada por ele se iniciou em 20 de setembro de 2006, muito embora seu pedido se refira ao pagamento de 101 diárias de mais de um ano antes (10 de janeiro a 8 de julho de 2005). Ou seja, no primeiro semestre daquele ano, dos 130 dias úteis entre 10 de janeiro e 8 de julho, o procurador passou 101 dias viajando. Como de direito, recebeu para as diárias despesas de acomodação e alimentação e locomoção no local de destino – as passagens correm por fora.
Um ano depois da viagem feita e, consequentemente, despesas pagas e acertadas, resolveu pedir mais. O que ele reivindica, sem contar juros e correção monetária referentes aos últimos 12 anos, ainda equivale a mais (R$ 75,77) do que o seu vencimento bruto atual (R$22.224,64) somado ao auxílio moradia (R$ 4.377,73).
Em geral, a diária de um procurador da República corresponde a 1/30 do seu subsídio. Ou seja, no caso, ele no primeiro semestre de 2005 recebeu a título de indenização pelos gastos em viagem mais de três salários extras (três salários e onze dias). O cálculo pelo subsídio bruto de julho passado (R$ 30.471,11) corresponderia a R$ 102.586,00.


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PITACO DO ContrapontoPIG


Sobre  Carlos Fernando Santos Lima e seu passado nada recomendável leia:

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-passado-obscuro-do-procurador-carlos-fernando-dos-santos-lima-por-carlos-fernandes/
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