28/09/2011
US$ 10 trilhões torrados nas bolsa
Por Altamiro Borges
Que o capitalismo é um sistema destrutivo, vários fatos marcantes da história já confirmaram – com recessões, guerras, miséria e desemprego. Mas na sua atual fase, sob o domínio do capital financeiro, a situação é ainda mais chocante. Somente nos últimos quatro meses, em decorrência do repique da crise mundial, cerca US$ 10 trilhões foram torrados nas bolsas de valores.
A informação foi dada hoje pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com base em pesquisas internacionais. Para ele, essa monumental “perda de riqueza tem efeito negativo e perverso sobre o comportamento dos agentes econômicos”. Em outras palavras, isto significa mais recessão, quebradeira de empresas, demissões, cortes de direitos e redução do poder aquisitivo.
A gritaria do capital financeiro
“Há uma redução drástica das percepções de crescimento da economia. Uma revisão significativa”, afirma, em tom alarmista, o presidente do BC. Diante das perspectivas sombrias para os próximos anos, Tombini realça a importância do papel do Estado e justifica a recente decisão do Banco Central de cortar a taxa básica de juros, a Selic, visando aquecer o mercado interno.
A entrevista de Tombini tem endereço certo: os agiotas financeiros e seus capachos na mídia rentista. Apesar dos sinais visíveis de agravamento da crise mundial, a oligarquia não larga o osso. Quer manter seus altos lucros e dane-se a sociedade. Primeiro, ela bombardeou a queda dos juros. Agora, ela exige a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da pressão do “deus-mercado”, alguns porta-vozes do governo Dilma já dão sinais de que vão ceder novamente. O jogo é pesado, a guerra é titânica. A ditadura do capital financeiro faz chantagem e a mídia rentista bate bumbo!
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Por Altamiro Borges
Que o capitalismo é um sistema destrutivo, vários fatos marcantes da história já confirmaram – com recessões, guerras, miséria e desemprego. Mas na sua atual fase, sob o domínio do capital financeiro, a situação é ainda mais chocante. Somente nos últimos quatro meses, em decorrência do repique da crise mundial, cerca US$ 10 trilhões foram torrados nas bolsas de valores.A informação foi dada hoje pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com base em pesquisas internacionais. Para ele, essa monumental “perda de riqueza tem efeito negativo e perverso sobre o comportamento dos agentes econômicos”. Em outras palavras, isto significa mais recessão, quebradeira de empresas, demissões, cortes de direitos e redução do poder aquisitivo.
A gritaria do capital financeiro
“Há uma redução drástica das percepções de crescimento da economia. Uma revisão significativa”, afirma, em tom alarmista, o presidente do BC. Diante das perspectivas sombrias para os próximos anos, Tombini realça a importância do papel do Estado e justifica a recente decisão do Banco Central de cortar a taxa básica de juros, a Selic, visando aquecer o mercado interno.
A entrevista de Tombini tem endereço certo: os agiotas financeiros e seus capachos na mídia rentista. Apesar dos sinais visíveis de agravamento da crise mundial, a oligarquia não larga o osso. Quer manter seus altos lucros e dane-se a sociedade. Primeiro, ela bombardeou a queda dos juros. Agora, ela exige a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da pressão do “deus-mercado”, alguns porta-vozes do governo Dilma já dão sinais de que vão ceder novamente. O jogo é pesado, a guerra é titânica. A ditadura do capital financeiro faz chantagem e a mídia rentista bate bumbo!
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