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02/09/2013
Formados em Cuba lideram no Revalida
Amigos do Presidente - segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Dos 77 aprovados em 2012, 15 vieram da Escola Latino-Americana, cujo currículo é criticado por médicos brasileiros
Médicos formados em Cuba foram os mais aprovados no Exame Nacional de 
Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) em 2011 e 2012. Dos 65 que 
conseguiram revalidar o diploma em 2011, 13 estudaram na Escola 
Latino-Americana de Cuba (Elam), assim como 15 dos 77 aprovados em 2012.
 Os dados são do Ministério da Educação (MEC) e foram obtidos via Lei de
 Acesso à Informação.
A escola oferece curso de Medicina para estudantes de 113 
países, incluindo brasileiros saídos de movimentos populares. A 
instituição, porém, recebe críticas de especialistas e conselhos de 
Medicina brasileiros, pois seus profissionais têm de fazer um 
complemento nos estudos para atuar no sistema de saúde cubano.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo 
(Simesp), Cid Célio Jayme Carvalhaes, os médicos aprovados no Revalida 
têm o conhecimento necessário para exercer a profissão no Brasil, apesar
 das críticas à escola. “Sabemos que, por determinação do governo 
cubano, os alunos da Elam não podem atuar em Cuba sem o complemento 
(residência). Mas, se foram aprovados no Revalida, têm o mínimo exigido 
para atuar no Brasil. Eles passaram, tiveram mérito”, disse.
Quem estudou na Elam e teve seu título aprovado no Brasil diz
 que não há diferença na prática médica dos dois países. “Mas a gente vê
 que os formados em Cuba têm um enfoque mais humanitário. Na faculdade, 
por exemplo, tive uma disciplina específica de Medicina Familiar e 
Comunitária e atendi os pacientes onde eles precisavam”, afirma a médica
 paulistana Denise Assumpção do Nascimento, de 32 anos.
Ela se formou na Elam em 2003, fez especialização em Medicina
 Comunitária na Venezuela e teve seu título revalidado no Brasil em 
2011. Hoje, cursa Medicina do Trabalho no Hospital das Clínicas, da 
Universidade de São Paulo (USP).
Nessas duas edições do exame, os médicos formados na Bolívia 
foram os que mais se inscreveram. Em 2011, dos 677 inscritos, 304 haviam
 se formado naquele país. Em 2012, eles foram 411 dos 884. Porém, o 
porcentual de aprovação foi um dos menores, de 4,61% e 3,65%, 
respectivamente. Com informações do O Estado de S. Paulo - Siga nosso blog no Facebook
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Pessoal,
ResponderExcluirVocês repararam que enquanto a discussão rola solta, o Alckmin -- que é médico e Governador de São Paulo -- fica quietinho?
Não deveria. Afinal, o Estado de São Paulo também vai ser beneficiado pelo programa Mais Médicos. Muitos prefeitos esperam ansiosamente por estes profissionais.
Se o Alckmin é contra, que deixe isso bem claro -- e explique seu posicionamento para milhões de eleitores:
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