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02/06/2014
Povo ensina coxinhas a protestar sem violência
Do Cafezinho - 02/06/2014 – 9:43
por Miguel do Rosário
Hoje tem uma longa matéria no Valor, ocupando quase uma página inteira, refletindo como as mobilizações de rua evoluíram de junho do ano passado até hoje.A classe média saiu das ruas, entraram sem-teto e trabalhadores.
A diferença maior? O povo pobre e trabalhador faz protestos bem mais organizados, com foco, tem lideranças que dialogam com as autoridades, e não promovem quebra-quebra.
Houve, de fato, uma crise na representação sindical, o que tem seu lado saudável, de dar um susto na pelegagem e forçar as diretorias a abandonarem a zona de conforto. Não adianta ser amigo do patrão. Tem que ficar ao lado da classe trabalhadora e entender suas demandas.
Claro que essa crise nos sindicatos tem um lado negativo, de levar ao extremo oposto da pelegagem, à influência de um radicalismo vazio, com ascensão de lideranças oportunistas e demagógicas.
Mas o tempo, sábio como só ele, encarrega-se de botar as coisas nos eixos. Aos poucos, o bom senso – um dom que o destino disseminou democraticamente para todos, conforme ensinava Descartes – prevalecerá.
O mais importante é que houve um processo de retomada das ruas por parte do povo.
Os coxinhas manipulados e manipuladores, reacionários e truculentos, deram lugar a trabalhadores e sem-teto. Esses não depredam patrimônio público e seu objetivo não é invadir a Câmara dos Vereadores para tirar a roupa lá dentro. Eles querem políticas públicas concretas, pontuais, que melhorem suas condições.
Ás vezes, suas manifestações cometem alguns excessos, como paralisar vias de importância vital numa cidade, impondo sofrimento a outros trabalhadores, mas não se pode, nem de longe, comparar ao clima barra pesado de violência pura que caracterizava algumas manifestações difusas, nas quais havia predomínio de classe média e coxinhas histéricos.
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Povo ensina coxinhas a protestar sem violência
Enviado por Miguel do Rosário
on 02/06/2014 – 9:43 am
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Hoje tem uma longa matéria no Valor, ocupando quase uma página inteira, refletindo como as mobilizações de rua evoluíram de junho do ano passado até hoje.
A classe média saiu das ruas, entraram sem-teto e trabalhadores.
A diferença maior? O povo pobre e trabalhador faz protestos bem mais organizados, com foco, tem lideranças que dialogam com as autoridades, e não promovem quebra-quebra.
Houve, de fato, uma crise na representação sindical, o que tem seu lado saudável, de dar um susto na pelegagem e forçar as diretorias a abandonarem a zona de conforto. Não adianta ser amigo do patrão. Tem que ficar ao lado da classe trabalhadora e entender suas demandas.
Claro que essa crise nos sindicatos tem um lado negativo, de levar ao extremo oposto da pelegagem, à influência de um radicalismo vazio, com ascensão de lideranças oportunistas e demagógicas.
Mas o tempo, sábio como só ele, encarrega-se de botar as coisas nos eixos. Aos poucos, o bom senso – um dom que o destino disseminou democraticamente para todos, conforme ensinava Descartes – prevalecerá.
O mais importante é que houve um processo de retomada das ruas por parte do povo.
Os coxinhas manipulados e manipuladores, reacionários e truculentos, deram lugar a trabalhadores e sem-teto. Esses não depredam patrimônio público e seu objetivo não é invadir a Câmara dos Vereadores para tirar a roupa lá dentro. Eles querem políticas públicas concretas, pontuais, que melhorem suas condições.
Ás vezes, suas manifestações cometem alguns excessos, como paralisar vias de importância vital numa cidade, impondo sofrimento a outros trabalhadores, mas não se pode, nem de longe, comparar ao clima barra pesado de violência pura que caracterizava algumas manifestações difusas, nas quais havia predomínio de classe média e coxinhas histéricos.

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A diferença maior? O povo pobre e trabalhador faz protestos bem mais organizados, com foco, tem lideranças que dialogam com as autoridades, e não promovem quebra-quebra.
Houve, de fato, uma crise na representação sindical, o que tem seu lado saudável, de dar um susto na pelegagem e forçar as diretorias a abandonarem a zona de conforto. Não adianta ser amigo do patrão. Tem que ficar ao lado da classe trabalhadora e entender suas demandas.
Claro que essa crise nos sindicatos tem um lado negativo, de levar ao extremo oposto da pelegagem, à influência de um radicalismo vazio, com ascensão de lideranças oportunistas e demagógicas.
Mas o tempo, sábio como só ele, encarrega-se de botar as coisas nos eixos. Aos poucos, o bom senso – um dom que o destino disseminou democraticamente para todos, conforme ensinava Descartes – prevalecerá.
O mais importante é que houve um processo de retomada das ruas por parte do povo.
Os coxinhas manipulados e manipuladores, reacionários e truculentos, deram lugar a trabalhadores e sem-teto. Esses não depredam patrimônio público e seu objetivo não é invadir a Câmara dos Vereadores para tirar a roupa lá dentro. Eles querem políticas públicas concretas, pontuais, que melhorem suas condições.
Ás vezes, suas manifestações cometem alguns excessos, como paralisar vias de importância vital numa cidade, impondo sofrimento a outros trabalhadores, mas não se pode, nem de longe, comparar ao clima barra pesado de violência pura que caracterizava algumas manifestações difusas, nas quais havia predomínio de classe média e coxinhas histéricos.
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