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22/11/2014
STF: Barroso e Fux podem
desmoralizar Lava Jato
O Supremo tem a responsabilidade de demonstrar que vai revirar todas as pedras. Todas !
Conversa Afiada - 22/11/2014
A Lava Jato começa a sair de seu leito original – as delações seletivas da PF do zé, dos delegados aecistas, e do queijo suíço em que se transforma a Vara do Dr Moro.
Era a Lava Jato para detonar a Dilma e eleger o Aécio Never.
Como disse o Procurador Janot, era tudo campanha eleitoral.
(Com a leniência do zé da Justiça.)
Com o andar da carruagem, a investigação chegou – por conta de Lei do Governo Dilma – aos corruptores e, pela primeira vez, há empreiteiros na cadeia.
O que devia acontecer desde o impeachment do Presidente Collor e toda a gestão tucana, de FHC ao trensalão de São Paulo.
Mas, não aconteceu.
Acontece agora.
A Lava Jato começa – começa ! – a alagar o Aécio, o Cerra e – enfim ! – o Governo Fernando Henrique, com a ilustre intervenção do “Baiano”.
A Lava Jato molha todo mundo.
Urbi et Orbe.
Até a Bláblá, porque, como se sabe, o Paulo Roberto Costa era assim com o Eduardo Campos e, breve, ele poderá esclarecer quem é o dono do jatinho em que a Blablá viajou cinco vezes, em campanha.
Está como o Mino Carta gosta: é tudo a mesma sopa.
Vamos ver ser se, ao quebrar o sigilo bancário do Vaccari, do PT, o PiG revelará a secreta essência do que o Rubens Valente – no inigualável “Operação Banqueiro” – denunciou: as artes do Vaccari para tornar possível a patranha da BrOi.
Vamos ver o Globo e a Fel-lha meter a mão no câncer da BrOi e da Satiagraha.
Vamos ver, amigo navegante !
Aí chegamos à medula.
Ao caráter estrutural da corrupção no Brasil.
Por causa, sobretudo, da desbragada participação das empresas no financiamento das campanhas.
O que, breve, o Supremo proibirá, diante da decisão por 6 a 1 de seu soberano plenário.
Do contrário, como demonstrou a Operação Mãos Limpas, na Itália, a Lava Jato pode ser, ao fim, o trampolim para que o Berlusconi fique vinte anos no poder, a rir, às gargalhadas, do Dr Moro.
Foi o que observou o Saul Leblon, em notável artigo, e adverte o Mino: Dr Moro, e a Satiagraha ?
Empresas na campanha?
Outros exemplos ?
Estão na Castelo de Areia e na Satiagraha.
E, sem elas, a Lava Jato será uma caricatura.
Um pastiche de Justiça.
A desmoralização da Lava Jato se fará, em primeiro plano, por sua seletividade.
Uma espécie de “eugenia política”.
Se mandar para cadeia só os pretos, os pobres, as p… – e os petistas !
Será a consolidação do Ancien Régime em que se sustentam as estruturas desmoralizadas de um aparelho Judiciário impenetrável.
Revirar pedra e pedra está nas mãos do Supremo Tribunal Federal.
Fabio Serapião escreveu para a Carta Capital dessa semana uma notável reportagem: “Juízo final ?”.
O título contém esse ceticismo que só o Supremo pode desfazer.
Por que o Supremo, de novo ?
Serapião revela que dorme na gaveta do sereno Ministro Luís Roberto Barroso um Recurso Especial para retomar a Operação Castelo de Areia.
A Castelo de Areia, como se sabe, é a que desnuda a ligação orgânica, estrutural de empreiteiras – Camargo Correia, de novo – com os tucanos de São Paulo.
Da mesma forma, adormece na gaveta do Ministro Fux a RE 680967 que legitima a Satiagraha – a Operação que desnuda as sinistras ligações dos protagonistas da Privataria Tucana com a fundaçao da BrOi – a tal da patranha.
(BrOi foi a operação no BNDES que deu a Brasil Telecom à Oi Com o dinheiro do FAT, o BNDES conferiu um “bônus de saída” (quá, quá, quá !) de US$ 1 bilhão a “brilhante banqueiro”, na qualificação de seu patrono, Fernando Henrique Cardoso. Foi FHC quem “deu” a Brasil Telecom ao “brilhante” naquela famosa operação conhecida como “se der m”…)
O Juiz Moro, que militou na desmontagem – inútil – do Banestado, sabe de quem se trata …)
A Castelo de Areia foi interrompida no Superior Tribunal de Justiça, porque uma denúncia – depois confirmada por investigação da PF – foi uma “anônima”.
O STJ, então, considerou que se tratava de uma “maçã podre” que contaminou toda a árvore (regada pelos empreiteiros, para fazer a torta de maçã do breakfast tucanos de São Paulo …)
“Denúncia anônima” serve para prender pedófilo mas, não, para prender tucano de São Paulo.
Viva o Brasil !
A Satiagraha foi interrompida provisoriamente por dois HCs Canguru até hoje não se sabe bem por quê.
(Sobre a matéria, clique aqui para ver vídeo incriminador que a Globo censurou.)
Provavelmente, porque os HCs tivessem a propriedade de beatificar o “brilhante” banqueiro.
Os Ministros Barroso e Fux estão diante de monumental responsabilidade.
Desmoralizar a Lava Jato – ou salvá-la.
Legitimá-la.
Em tempo: o ansioso blogueiro pegou um taxi nessa manhã de sábado 22/11. O motorista, idoso, que oferece o Estadão aos passageiros, perguntou:
- O senhor que é jornalista. Dá para acreditar nesse cara que disse no Estadão que começou a roubar na Petrobras no tempo do Fernando Henrique ?
- Se o senhor não acreditar nele, não pode acreditar nos que dizem que roubaram no tempo do Lula…
Em tempo2: A excelente reportagem de Serapião revela que, por um “descuido” – as aspas são dele, Serapião – do então Procurador Geral, Antonio Fernando de Souza, a relação de Daniel Dantas com Marcos Valério não constou da denúncia oferecida ao STF e, por isso, o doleiro Youssef pode operar, livre e ativo, com o Banco Rural. Lamentável descuido !
Em tempo3: depois de oferecer a denúncia, conhecida como “Ali Babá e os 40 ladrões”, o descuidado Souza integrou a equipe dos 1001 advogados de Daniel Dantas.
Paulo Henrique Amorim
Era a Lava Jato para detonar a Dilma e eleger o Aécio Never.
Como disse o Procurador Janot, era tudo campanha eleitoral.
(Com a leniência do zé da Justiça.)
Com o andar da carruagem, a investigação chegou – por conta de Lei do Governo Dilma – aos corruptores e, pela primeira vez, há empreiteiros na cadeia.
O que devia acontecer desde o impeachment do Presidente Collor e toda a gestão tucana, de FHC ao trensalão de São Paulo.
Mas, não aconteceu.
Acontece agora.
A Lava Jato começa – começa ! – a alagar o Aécio, o Cerra e – enfim ! – o Governo Fernando Henrique, com a ilustre intervenção do “Baiano”.
A Lava Jato molha todo mundo.
Urbi et Orbe.
Até a Bláblá, porque, como se sabe, o Paulo Roberto Costa era assim com o Eduardo Campos e, breve, ele poderá esclarecer quem é o dono do jatinho em que a Blablá viajou cinco vezes, em campanha.
Está como o Mino Carta gosta: é tudo a mesma sopa.
Vamos ver ser se, ao quebrar o sigilo bancário do Vaccari, do PT, o PiG revelará a secreta essência do que o Rubens Valente – no inigualável “Operação Banqueiro” – denunciou: as artes do Vaccari para tornar possível a patranha da BrOi.
Vamos ver o Globo e a Fel-lha meter a mão no câncer da BrOi e da Satiagraha.
Vamos ver, amigo navegante !
Aí chegamos à medula.
Ao caráter estrutural da corrupção no Brasil.
Por causa, sobretudo, da desbragada participação das empresas no financiamento das campanhas.
O que, breve, o Supremo proibirá, diante da decisão por 6 a 1 de seu soberano plenário.
Do contrário, como demonstrou a Operação Mãos Limpas, na Itália, a Lava Jato pode ser, ao fim, o trampolim para que o Berlusconi fique vinte anos no poder, a rir, às gargalhadas, do Dr Moro.
Foi o que observou o Saul Leblon, em notável artigo, e adverte o Mino: Dr Moro, e a Satiagraha ?
Empresas na campanha?
Outros exemplos ?
Estão na Castelo de Areia e na Satiagraha.
E, sem elas, a Lava Jato será uma caricatura.
Um pastiche de Justiça.
A desmoralização da Lava Jato se fará, em primeiro plano, por sua seletividade.
Uma espécie de “eugenia política”.
Se mandar para cadeia só os pretos, os pobres, as p… – e os petistas !
Será a consolidação do Ancien Régime em que se sustentam as estruturas desmoralizadas de um aparelho Judiciário impenetrável.
Revirar pedra e pedra está nas mãos do Supremo Tribunal Federal.
Fabio Serapião escreveu para a Carta Capital dessa semana uma notável reportagem: “Juízo final ?”.
O título contém esse ceticismo que só o Supremo pode desfazer.
Por que o Supremo, de novo ?
Serapião revela que dorme na gaveta do sereno Ministro Luís Roberto Barroso um Recurso Especial para retomar a Operação Castelo de Areia.
A Castelo de Areia, como se sabe, é a que desnuda a ligação orgânica, estrutural de empreiteiras – Camargo Correia, de novo – com os tucanos de São Paulo.
Da mesma forma, adormece na gaveta do Ministro Fux a RE 680967 que legitima a Satiagraha – a Operação que desnuda as sinistras ligações dos protagonistas da Privataria Tucana com a fundaçao da BrOi – a tal da patranha.
(BrOi foi a operação no BNDES que deu a Brasil Telecom à Oi Com o dinheiro do FAT, o BNDES conferiu um “bônus de saída” (quá, quá, quá !) de US$ 1 bilhão a “brilhante banqueiro”, na qualificação de seu patrono, Fernando Henrique Cardoso. Foi FHC quem “deu” a Brasil Telecom ao “brilhante” naquela famosa operação conhecida como “se der m”…)
O Juiz Moro, que militou na desmontagem – inútil – do Banestado, sabe de quem se trata …)
A Castelo de Areia foi interrompida no Superior Tribunal de Justiça, porque uma denúncia – depois confirmada por investigação da PF – foi uma “anônima”.
O STJ, então, considerou que se tratava de uma “maçã podre” que contaminou toda a árvore (regada pelos empreiteiros, para fazer a torta de maçã do breakfast tucanos de São Paulo …)
“Denúncia anônima” serve para prender pedófilo mas, não, para prender tucano de São Paulo.
Viva o Brasil !
A Satiagraha foi interrompida provisoriamente por dois HCs Canguru até hoje não se sabe bem por quê.
(Sobre a matéria, clique aqui para ver vídeo incriminador que a Globo censurou.)
Provavelmente, porque os HCs tivessem a propriedade de beatificar o “brilhante” banqueiro.
Os Ministros Barroso e Fux estão diante de monumental responsabilidade.
Desmoralizar a Lava Jato – ou salvá-la.
Legitimá-la.
Em tempo: o ansioso blogueiro pegou um taxi nessa manhã de sábado 22/11. O motorista, idoso, que oferece o Estadão aos passageiros, perguntou:
- O senhor que é jornalista. Dá para acreditar nesse cara que disse no Estadão que começou a roubar na Petrobras no tempo do Fernando Henrique ?
- Se o senhor não acreditar nele, não pode acreditar nos que dizem que roubaram no tempo do Lula…
Em tempo2: A excelente reportagem de Serapião revela que, por um “descuido” – as aspas são dele, Serapião – do então Procurador Geral, Antonio Fernando de Souza, a relação de Daniel Dantas com Marcos Valério não constou da denúncia oferecida ao STF e, por isso, o doleiro Youssef pode operar, livre e ativo, com o Banco Rural. Lamentável descuido !
Em tempo3: depois de oferecer a denúncia, conhecida como “Ali Babá e os 40 ladrões”, o descuidado Souza integrou a equipe dos 1001 advogados de Daniel Dantas.
Paulo Henrique Amorim
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