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22/06/2015
Odebrecht descarta delação e faz manifesto
Após prisão de presidente, empresa optou pelo
enfrentamento e divulgou um manifesto pago, em jornais, questionando os
fatos usados pelo juiz Sergio Moro na ação da Lava Jato; em trecho,
companhia afirma que, no e-mail endereçado à Odebrecht, a palavra
"sobrepreço" refere-se ao lucro sobre o valor de cada sonda que estava
sendo negociada com a Sete Brasil, e não a superfaturamento; em pedido
de habeas corpus dos diretores, apresentado neste domingo, a defesa da
Odebrecht também alega constrangimento ilegal, prisão baseada apenas nas
palavras de um delator "pródigo em mentiras", Alberto Youssef, e
"equívocos cometidos" por parte de Moro "na análise de documentos
essenciais"
247 – Preso na
última sexta-feira, o empresário Marcelo Odebrecht descartou, por ora,
fazer acordo de delação premiada na operação Lava Jato.
A empresa
optou pelo enfrentamento e divulgou nesta segunda (22) um manifesto
pago, em jornais, questionando os fatos usados pelo juiz Sergio Moro
para decretar as prisões dos empreiteiros.
Em trecho do texto, a companhia afirma que, no e-mail endereçado à
Odebrecht, a palavra 'sobrepreço nada tem a ver com superfaturamento, ou
qualquer irregularidade. Representa apenas a remuneração contratual que
a empresa propôs à Sete Brasil'.
Neste domingo, os advogados da Odebrecht entraram com habeas corpus
no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em nome de dois dos diretores
da empresa presos na Lava Jato: Cesar Rocha e Rogério Araújo.
Os demais, inclusive do presidente, Marcelo Odebrecht, serão impetrados ao longo da semana.
Segundo a colunista
Vera Magalhães,
na peça, a defesa alega constrangimento ilegal, prisão baseada apenas
nas palavras de um delator "pródigo em mentiras", Alberto Youssef, e
"equívocos cometidos" por parte de Moro "na análise de documentos
essenciais".
Leia
aqui reportagem de Mônica Bergamo sobre o assunto.
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