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10/01/2013
Confirmado: Gurgel quer
pegar Lula, “o mais amplo”
Se ele não acredita no Valério, por que vai mandar para a Primeira Instância ?
Do Conversa Afiada -Publicado em 10/01/2013
Saiu na Folha (*), que passa duas páginas de entrevista com o brindeiro Gurgel e não pergunta sobre as acusações de prevaricador do Fernando Collor:
Protagonista
no maior julgamento da história do Supremo Tribunal Federal, o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, 58, afirmou à Folha que o
esquema do mensalão é “muito maior, muito mais amplo, do que aquilo que
acabou sendo objeto da denúncia”.
“O que constou da denúncia foi o que foi possível provar, com elementos razoáveis para dar a base [a ela]“, afirma Gurgel … afirmou que seu caso (do Lula) será provavelmente remetido para análise na primeira instância.
“O que constou da denúncia foi o que foi possível provar, com elementos razoáveis para dar a base [a ela]“, afirma Gurgel … afirmou que seu caso (do Lula) será provavelmente remetido para análise na primeira instância.
Navalha
O que pode ser “mais amplo” do que confessar que não tinha provas contra Dirceu ?
“Mais amplo” que o Dirceu é o Lula, amigo navegante.Nessa entrevista à Folha (*), brindeiro Gurgel faz de conta que não leva o Marcos Valério a sério.
E se não leva, por que vai mandar a “denúncia” dele à primeira instância ?
Ora, direis ouvir estrelas …
Como ainda não foi possível provar o que o Grande Brasileiro Marcos Valério conta, remeta-se à Primeira Instância para proceder à investigação.
Ele quer pegar o Lula de qualquer jeito.
Ele também deve achar que o Lula além de “amplo” é “safo”, – leia aqui “qual dos ’safos’, ministro (Collor de) Mello?”.
Se o Lula não for para as ruas em 2013, essa Falange montada na Casa Grande pega ele.
O brindeiro Gurgel é apenas uma das divisões da Falange.
Ela se instalou também nas páginas fétidas do PiG (**) e, como se viu na manipulação do “domínio do fato”, no Supremo também.
Lá, onde trabalham os Chinco Campos (***).
Primo de Rivera é o que não falta …
Em tempo: como disse o Kakay, advogado do Duda: “com a ampliação do conceito, de fato faltou domínio à teoria”. Ou como diz o Conversa Afiada: pegaram a teoria de um jurista alemão respeitável e aplicaram-lhe o turbante da Carmen Miranda. Deve ter sido no programa do Jô.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um
jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além
disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de
condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”;
da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”,
porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e
depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos
anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos
torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Ao proferir seu Canto do Cisne e ameaçar o Presidente da Câmara com a cadeia, o decano Celso de Mello citou Chico Campos, o redator da “Polaca”, a Constituição ditatorial de 1937. Em homenagem a ele e a Chico Campos, o Conversa Afiada passa a referir-se aos Cinco Constituintes do Supremo – Celso de Mello, (Collor de) Mello, Fux, Barbosa e Gilmar – como os “Chinco Campos”. E lembra que Rubem Braga, quando passava de bonde pela Praia do Flamengo e via acesa a luz do apartamento do Chico Campos, dizia: “Quando acende a luz do apartamento do Chico Campos há um curto-circuito na Democracia”.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Ao proferir seu Canto do Cisne e ameaçar o Presidente da Câmara com a cadeia, o decano Celso de Mello citou Chico Campos, o redator da “Polaca”, a Constituição ditatorial de 1937. Em homenagem a ele e a Chico Campos, o Conversa Afiada passa a referir-se aos Cinco Constituintes do Supremo – Celso de Mello, (Collor de) Mello, Fux, Barbosa e Gilmar – como os “Chinco Campos”. E lembra que Rubem Braga, quando passava de bonde pela Praia do Flamengo e via acesa a luz do apartamento do Chico Campos, dizia: “Quando acende a luz do apartamento do Chico Campos há um curto-circuito na Democracia”.
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