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sábado, 13 de novembro de 2010

Contraponto 3925 - "Dilma: Ley de Medios vem aí. Não adianta o PiG (*) chorar"

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13/11/2010
Dilma: Ley de Medios vem aí.
Não adianta o PiG (*) chorar


Franklin mostrou que regular não é censurar

Conversa Afiada - Publicado em 12/11/2010

Paulo Henrique Amorim

Este ordinário blogueiro (agora conhecido também como “crápula”, segundo o ex-deputado Marcelo Lunus Itagiba) recomenda a leitura desses dois textos exemplares de Bia Barbosa, na Carta Maior sobre a I Conferência Nacional de Comunicação:


http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17178

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17175

Recomenda também a leitura do post “Dilma vai de banda larga e de Comparato”.


NAVALHA


Este ordinário blogueiro (e também “crápula”, segundo o porta-voz do Serra – clique aqui para ler também “Mino sabe que o Serra é quem fala pelo Itagiba”) conversou com amigo navegante que assistiu a importantíssima I Conferência de Comunicação, ou a “Conferência do Franklin”.

O amigo navegante acredita que o Franklin conseguiu construir um volume de informação suficiente para desmontar a tese esdrúxula e extra-terrena do PiG (*), da ABERT e da ANJ da Judith.

É a tese de que regular a comunicação é censurar a imprensa.

É mais ou menos o que se dizia quando o presidente Andrew Jackson, no século XIX, criou o Banco Central americano: era uma ameaça à liberdade de empreender dos banqueiros.

Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Portugal e Argentina, onde a imprensa é livre, há regulação.

A imprensa é livre e o regime capitalista está em vigor.

(Sim, porque, aqui, a Globo não quer que mais ninguém ganhe dinheiro na televisão: só ela.)

Não se trata só de preservar o direito de resposta; o noticiário político isento e distribuído igualmente entre oposição e Governo; o respeito à programação regional e às minorias; proibir que político seja dono de uma ou duas emissoras de tevê (como acontece no Ceará, no Maranhão e em Sergipe, por exemplo).

Não é só isso.

É o direito capitalista de abrir o mercado e permitir, também, que o produtor independente de Caruaru possa ganhar dinheiro com seus programas em homenagem ao Luis Gonzaga – e não só os filhos do Roberto Marinho fiquem ricos.

Além disso, lembra o meu amigo navegante, parece claro que o Governo Dilma será diferente do Governo Lula.

O Presidente Lula empurrou o PiG e a Globo para debaixo do tapete.

E, por isso, quase foi impeachado e quase não faz a sucessora.

Lula é carismático.

Ele levou o PiG e a Globo no bico.

Mas, não pode ser assim numa democracia.

O Lula vai embora e como fica a democracia ?

Na mão do Serra, do Fernando Henrique e do Papa ?

O PiG e a Globo são incompatíveis com um regime democrático.

A Dilma, provavelmente, pensa o amigo navegante, vai tratar a questão de forma prioritária.

E estratégica.

Não duvida o meu amigo navegante que o Ministério da Comunicação entrará na cota pessoal dela.

Não vai entrar na negociação com os partidos da coalizão vencedora.

É dela.

E ela, então, poderá tratar a Comunicação como tratou a Energia, quando assumiu o Ministério.

Do jeito dela.

Se for assim, pela primeira vez na história da Nova República o Ministro da Comunicação não será da confiança (visível ou invisível) da Globo.

Diz o meu amigo navegante: caiu a ficha.

Ou, como diz o Conversa Afiada: ou a Dilma faz a Ley de Medios ou cai.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contraponto 370 - Infâmia da mídia


29/09/2009

Infâmia: a mídia sabe levantar, mas não sabe reparar

Zé Dirceu - 28/09/2009 18:14

Franklin MartinsFoto Antônio Cruz/ABr

Uma infâmia - não tenho outro qualificativo - o que a imprensa, jornalões e demais veículos da grande mídia fizeram nos últimos tempos contra o administrador de empresas Victor de Souza Martins, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e irmão do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins.

Vitor foi acusado de usar seu cargo na ANP para aumentar a parcela de royalties paga a prefeituras que contratavam a Análise Consultoria, empresa dele e de sua mulher. Na agência, Vitor e outros dois diretores são responsáveis por definir se um município deve ou não receber royalties do petróleo (compensação que as empresas produtoras pagam à União, aos Estados e municípios).

Vitor negou a acusação e afirmou que a Análise não assinou contrato com nenhuma prefeitura ou empresa desde que ele tomou posse na ANP, em 20 de maio de 2005. Mas tudo foi denunciado num clima de escândalo, com o fato aparecendo superdimensionado na grande imprensa.

A campanha foi liderada pelos principais telejornais da Rede Globo e pelo jornal dos Marinhos, O Globo. Agora descobre-se que foi tudo forjado e o agente aposentado da Polícia Federal (PF), Wilson Ferreira Pinna, lotado na ANP e apontado como autor do dossiê contra Vítor, exonerado.

A mídia, entretanto, a começar pelos veículos das Organizações Globo, ignorou solenemente o fato. O Estadão deu uma pequena nota, a Folha de S.Paulo uma maior, mas recheada de incorreções que um dos diretores da ANP, Haroldo Lima, corrige hoje em carta ao jornal e a Rede Globo, o jornalão da família, inclusive, nenhuma linha.

É o caso de se perguntar: como fica o ultraje a Vítor de Souza Martins? Quem responde pela honra e imagem dele, arranhadas? Quem está por trás dessa trama? A oposição, que tanta corda deu à denúncia - só a esta, nada ao esclarecimento - sabia que era uma montagem? E as Organizações Globo, que estimularam, como ficam?

Será que temos uma central de dossiês falsos e de denúncias, articulada entre a imprensa, delegados, promotores e juízes ? Para onde caminha o país com tanto denuncismo e a perseguição sem limites que a imprensa conservadora move e que cresce a cada dia, na medida em que fica impune?
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