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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Contraponto 532 - Lula: Dilma lá e Ciro Aqui


22/10/2009
Lula: Dilma lá e Ciro aqui


Luis Favre 20/10/2009 - 12:11h

A analise feita por Maria Inês Nassif (ver post embaixo) é pertinente. Lula decidirá o candidato de sua base em São Paulo e terá o apoio do PT-SP.

A posição defendida pelo presidente é que a eleição presidencial será plebiscitária -por ou contra o seu governo- procurando um desfecho favorável no primeiro turno. Dilma será ele na urna eletrônica, o julgamento dos seus dois mandatos. O terceiro mandato será esse, o da continuidade, ou a ruptura da volta ao passado. Esse é, esquematicamente, o desenho da disputa em 2010.

Para Lula a entrada de Marina Silva não muda esse cenário, mesmo persistindo Ciro Gomes na sua postura de pleitear o cargo de presidente em 2010. A lógica da articulação de Lula é que ambas candidaturas, sem espaço político na polarização, sem alianças substanciais e sem tempo de TV, serão desidratadas e acopladas aos dois candidatos fortes: Dilma e Serra.

No caso de Ciro, aliado de Lula durante todos estes anos, o presidente abre uma perspectiva mais que conveniente para ambos. Em troca de sua desistência e apoio a Dilma, uma candidatura turbinada ao governo de São Paulo.

A vantagem da proposta é que ela resolve favoravelmente a disputa entre duas candidaturas tentando ocupar o mesmo espaço nacional, pondo ao mesmo tempo em xeque a candidatura de José Serra no próprio bastião da oposição, São Paulo.

Não é a toa que cada vez mais a candidatura Serra é questionada na própria oposição, -uma parte do DEM e do próprio PSDB prefere Aécio- e o próprio Serra parece hesitar entre a reeleição mais tranqüila e uma derrota nacional cada vez mais provável.

A candidatura Ciro em São Paulo obriga Serra a reconsiderar suas próprias escolhas estaduais, pois nem Aluisio Nunes, nem Kassab e nem Alckmin teria um percurso tranqüilo na disputa para governador, tendo que enfrentar uma candidatura turbinada de Ciro Gomes (fora que Alckmin é um desafeto do governador de São Paulo).

Para o PT estadual, para seus candidatos ao senado e seus deputados, o efeito de não contar com o 13 na campanha majoritária, pesa negativamente na aceitação da estratégia de Lula. Pesa também para alguns os desdobramentos no futuro (2012) desse apoio a Ciro agora.

Sendo estes os argumentos e motivações da resistência a proposta de Lula, é evidente que elas não se sustentarão perante o desafio maior de vencer a eleição presidencial, a “mãe de todas as batalhas”. Os dirigentes e quadros do PT de São Paulo sabem disto.

Por isso, o PT-SP será provavelmente unânime em apoiar a candidatura Ciro… se ele, Ciro, aceitar a proposta de Lula, o que ainda ele não fez.

Descontando que isto é uma questão de tempo e nem Lula, nem Ciro, têm pressa para uma definição que pode perfeitamente acontecer em março (com vantagens indiscutíveis como a de não se expor prematuramente ao ataque tucano); a indicação de Palocci para ser um dos principais coordenadores da campanha da Dilma (mesmo cogitado por Lula para ser o candidato em São Paulo, no caso de Ciro não aceitar) é um sinal da orientação do presidente.

Salvo recusa definitiva de Ciro de sair candidato em São Paulo, qualquer outra alternativa que tente contrapor à linha presidencial, estará condenada ao ostracismo e por isso dificilmente emplacará.

O artigo de Maria Inês Nassif mostra em filigrana que os principais atores no PT começaram a entender e digerir este fato.

Quando mais cedo melhor, até para evitar multiplicar atritos que são verdadeiros tiro-no-pé dos afobados.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Contraponto 527 - "Banda Larga do governo Lula vai custar R$ 9,90"


21/10/2009
Banda Larga do governo Lula vai custar R$ 9,90

Os amigos do Presidente Por: Helena™ . Quarta-feira, Outubro 21

O governo federal está elaborando um programa para oferecer acesso à internet em banda larga a R$ 9,90. Ainda não foi dfinido se a velocidade será de 256 Kbps (quilobits por segundo), ou mais veloz.

Para tornar o programa viável, seria preciso negociar com as operadoras de telecomunicações e oferecer, em troca, um pacote de benefícios tributários ainda não definido.

Na semana passada, o governador de São Paulo, José Serra, anunciou isenção da alíquota de 25% do ICMS para os planos de banda larga. A assinatura mensal deverá custar até R$ 29,80 para velocidade mínima de 200 Kbps e máxima de 1 Mbps.

O programa federal seria uma versão mais elaborada do "Computador para Todos" que, já existe desde agosto de 2007, e permite que seja oferecido à população um programa de acesso discado com mensalidade de R$ 7,50.

Há divergências no governo em relação à forma do projeto. O Ministério do Planejamento defende uma rede estatal de banda larga (administrada pela Telebrás ou pelo Serpro), solução que esbarra em um impasse jurídico envolvendo a Telebrás. Já o Ministério das Comunicações quer uma aliança com as atuais operadoras.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contraponto 372 - Mais um !


29/09/2009
O mundo fora do aquário da mídia

Do Blog do Nassif.
Por Alberto Porém Jr.- 28/09/2009 - 20:43

Olha o prêmio fresquinho para o Lula!
Lula receberá Prêmio Chatham House 2009 no dia 5 de novembro

Por Alberto Porém Jr.- 28/09/2009 - 20:43

LONDRES, Reino Unido — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber o prestigioso Prêmio Chatham House 2009 por sua contribuição à “estabilidade e integração na América Latina e por seu papel na resolução de crises regionais”, informou o centro de estudos britânico.

Lula receberá o prêmio em uma cerimônia prevista na capital britânica no próximo dia 5 de novembro, segundo o centro, que recompensa anualmente a figura política que fez “a contribuição mais significativa para a melhoria das relações internacionais no ano anterior”.

O diretor do centro, Robin Niblett, explicou que Lula foi eleito por suas “excepcionais qualidade de líder nacional, regional e internacional” e que o prêmio reconhece seus “êxitos pessoais e a influência crescente que conseguiu para o Brasil”.

A Chatham House afirma ainda que, no âmbito internacional, se destacam o “fortalecimento das relações cordiais entre o Brasil e o resto das Américas, e outros países em todo o mundo”.

Na esfera subcontinental, Lula foi reconhecido por ser uma “figura-chave na estabilidade e integração na América Latina e por desempenhar um papel destacado na resolução de crises regionais”, e no âmbito local por “sua contribuição para a redução da pobreza no Brasil”.

Lula superou outros finalistas selecionados pelos membros da Chatham House, como o ministro das Relações Exteriores, o príncipe Saud Al Faisal, e a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, em votação aberta.

(AFP)
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