Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O PSDB nacional vai recomendar a seus filiados Márcio Machado e José Humberto Pires que se afastem da equipe do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). O presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), disse à Agência Brasil que o PSDB “não pode participar de um governo que está envolvido em várias acusações e não pode esclarecê-las”.
Márcio Machado é secretário de Obras do governo Arruda e presidente do diretório regional do PSDB. José Humberto Pires ocupa a secretaria de Governo. Como está em Recife (PE), Sérgio Guerra afirmou que caberá a um dos vices-presidentes do partido, Cícero Lucena (PB) ou Marisa Serrano (MS), conversarem ainda hoje com os secretários.
O objetivo dos tucanos é evitar que as denúncias de corrupção no Distrito Federal, já chamada de mensalão de Brasília, possam contaminar de alguma forma a costura da aliança nacional para as eleições presidenciais de 2010. Guerra acredita que esse é um problema circunscrito ao governo Arruda e à capital federal.
De qualquer forma, amanhã (1º), a Executiva Nacional do PSDB se reúne para avaliar a situação e tomar uma posição oficial sobre as denúncias envolvendo o governador do Distrito Federal. Guerra ressaltou que agora cabe a José Roberto Arruda prestar esclarecimentos sobre os fatos ao seu partido, o Democratas, que também é o principal aliado nacional dos tucanos.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), por sua vez, afirmou à Agência Brasil que o partido e o PSDB estão administrando o assunto “de comum acordo e como partidos parceiros”. José Agripino acrescentou que “qualquer fato que comprometa a imagem do DEM, comprometerá também a imagem do PSDB e vice-versa e ambos os partidos têm consciência disso”. (Grifo do ContrapontoPIG)
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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