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19/04/2010
Por todos os indicadores econômicos e sociais divulgados nas últimas semanas é possível assegurar que o Brasil está crescendo forte e rapidamente e, mais do que isso, combatendo como nunca antes a pobreza e a desigualdade social. E qual tem sido papel do Estado? Dar condições para que esse crescimento ocorra sem obstáculos e sobressaltos.
Crescer implica em, necessariamente, aumentar a oferta de energia, de infra estrutura e de mão de obra qualificada. O que temos visto pelo Brasil afora é um enorme esforço nesse sentido, que faz aparecer de Norte a Sul do país milhares de canteiros de obras. Usinas hidrelétricas, gasodutos, portos, ferrovias, estradas, sistemas de irrigação e escolas, muitas escolas. O dinheiro sai do Orçamento, do BNDES, da Petrobras e de outros fundos.
A iniciativa privada, ao contrário do que se esperava durante o dolorido processo de sucateamento-demissões-privatizações não ampliou a oferta de bens e serviços, senão com a ajuda do Estado. Seus investimentos se limitaram a, quando muito, ampliar apenas a produção, preferencialmente agregando tecnologia intensiva com o intuito de reduzir ao máximo a oferta de postos de trabalho. Ao acumular, diminuir o endividamento e investir pesado nós, o Estado, estamos acelerando ainda mais nosso crescimento. Antes, quando o dinheiro era escasso e liberado a conta-gotas, só os grandes grupos se beneficiavam.
Hoje, os grandes grupos sozinhos não dão conta de tanta demanda, o que os obriga a aceitar que pequenos agentes sejam incorporados ao negócio, descentralizando a gestão e ampliando a oferta de recursos em todo o país. E é sempre bom lembrar que a grande maioria dos brasileiros somos honestos e trabalhadores. Claro que, no meio de tudo isso, há conchavos, irregularidades, desvios e corrupção. Temos instituições e meios legais de combater, investigar e punir os responsáveis. Mas não podemos parar. Temos os próximos 20 anos para ocupar o espaço que está destinado a nós: figurar entre as sete economias mais importantes do planeta.
O desafio está na nossa frente. Só depende de nós.
*Marco Aurélio Mello. Jornalista pela Metodista de SBC. Desde 1987 já trabalhou em imprensa especializada, sindical, produtora de TV e TV aberta. Foi editor do Jornal Nacional da Rede Globo.Atualmente é editor especial do Jornal da Record.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
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