Dilma encara guerra pela reforma do nosso futebol
Do blog do Juca Kfouri 
A presidente convocou o Bom Senso FC para nova conversa na próxima 
sexta-feira e se mostrou outra vez disposta a encarar a guerra pela 
reforma do modelo de gestão e pela democratização do nosso futebol.
 
Muito mais importante do que saber se a seleção deveria ter jogado com 
três volantes é respaldar que se entre de sola na estrutura reacionária,
 corrompida e corruptora que há décadas assola o futebol brasileiro.
 Não se trata de chutar cachorro morto, como fazem alguns que até ontem 
batiam palmas para essa gente que está aí, na CBF, mas sim de ter 
presente a oportunidade posta pelo significado da goleada alemã, apesar 
de que, se o hexacampeonato viesse, a situação seria a mesma.
 É hora
 de avançar e passar por cima dos Marins$Neros que nos assolam agora, 
como os Havelanges$Teixeiras nos assolaram por tantas décadas.
 A 
bola está em Brasília, no palácio do Planalto - não no Mané Garrincha, 
um dos enormes problemas da copa, condenado às moscas caso não se 
trabalhe para estancar a exportação de pé de obra e para trazer de volta
 o torcedor e repetir a festa nos jogos desta copa -, surpreendentemente
 ganha fora de campo e humilhantemente perdida dentro.
 Bronze chuchu
 Iria falar, ainda, em falta de educação, pois estava convencido de que 
não dar bola para a disputa de terceiro lugar era prova dela e queria me
 penitenciar por isso.
 Mas eis que vem o técnico holandês Louis Van 
Gaal e diz a mesma coisa, o que me conforta, embora o fato de ele ser 
europeu não signifique, obrigatoriamente, que seja bem-educado.
 Se o
 bronze olímpico tem valor, e muito grande, numa competição como a copa,
 este jogo, como o de hoje, no Mané Garrincha, não faz sentido. A 
derrota torna o mundial do derrotado em retumbante fracasso, e a vitória
 tem gosto de chuchu.
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