quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Contraponto 158 - Não percam !

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Filmes do Cine ContrapontoPIG (1)


Em cartaz:



"Palpite infeliz"
"Um tiro no pé"

Estrelando:
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Contraponto 157 - Para o PIG, Uribe pode

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Uma omissão imperdoável do Estadão


por Zé Dirceu 26/08/2009 16:31

Uma omissão imperdoável para com seus leitores é cometida hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo em seu noticiário internacional ao falar sobre as manobras do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe para obter a segunda reeleição (um terceiro mandato).

O presidente colombiano já obteve aprovação do Senado para realizar o plebiscito sobre essa sua segunda reeleição. A medida tramita agora na Câmara dos Representantes e depois precisa passar pela Corte Constitucional.

Uribe, que já tem quase a metade dos integrantes de seu governo e aliados processada, condenada e até presa por acusações de campanhas financiadas pelo narcotráfico e de envolvimento com paramilitares, começou a ser investigado pela Procuradoria-Geral colombiana, pela acusação de que comprou votos para aprovar a emenda da sua reeleição.

"Uribe não é o primeiro líder latino-americano a mudar a Constituição para permanecer no poder", diz o Estadão hoje, relacionando a seguir outros que já o fizeram no continente, como os presidente da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Corrêa.

E Fernando Henrique Cardoso?

Este, o jornal convenientemente (porque lhe interessa) não lembra - nem cita - uma vez que o ex-presidente tucano brasileiro é uma espécie de "menina dos olhos" do Estadão. O jornal evitou lembrar isso a seus leitores, mas você se lembra: FHC também mudou a nossa Constituição (em 1998, vésperas de eleição presidencial), instituiu a reeleição e foi o primeiro beneficiário dela.

Coincidência: também fez tudo em meio a um processo de denúncias de que seu governo comprara votos para aprovar a reeleição. Ele não permitiu que uma CPI investigasse as denúncias, mas curiosamente, à medida que apurações da oposição avançavam os deputados acusados de vender o voto renunciaram um a um para não serem cassados.


"Democratas" calam e Uribe impõe "ditadura legal"

por Zé Dirceu 27/08/2009 09:45

Sem nenhuma oposição dos democratas de plantão na América Latina - sempre tão presentes quando se trata do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ou de criticar Cuba, ou mesmo da “liberdade de imprensa” no Brasil - o presidente da Colômbia Alvaro Uribe vai conseguindo conquistar seu terceiro mandato.

Conta com o silêncio cúmplice ostensivo inclusive dos nossos democratas tupiniquins! Tão antichavistas, mas agora tão silenciosos frente à compra explícita de votos que os apoiadores de Uribe promovem arrebanhando apoios à sua terceira eleição!

Compram votos! É como se fosse reprise de um filme já visto em algum lugar no continente, não? (leia abaixo nota que postei ontem).

Compram em um parlamento (a Câmara dos Representantes colombiana) com 84 deputados, em que grande parte é investigada por ligações com o crime - de corrupção até narcotráfico, passando por associação com paramilitares.

Acusações a Venezuela são despiste

Para encobrir sua operação “ditadura legal “ e com apoio da mídia de seu país e do continente, Uribe bate o bumbo contra a Venezuela, a quem acusa de agressora e expansionista.

A Venezuela... e não a Colômbia que vai receber US$ 3,8 bilhões de ajuda militar dos Estados Unidos e em troca entrega a sua soberania, cede a este país o uso de 7 bases militares que ninguém sabe para que e por que. E o tratado ainda diz que se os EUA quiserem usar mais bases na Colômbia, podem...

Para combater o narcotráfico seguramente é que não é, porque para isso bastaria começar pelo próprio governo Uribe, pela sua substituição em eleições democráticas já que pela atual Constituição ele não pode se candidatar.

Uribe levará a Colômbia em seu terceiro mandato a uma crise sem precedentes. O pais vai bem, mas as instabilidades política e nas relações com seus vizinhos encerram o risco de se transformar em uma crise econômica pela queda das exportações e dos investimentos.
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Contraponto 156 - Lula e o software livre

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Lula defende software livre ao participar de evento em Brasília

do Blog Terror do Nordeste Quarta-feira, 26 de Agosto de 200926/08/2009


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Da Agência Brasil em Brasília.

Na abertura do Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o software livre tem sido uma importante ferramenta para a democratização do conhecimento e renovação dos relacionamentos sociais.

Na abertura do Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o software livre tem sido uma importante ferramenta para a democratização do conhecimento e renovação dos relacionamentos sociais.
"Ou a gente ia pra cozinha ou comia o que a Microsoft oferecia", disse Lula no Fórum Internacional de Software Livre

Lula contou que tinha certo preconceito em estimular o ensino de crianças por meio do computador, pois temia que a máquina inibisse os relacionamentos sociais. Porém, afirmou ter mudado de opinião ao conhecer um programa de inclusão digital no Piraí, no Rio de Janeiro. De acordo com Lula, as crianças passaram a ter mais interesse pelos estudos por e evasão escolar caiu na região.

"Eu perguntei para as crianças: 'O que esse computador modificou na sua vida?' A resposta era uma só. Ele permite que a gente possa pesquisar mais e a gente aprendeu a gostar de ler. A meninada toma conta do computador como se tivesse tomando conta de uma coisa sagrada", disse Lula.

De acordo com o presidente, desde que o governo adotou o software livre, já economizou R$ 370 milhões com a compra de programas de computador e aplicativos. As Forças Armadas, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil são alguns que já aderiram ao uso do software aberto.

O Ministério da Educação já distribuiu 400 mil computadores. Até 2010, a meta é distribuir 800 mil computadores, atendendo 93% dos alunos da rede pública de ensino.

O congresso internacional será realizado nos próximos dois dias em Brasília e reunirá mais de 4 mil pessoas.
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Contraponto 155 - Charge do Bessinha

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Genial esta charge do Bessinha
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Contraponto 154 - Amigo é pra essas coisas...


Educação em SP - Amigos merecem milhões


Do Blog Namaria news 25 e agosto de 2009

Emoldurada, a mais recente obra prima representante da art-tucanista, anunciada pela FDE no dia 19 de agosto passado, pelo seu mecenas, Presidente Fábio Bonini, sob os auspícios do nobre Secretário Paulo Renato Costa Souza e seus antecessores, bem como do supremo Governador José Serra. Para ver todas as suas nuances cromáticas e olorosas, clique na imagem.

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O valor ainda não foi divulgado mas, certamente, por ser peça de grande porte em todos os sentidos e pelo que a história do estilo nos mostra, deverá ser coisa de alguns milhões de reais - menos de 10 e mais de 3.

Ao final deste texto há outras preciosas obras de semelhante non-sense pedagógico dispostas pelo acervo da Fundação Para o Desenvolvimento da Educação - FDE nas filiais daquele riquíssimo museu: as escolas públicas estaduais e lares do professorado. São somente alguns dos labores de exímios gênios educativos, como: Don Civita, Sir Panini, Madama Abril, Mestre Ática, Chefe Globo. Há, outrossim, os melhores representantes da decadente, porém atuante, École de Presse: Folha, Estadão, Veja e IstoÉ. Tudo foi comprado sem burocracias licitatórias, direto dos produtores.

Sem dúvida são conquistas inestimáveis à escolaridade pública paulista. Não por acaso somos o Estado com a melhor colocação universal em todos os exames avaliativos, nossos alunos saem das escolas estaduais direto para as melhores universidades públicas, depois eles ocupam os melhores cargos; nossos professores são belissimamente remunerados, portanto, felizes. Não falta nada. Somos uma potência. Alvíssaras!

O povo gastou, até agora e só nesta singela e incompleta busca, a bagatela de R$75.913.495,60 sem sentir dor. Isto é que é amizade.

Ver mais no Namaria news
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Contraponto 153 - Gilmar vaiado em Fortaleza

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Ministro do STF é recebido sob vaias e protestos em Fortaleza

Blog Os amigos do Presidente Por: Helena™ . Quarta-feira, Agosto 26, 2009

Gilmar Mendes é duramente criticado por sindicatos e teve até que entrar pelo subsolo para fugir dos manifestantes.

Sob protestos e muita revolta de manifestantes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, presidiu nesta terça-feira (25), em Fortaleza, a reunião de acompanhamento dos trabalhos do mutirão carcerário.

Gilmar Mendes teve até que entrar pelo subsolo para fugir dos manifestantes.

Manifestantes do Sindicato dos Jornalistas (Sindijorce), e outras categorias contrárias a desregulamentação da profissão de jornalista, estavam com faixas que pediam a saída do ministro, chapéus de cozinheiros e nariz de palhaço.O receio das categorias é que outras profissões sejam desregulamentadas.Veja o vídeo no site do jornal última Hora de Fortaleza -

Enviado por nosso leitor Robério
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Contraponto 152 - Lina e CPI Petrobras , factóide e farsa

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Desmontando a farsa

Do Blog do Nassif

À parte suas funções conhecidas, de especialista, por que coisas tão óbvias como essa que o senhor tá dizendo não são ditas? Já há dois meses essa conversa no ar sem que se toque nos pontos certos, óbvios…
Eu não sei porque as pessoas não fazem as perguntas adequadas…

Por Heber/DF 26/08/2009 - 09:28
Coluna Bob Fernandes - Terra magazine

Bob Fernandes

O pernambucano Everardo Maciel mora há 34 anos em Brasília. Foi secretário executivo em 4 ministérios: Fazenda, Educação, Interior e Casa Civil, e foi Secretário da Fazenda no Distrito Federal. Everardo é hoje consultor do FMI, da ONU, integra 10 conselhos superiores, entre eles os da FIESP, Federação do Comércio e Associação Comercial de São Paulo e é do Conselho Consultivo do Conselho Nacional de Justiça.

Mas, nestes tempos futebolísticos, às vésperas de 2010, com tudo o que está no ar e nas manchetes e, em especial, diante do que afirma Everardo Maciel na entrevista que se segue, é importantíssimo ressaltar que ele foi, por longos 8 anos, “O” Secretário da Receita Federal dos governos Fernando Henrique Cardoso.

Dito isso, vamos ao que, sem meias palavras, afirma Everardo Maciel sobre os rumorosíssimos casos da dita “manobra contábil” da Petrobras - que desaguou numa CPI -, da suposta conversa entre a Ministra Dilma Rousseff e a ex-Secretaria da Receita Lina Vieira e da alardeada “pressão de grandes contribuintes”, fator que explicaria a queda na arrecadação:

- Não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

Sobre a suposta manobra contábil que ganhou asas e virou fato quase inquestionável, diz o ex-Secretário da Receita Federal de FHC:

-É farsa, factóide… a Petrobras tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares.

E o caso Dilma/Lina?

- Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal. Se era banal deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era grave deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

E a queda na arrecadação por conta de alardeada pressão de grandes contribuintes?

-Farsa, factóide para tentar explicar, indevidamente, a queda na arrecadação.

Sobre essa mesma queda e alardeadas pressões, Everardo Maciel provoca com uma bateria de perguntas; que ainda não foram respondidas porque, convenientemente, ainda não foram feitas:

- Quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? A Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras?

Com a palavra Everardo Maciel, Secretário da Receita Federal nos 8 anos de governo Fernando Henrique Cardoso:

Terra Magazine - Algo perplexo soube que o senhor, Secretário da Receita Federal por 8 anos nos governos de Fernando Henrique Cardoso, não tem a opinião que se imaginaria, e que está nas manchetes, editoriais e colunas de opinão, sobre o caso das ditas manobras contábeis da Petrobras, agora uma CPI?
Everardo Maciel - Independentemente de ter trabalhado em qualquer governo, meu compromisso é dizer a verdade que eu conheço. Então, a verdade é que a discussão sobre essa suposta manobra contábil da Petrobras é rigorosamente uma farsa.

Uma farsa, um factóide?
É exatamente isso. Farsa, factóide. E por quê? Porque não se pode falar de manobra contábil, porque a contabilidade só tem um regime, que é o de competência.

Traduzindo em miúdos, aqui para leigos como eu….
Eu faço um registro competência… quer dizer o seguinte: os fatos são registrados em função da data que ocorreram e não da data em que foram liquidados. Por exemplo: eu hoje recebo uma receita. Se estou no regime de competência, a receita é apurada hoje. Entretanto, se o pagamento desta receita é feito no próximo mês, eu diria que a competência é agosto e o caixa é setembro. Isso é competência e caixa, esta é a diferença entre competência e caixa, de uma forma bem simples.

Cabe uma pergunta, de maneira bem simples: então, Secretário, há um bando de gente incompetente discutindo a competência?
Eu não chegaria a fazer essa observação assim porque não consigo identificar quem fez essas declarações, mas certamente quem as fez foi, para dizer o mínimo, pouco feliz.

Por que o senhor se refere, usa as expressões, “farsa” e “factóide”?
Vejamos: farsa ou factóide, como queiram, primeiro para explicar indevidamente a queda havida na arrecadação. Agora, a Petrobras, no meu entender, tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares. Para especialistas.

Então por que todo esse banzé no Oeste?
Não estou fazendo juízo de valor sobre a competência de ninguém, mas, neste caso, para o governo, me desculpem o trocadilho, o que contava era o caixa. E o caixa caiu. Para tentar explicar por que a arrecadação estava caindo, num primeiro momento se utilizou o factóide Petrobras. No segundo, se buscou explicações imprecisas sobre eventuais pressões de grandes contribuintes, às vezes qualificados em declarações em off como financiadores de campanha. Entretanto, não se identificou quem são esses grandes “financiadores de campanha” ou “contribuintes”. Desse modo, a interpretação caiu no campo da injúria.

O senhor tem quantos anos de Brasília?
Não consecutivamente, 34 anos. Descontado o período que passei fora, 30 anos.

Diante desse tempo, o senhor teria alguma espécie de dúvida de que o pano de fundo disso aí é a eleição 2010?
Eu acho que nesse caso, em particular e em primeiro lugar, o pano de fundo era a sobrevivência política de uma facção sindical dentro da Receita.

Seria o pessoal que o atormentou durante oito anos?
Não todo tempo. E de qualquer sorte, de forma inócua.

Sim, mas me refiro para o que reverbera para além da secretaria,do que chega às manchetes… os casos da Petrobras, um atrás do outro.
Todos esses casos são, serão esclarecidos, e acabam, acabarão sendo esquecidos, perderão qualquer serventia para 2010. São factóides de vida curta. Depois disso chegamos à terceira fase do factóide.

Mais ainda? Qual é?
Aí vem a história do virtual diálogo que teria ocorrido entre a ministra-chefe da casa civil, Dilma Rousseff, e a secretária da receita, Lina Vieira. Não tem como se assegurar se houve ou deixou de haver o diálogo, mormente que teria sido entre duas pessoas, sem testemunhas. Agora tomemos como verdadeiro que tenha ocorrido o diálogo. Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal.

Sim, e aí?
Se era algo banal, deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era algo grave, deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

À parte suas funções conhecidas, de especialista, por que coisas tão óbvias como essa que o senhor tá dizendo não são ditas? Já há dois meses essa conversa no ar sem que se toque nos pontos certos, óbvios…
Eu não sei porque as pessoas não fazem as perguntas adequadas…

Talvez porque elas sejam incômodas para o jogo, para esse amontoado de simulacros que o senhor aponta? Quais seriam as perguntas reveladoras?
Por exemplo: quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? Ainda uma outra pergunta: a Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras? Respostas a isso permitiriam lançar luz sobre os assuntos.

Última pergunta, valendo-me de um jargão jornalístico: trata-se então de um amontoado de cascatas?
Não tenho o brilhantismo do jornalista para construir uma frase tão fortemente elegante e esclarecedora, mas, modestamente, prefiro dizer: farsa e factóide. Ao menos, no mínimo, algumas das coisas que tenho visto, lido e ouvido, não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

Terra Magazine
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Contraponto 151 - Mônica e o factóide da receita

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Entre Aspas liquida com o factóide da Receita

Por Fábio Macedo 26/08/2009 - 07:34

Bom dia Nassif,

Você já deve estar informado, em todo caso, acabei de ver o vídeo do programa Entre aspas dessa terça e me parece que acabou a farsa.

Everardo Maciel insistiu, “isso é um factóide”, sobre essa novela da Lina Vieira.

Vale a pena ver e tirar as conclusões: clique aqui (na figura).



Comentário

O comentário inicial lido por Mônica Waldvogel é vergonhoso, antijornalístico, desonesto, porque desmentido ao longo de todo o programa pelos três entrevistados convidados. A Globonews perdeu o rumo.

Os três convidados são unânimes em afirmar que politização ocorreu na fase de Lina Vieira, não agora. Mônica atropela as conclusões da mesa redonda, desrespeita os telespectadores ao antecipar conclusões falsas. Principalmente sabendo-se que a abertura sempre é feita após o programa, com base nas conclusões levantadas.

Paulo Antenor, presidente do SindiReceita, sindicato dos Analistas-Tributários da Receita Federal, denuncia o aparelhamento da Receita… por Lina. Mostra que o pedido de demissão coletiva dos antigos superintendentes foi apenas uma antecipação para demissões que ocorreriam. O advogado tributarista nega crise na Receita. Disse que está mais preocupado com as taxas de juros dos bancos e temas mais relevantes.

Mônica tenta se socorrer do ex-Secretário da Receita Everardo Maciel, da gestão FHC, pedindo que confirme a politização. Everardo diz que a politização ocorreu com Lina e que agora não há ingerência política, porque é atribuição do Ministro definir o Secretário.

Depois disso tudo, Mônica volta ao papo de que Mantega estaria pressionando para não apertar os grandes contribuintes. Os entrevistados negam. Everardo mostra que esse foco nos grandes contribuintes começou em sua gestão. Mônica diz que houve aumento na arrecadação dos grandes contribuintes na gestão Lina. Everardo desmonta com números.

Mônica vem com a história da opção do regime de caixa pela Petrobras foi manipulação. Everardo é incisivo: a Petrobras está certa. O factóide criado foi para justificar a queda da arrecadação na gestão Lina - embora admita que a queda tem muitos outros fatores deflagradores, entre os quais a crise.

Mônica: se fosse tão clara a possibilidade de mudar o regime no meio do ano, não haveria essa controvérsia.

Everardo: a regra é clara e foi feita em 1999 justamente para enfrentar o problema da desvalorização cambial.

Mônica: mas até agora a Receita está para soltar um parecer.

Everardo e os demais: já foi feito, concordando com a Petrobras. Essa prática existe há muito tempo, não existe qualquer ilegalidade ou manobra contábil.

Mônica, balbuciando: a lei foi feita. Houve então uma manipulação da opinião pública?

Todos concordam com a cabeça.

Aí ela deriva a entrevista para o caso Sarney, perguntando se é legítimo pressionar a Receita para abrandar a fiscalização.

O presidente do Sindicato disse que é impossível essa pressão, que nunca essa informação correu na Receita. Disse que sempre trabalhou próximo à chefia da Receita, tanto no governo FHC e Lula, e nunca viu esse procedimento. O chefe da Receita conversa com políticos todos os dias. Mas esse tipo de ingerência é novidade para a gente.

Everardo disse que se ocorreu, o momento certo seria na época em que foi feita. Se não fez, cometeu prevaricação.

Conclusão final dos três entrevistados: Lina foi um desastre para a imagem da Receita e caberá a todos os funcionários trabalharem para o resgate de sua imagem.

Assista o programa e depois volte à abertura.

PS - O programa é ao vivo. Então na abertura Mônica definiu conclusões que não foram avalizadas, posteriormente, pelos entrevistados.

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PITACO DO ContrapontoPIG

A Globo News cuspiu pra cima e atirou no próprio pé.
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Contraponto 150 - Metodologia do golpismo


Ibope, Globo, Folha: a metodologia do golpismo


Carta Maior 25/08/2009


A entrevista concedida pelo presidente do Ibope Carlos Augusto Montenegro à revista Veja bate de frente com o rochedo da verdade, lançando uma nuvem de suspeita sobre os rigores científicos de futuras pesquisas, seus modelos matemáticos e estatísticos.


Gilson Caroni Filho*

Desde as eleições presidenciais de 1989, os "magos" de institutos de pesquisa são tratados pela grande imprensa como grãos-senhores da opinião pública, cientistas políticos dotados do preceito positivista da infalibilidade. Era de se esperar que os especialistas adulados soubessem que cair no canto da sereia midiática pode conduzir suas naus à boca do Adamastor ou espalhar-se no invisível Cabo das Tormentas.

A entrevista concedida pelo presidente do Ibope Carlos Augusto Montenegro à revista Veja (edição 2127, de 26/8/2009) bate de frente com o rochedo da verdade, lançando uma nuvem de suspeita sobre os rigores científicos de futuras pesquisas, seus modelos matemáticos e estatísticos.

Ao afirmar que "sem o surgimento de novas lideranças no PT e com a derrocada de seus principais quadros, o presidente se empenhou em criar um candidato, que é a Dilma Rousseff. Mas isso ocorreu de maneira muito artificial. Ela nunca disputou uma eleição, não tem carisma, jogo de cintura nem simpatia", Montenegro incorreu em erro primário. Ou o narcisismo excedeu os limites toleráveis, ou a má-fé já não se preocupa em vestir disfarces.

Um "pesquiseiro" pode ter uma expectativa a priori sobre os resultados (ou ninguém testaria hipóteses) e expô-la ao cliente – confidencialmente. Até deve, se achar que não é recomendável gastar tempo, dinheiro e esforço com pesquisa redundante. Mas não é disso que tratamos. É de coisa bem distinta. É do que diz o presidente de uma instituição com conhecidos vínculos com corporações midiáticas a uma revista que não esconde o protofascismo de sua linha editorial.

Dados, só com sondagem realizada

Ao emitir juízo de valor sobre a ministra Dilma que, apesar das evidências, ainda não confirmou sua pré-candidatura, o analista incorreu em duplo erro: ético e metodológico. Quando diz que Dilma não dispõe de carisma, simpatia ou jogo de cintura, Montenegro parece ter se esquecido que sua empresa vai ser solicitada a fazer pesquisa de opinião sobre o objeto dos comentários. Suas afirmações podem criar uma pré-percepção de predisposição. O que, convenhamos, é um desastre para a credibilidade do grupo que preside.

Em outro trecho, quando perguntado pelo jornalista Alexandre Oltramari sobre as possibilidades das candidaturas aventadas até o momento, o economista, habituado a realizar pesquisas em diversos setores, vaticina: "Faltando um ano para as eleições, o governador de São Paulo, José Serra, lidera as pesquisas. Ele tem cerca de 40% das intenções de voto. Em 1998, também faltando um ano para a eleição, o líder de então, Fernando Henrique Cardoso, ganhou. Em 2002, também um ano antes, Lula liderava – e venceu. O mesmo aconteceu em 2006."

Lorota. Em 1994, pesquisa sobre intenção de voto do Datafolha dava 41% para Lula contra 19% para FHC. O tucano ganhou o pleito no primeiro turno. Em 1998 e 2006 tivemos reeleições e os favoritos eram os candidatos a elas, respectivamente FHC forte (cf. "estelionato cambial") e Lula, se não diretamente enfraquecido, pelo menos alvejado pelo "mensalão". Coisa bem diferente de agora.

Montenegro deveria saber que só tem que apresentar dados em cima de um parecer quantitativo que foi extraído de sondagem efetivamente realizada. Do contrário, como faz nessa entrevista, parece querer induzir futura pesquisa ou dar uma opinião pessoal, já dizendo, mesmo antes de fazê-la, qual vai ser o resultado. Conspiracionismos à parte, algo soou estranho nas "amarelinhas" da revista dos Civita.

Uma notinha indispensável
Nossa grande imprensa progride. Já havia abandonado a verdade factual para fazer campanha. Agora, faz pouco da verdade textual também.

A Folha de S.Paulo ("Apoio de petistas a Sarney é insustentável, diz Marina", 23/08, página A4) falseia (deliberadamente?) as palavras da senadora Marina Silva.

Diz o texto de Marta Salomon: "[Marina Silva] lançou mão de personagens da Bíblia para comparar a candidatura Dilma Rousseff e uma candidadtura pelo PV à luta entre o gigante Golias e Davi." Diz a senadora: "(...) não imagino que a candidatura do PT é Golias e nem tenho a pretensão de ser o Davi (...)." Portanto, e ao contrário do afirmado no texto redacional, a senadora "lança mão de personagens da Bíblia" para expor como descabida tal comparação.

O Globo já foi obrigado, no sábado [22/8], a se retratar pela manchete falsa da véspera, denunciada pela senadora no plenário do Senado, com transmissão ao vivo pela emissora da Casa. A Folha, que tem por política não se retratar de falsidades, vai esperar também ser – merecidamente – denunciada de público?

A profissão de fé jornalística nunca esteve tão em alta.


Artigo publicado originalmente no Observatório da Imprensa.

Gilson Caroni Filho* é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

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Contraponto 149 - Deu na Folha on line !

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Crise política só existe porque a crise econômica não ocorreu, diz Lula

YGOR SALLES da Folha Online 25/08/2009 - 16h11

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva creditou nesta terça-feira a existência de uma crise política ao fato de a crise financeira global não ter atingido o país como a oposição imaginava.

"Agora querem substituir uma crise econômica que não aconteceu por uma crise política que só a eles interessa e a mais ninguém nessa nação", disse Lula em São Bernardo do Campo, durante encontro com políticos da região do ABC sobre a crise econômica. "A síntese da diferença entre nós e quem nos critica é que mais de 500 mil brasileiros deixaram a linha da pobreza desde outubro de 2008, quando fervilhava o colapso do [crédito imobiliário de alto risco] subprime nos Estados Unidos."

Novas regras valerão para 71% do pré-sal, diz Lula
Oposição recorrerá ao STF para tentar levar processos contra Sarney a plenário

Segundo o presidente, o governo agiu para evitar que a crise econômica se instalasse no país, "mesmo não sendo culpa nossa". Citou, entre outras medidas, a ampliação do crédito através dos bancos públicos, as desonerações fiscais sobre alguns setores produtivos, o aumento das reservas e o reforço nos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), especialmente sobre a exploração do petróleo da camada pré-sal.

Lula ressaltou ainda que as questões partidárias não fazem parte da análise de projetos de investimento do governo federal. "Duvido que a gente encontre no Brasil um prefeito de qualquer partido que seja que diga que deixou de receber algum apoio do governo federal", disse.
PUBLIFOLHA/PUBLIFOLHA

"É só vocês analisarem os números do PAC quanto ao Estado de São Paulo, cujo governador não é do meu partido, ou mesmo da prefeitura de São Paulo, [...] que também tem um prefeito que não é do meu partido. Eu duvido que o governador [de São Paulo, José] Serra e o prefeito [de São Paulo, Gilberto] Kassab deixem de reconhecer a quantidade de recursos que partilhamos com eles nas obras", insistiu. "Obviamente que isso não aparece na propaganda da televisão, mas eu compreendo."

Horas antes, enquanto discursava no lançamento da pedra fundamental da unidade de São Bernardo do Campo da UFABC (Universidade Federal do ABC), Lula já havia tocado no tema. Ele disse que o governo federal deu R$ 1,2 bilhão dos R$ 3,6 bilhões necessários para a construção do trecho sul do Rodoanel. "Mas eu não vejo nas propagandas o nome do governo", disse.

O líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante, esteve com Lula nos dois eventos, mas não quis se pronunciar. Na semana passada, Mercadante anunciou que sairia da liderança após os senadores do partido votarem pelo arquivamento das denúncias contra o presidente da Senado, José Sarney (PMDB-AP), mas voltou atrás após Lula pedir que permanecesse no cargo.
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Contraponto 148 - Haras de Sérgio não dá manchete


TUCANO QUE SONEGOU HARAS NÃO É MANCHETE NO JORNAL DOS PATIFES

Do Cloaca news, terça-feira, 25 de Agosto de 2009


No último dia 12 de julho, denunciamos aqui que, em 2002, quando se elegeu senador, o pernambucano Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, não declarou ao Fisco ser o dono do badalado e milionário Haras Pedra Verde, no município de Limoeiro. A Declaração de Bens e Direitos do tucano relaciona a Fazenda Pedra Verde, onde o haras está instalado, como "terra nua". É mentira das grossas, provada com a exibição de documento da Receita Federal e com as várias reportagens publicadas na imprensa de Pernambuco sobre o empreendimento do senador loroteiro. Para a Folha de S.Paulo, gazeta mafiosa especializada em acobertar todas as canalhices de seus amigos gângsteres, isso não é notícia, nem nunca será. É que Elvira Lobato só tem uma, Limoeiro é muito distante de Rio Branco e o jatinho de Tasso Jereissati encontra-se em manutenção no hangar do Senado Federal.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Contraponto 147 - Globo perde audiência e poder


No vermelho Globo perde audiência e poder

Por Rodrigo Viana publicada em segunda, 24/08/2009 às 22:15
e atualizado em terça, 25/08/2009 às 10:17

Comentava agora há pouco, com uma colega aqui na redação: definitivamente, a grande mídia perdeu força. Da próxima vez, o Mercadante deveria se manter mais calminho antes de renunciar...

Vejam: há duas semanas, a "Globo" bateu 3 ou 4 dias na "Record". Com apoio da "Folha", "Estadão" e outros... A Record respondeu, e a questão ganhou a internet. O Portal Terra fez uma enquete perguntando "qual das emissoras tem razão?". A Record ganhou, disparado. Não me emociono nem um pouco com isso pelo fato de trabalhar na Record. Não é isso. O que me chama atenção é como o canhão da "Globo" perde força, a cada burrada de Ali Kamel (aquele diretor de jornalismo da "Globo" que tem como "cover" um ator pornô).

Agora, de novo. Duas semanas (pra não dizer 7 anos) de pancada no PT. A mídia serrista anuncia que o partido vai acabar. Aí o UOL faz uma enquete , perguntando "qual é o partido mais sério do país". Vejam o resultado das 21h41 de segunda-feira (24 de agosto):

1) PT - 42,40%;

2) PSDB - 19,83%;

3) PMDB - 10,94%

(seguem os demais)

O público do UOL é petista? O PT lançou uma campanha para que os filiados votassem na enquete? Entrei no site do PT e não achei nada.

O canhão da grande mídia é que vai perdendo força.

O Portal Vermelho (ligado ao PCdoB) traz números impressionantes , a mostrar o que se passa na TV brasileira.

Depois de ler, eu conclui: o Ali Kamel, como estrategista de TV, daria um belo ator pornô.

Confiram...
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Contraponto 146 - Arthur (171) Virgílio


Arthur (171) Virgílio

Arthur Virgílio, o probo

Viomundo Atualizado e Publicado em 24 de agosto de 2009 às 21:20
06/08/2009 - 21h10

PMDB pede cassação de Arthur Virgílio

Em representação feita nesta quinta-feira (6), o PMDB pede ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado que abra um processo de cassação do mandato do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) por entender que ele cometeu falsidade ideológica, prevaricação e estelionato por fatos que teriam sido assumidos pelo próprio senador. A representação é assinada pela presidente nacional do PMDB (em exercício), deputada Íris de Araújo (GO).

A representação utiliza-se de trechos de discurso do próprio senador, no último 29 de junho, quando admitiu que autorizou um servidor de seu gabinete, Carlos Alberto Nina Neto, a se ausentar do país para estudar, com salário pago pelo Senado, nos períodos de maio a junho de 2005 e de outubro de 2005 a dezembro de 2006. O discurso de Virgílio foi feito depois de reportagem da revista IstoÉ que noticiou o fato. O senador do PSDB reconheceu o erro naquele dia e anunciou que devolveria aos cofres públicos os valores recebidos pelo funcionário, no total de R$ 210.607,58.

De acordo com a representação, Arthur Virgílio tomou uma decisão sobre o funcionário do seu gabinete que só cabe à Mesa do Senado e, por isso, pode ser acusado de falsidade ideológica, prevaricação e estelionato, todos crimes tipificados no Código Penal. Na representação, a direção do PMDB afirma que Arthur Virgílio violou os princípios constitucionais da moralidade, da improbidade, da impessoalidade e da publicidade. O documento solicita ao Senado que forneça todos os pagamentos feitos ao funcionário do gabinete de Arthur Virgílio.

Também é pedida investigação, baseada na matéria da IstoÉ, sobre benefícios financeiros pagos para cobrir internação em UTI da mãe de Arthur Virgílio. A representação informa que, de acordo com a revista, senadores e dependentes têm direito a ressarcimentos de saúde de até R$ 30 mil e, no caso, o valor seria de R$ 780 mil. O documento pede que o Conselho de Ética solicite ao Senado todos os pagamentos de saúde feitos neste caso e na conta de quem foram feitos os depósitos.

O PMDB sustenta ainda que Arthur Virgílio teria recebido "doação" financeira do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia em valor próximo de R$ 10 mil, o que pode ser caracterizado como "vantagem indevida", passível de punição pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. A representação transcreve novamente texto da revista e declarações de Arthur Virgílio ao explicar o assunto, no dia 29 de junho.

Arthur Virgílio informou que estava com a família hospedado em um hotel, em Paris, e ficou em situação difícil quando seu cartão de crédito ficou sem crédito. Ele recorreu a um amigo, e este recorreu ao então diretor-geral Agaciel Maia. Virgílio disse que foi um empréstimo, pago posteriormente. A revista Istoé afirmou que, "com amigos, Agaciel comentou que esse dinheiro até hoje não lhe foi ressarcido". A representação pede que o Conselho de Ética ouça o diretor-geral e as pessoas que se envolveram no episódio.

Pelo regimento do Conselho de Ética, seu presidente, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), terá dois dias úteis, a partir da publicação da representação no Diário Oficial do Senado, para informar se aceita ou não a investigação. Se aceitá-la, será sorteado um relator para o caso, que fará as investigações necessárias.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Contraponto 145 - Lula e Evo


Pensamento do dia: Frase de Lula na Bolívia

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Postado por André Lux às 09:36 Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009

"Enfrentamos a ira dos poderosos que não se conformaram em perder o poder ; eles sabem que aqui na Bolívia, um índio, cocaleiro e no Brasil, um metalúrgico, sindicalista estão fazendo mais do que eles fizeram em todo o século XX."
- Presidente Lula ao Presidente Evo Morales, em Chimoré, Bolívia (22/08/09)
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Contraponto 144 - Minha Casa Minha Vida


Lula: Minha Casa Minha Vida vai movimentar economia
das regiões pobres



Nesta segunda-feira (24), em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o programa Minha Casa, Minha Vida “agora vai engrenar”. Segundo ele, muitos contratos já foram assinados e as empresas responsáveis pela construção e entrega dos conjuntos habitacionais estão preparadas. “Acho que agora começa a acontecer aquilo que a gente previa”, disse. Lula ressaltou que quer uma “melhora substancial” na vida dos brasileiros. “Para que a gente possa, em um curto espaço de tempo, para de falar o nome favela e começar a falar bairro”, acrescentou. Ele comentou sua visita ao Acre, onde assinou documento para o início das primeiras 208 casas populares no estado, e ao Rio de Janeiro, onde entregou moradias e obras de saneamento. Para o presidente, a parceria com o governador Sérgio Cabral demonstra que “é possível resolver o descaso a que as pessoas foram submetidas ao longo de décadas”.
Na sexta-feira (21), o presidente fez hoje um apelo aos empresários da construção para que contratem mão de obra local nos empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, a fim de movimentar a economia das regiões mais pobres do país.“As empresas podem contribuir com a gente. Se vai fazer uma casa em Taruacá, contrata os trabalhadores de Taruacá, se vai fazer em Cruzeiro do Sul, contrata de Cruzeiro do Sul, se vai fazer em Xapuri contrata de lá, se vai fazer em Basiléia contrata de lá, porque assim a gente vai gerando e fortalecendo a economia local”, disse. O presidente lembrou que o programa foi lançado para enfrentar a crise econômica mundial e gerar empregos, reiterando que, em situações de crise, o Estado tem que assumir o seu papel. “Se os empresários estão preocupados e não querem fazer investimentos, o Estado faz, porque a responsabilidade de um desempregado, depois, é na porta do Estado que vai parar”, afirmou. Lula criticou a concentração de empreendimentos na Região Centro-Sul do país e defendeu maiores investimentos nas regiões Norte e Nordeste. “Como a gente faz o empresário sentir vontade de ir para outras regiões? É criando políticas de incentivo”, disse.

América do Sul - Ainda durante o programa, Lula comentou a visita que fez à Bolívia na semana passada. E afirmou que o Brasil tem dado uma contribuição muito grande para a integração na América do Sul. “Para nós, a integração não é apenas a relação entre os chefes de Estado, é a construção de obras que possam permitir a facilidade de locomoção de pessoas, de produtos agrícolas e industrializados, para que também possa crescer o comércio entre os países”, disse. Lula lembrou que, na Bolívia, o Brasil fez um financiamento de US$ 300 milhões para a construção de uma rodovia que abra acesso, inclusive, ao Peru. “O Brasil tem responsabilidade com o desenvolvimento, não apenas próprio, mas da América do Sul”, reforçou.
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