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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Contraponto 865 - Talebã desafia Obama

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02/12/2009

Talebã desafia Obama e promete
intensificar resistência no Afeganistão

Obama ou Bush ?

EUA pretendem mandar mais 30 mil soldados ao Afeganistão

A milícia Talebã disse que vai intensificar sua resistência no Afeganistão, após o anúncio do envio de mais 30 mil soldados americanos ao país feito pelo presidente Barack Obama, na terça-feira.

Soldados americanos
na província de Helmand

Em um comunicado divulgado à imprensa nesta quarta-feira, o Talebã afirmou que a estratégia dos Estados Unidos não vai funcionar e que as tropas estrangeiras vão sofrer grandes baixas como consequência.

Já o governo do Afeganistão manifestou seu apoio à nova estratégia apresentada por Obama.

O ministro das Relações Exteriores, Rangin Dadfar Spanta, disse que com a ajuda internacional as forças afegãs conseguirão começar a assumir a responsabilidade pela segurança do país dentro de 18 meses.

Leia mais: Obama anuncia nova estratégia para o Afeganistão

Otan

Ainda nesta quarta-feira, o presidente da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, anunciou que a aliança vai mandar pelo menos mais 5 mil soldados para o Afeganistão em 2010.

Obama anunciou a nova estratégia americana para o país em um discurso à nação na academia militar de West Point, no Estado de Nova York.

Além da decisão sobre as tropas adicionais, o presidente afirmou ainda que pretende iniciar a retirada das tropas em julho de 2011 – antes das eleições presidenciais de 2012.

“Eu tomo essa decisão porque estou convencido de que nossa segurança está ameaçada no Afeganistão e no Paquistão”, disse o presidente.

“Esse é o epicentro do extremismo violento praticado pela Al-Qaeda”, afirmou.

Com o envio dos soldados, que deve ser realizado ao longo de seis meses, os EUA terão mais de 100 mil homens lutando contra os militantes do Talebã em território afegão.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ofereceu apoio total à nova estratégia apresentada por Obama, classificando a decisão como "corajosa".

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu para que os países aliados se unam e apoiem o presidente americano.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Contraponto 852 - Obama procura novo Vietnã?

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01/12/2009

Obama traça nova estratégia para o Afeganistão
Fuzileiro naval americano no
Afeganistão (AFP, 27 de novembro)

Obama deve anunciar o envio de 30 mil homens para o Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu modificar a estratégia americana para o Afeganistão ao emitir uma ordem executiva que determina um aumento no número de soldados americanos no país, informaram fontes do governo dos EUA.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a decisão foi comunicada por Obama à secretária de Estado, Hillary Clinton, e aos chefes militares dos Estados Unidos na noite do último domingo.

O presidente dos EUA deve passar a segunda-feira informando os líderes de Grã-Bretanha, França, Rússia e outros países aliados sobre a nova estratégia.

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Na noite de terça-feira, Obama deve fazer o anúncio oficial sobre o aumento no número de tropas em um discurso televisionado.

No discurso, Obama deve ainda revelar como pretende financiar a nova estratégia e quanto tempo devem durar as operações das forças dos EUA no Afeganistão, segundo Gibbs.

Embora o número de homens adicionais que serão enviados para o Afeganistão ainda não tenha sido anunciado oficialmente, informações divulgadas pela mídia dos EUA dão conta de que 30 mil novos soldados serão mandados para o país.

A decisão atende a uma solicitação do comandante das forças americanas no Afeganistão, general Stanley McChrystal, que pediu que 40 mil novos soldados fossem enviados.

Atualmente, os Estados Unidos possuem cerca de 68 mil homens servindo no Afeganistão. No total, as forças da coalizão contam com 100 mil soldados.

Segurança

As informações sobre a nova estratégia americana surgem no mesmo dia em que o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou que a Grã-Bretanha enviará mais 500 soldados para o Afeganistão, elevando o número de britânicos servindo no país para 10 mil.

Segundo Brown, outros oito países que participam da coalizão também ofereceram um aumento de tropas.

Em um discurso no Parlamento, Brown afirmou que “a segurança das pessoas nas ruas da Grã-Bretanha” depende da ação contra a ameaça dos extremistas que atuam na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

Brown ainda afirmou que a escalada militar no Afeganistão deve ser seguida por uma “escalada política”, com a reforma da polícia do país e um governo local mais responsável.
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