quinta-feira, 31 de maio de 2018

Nº 24.289 - "Professores da UFRJ desmontam a farsa do ParenTemer"

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31/05/2018

Professores da UFRJ desmontam a farsa do ParenTemer

Repassar os riscos para o povo e garantir o lucro dos abutres!

  
Do Conversa Afiada - publicado 31/05/2018


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O Conversa Afiada publica nota conjunta de 21 professores do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
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Subsídios para o Diesel Importado?

Recentemente, o conselho de administração da Petrobras, negligenciando os efeitos danosos da volatilidade no preço do petróleo para a atividade econômica, decidiu manter os preços dos combustíveis alinhados com os preços dos derivados no mercado internacional, independentemente dos custos de produção da companhia. Com essa política, a empresa passou a repassar os riscos econômicos da volatilidade dos preços para os consumidores com o objetivo de aumentar os dividendos de seus acionistas. A crise provocada pela reação dos caminhoneiros a essa política é fruto desse grave equívoco.

Para superar essa crise, é indispensável rever essa política. No entanto, o governo decidiu preservá-la, propondo um subsídio para o diesel com reajustes mensais no seu preço. O governo estima que essas medidas custarão R$ 13 bilhões aos cofres públicos até o final do ano, dos quais mais de R$ 3 bilhões serão gastos para subsidiar o diesel importado O ministro Guardia justificou essa medida econômica heterodoxa como necessária para preservar a competitividade do diesel importado.

O Brasil importou 25,4 milhões de barris de gasolina e 82,2 milhões de barris de diesel no ano passado, porém exportou 328,2 milhões de barris de petróleo bruto. Na prática, esse petróleo foi refinado no exterior para atender o mercado doméstico, deixando nossas refinarias ociosas (31,9%) em março de 2018. Nesse processo, os brasileiros pagaram os custos da ociosidade das refinarias da Petrobras e aproximadamente US$ 730 milhões anuais pelo refino de seu óleo no exterior. Não é racional que o Brasil subsidie diesel importado para absorver a capacidade ociosa de concorrentes comerciais.

A Petrobras foi criada para garantir o suprimento doméstico de combustíveis com preços racionais. Não é razoável que o presidente da Petrobras declare que o petróleo produzido no Brasil é rentável a US$ 35 dólares/barril e proponha oferta-lo aos brasileiros a US$ 70/barril.

Professores do Instituto de Economia da UFRJ:

Adilson de Oliveira
Ary Barradas
Carlos Frederico Leão Rocha
David Kupfer
Denise Lobato Gentil
Eduardo Costa Pinto
Fernando Carlos
Isabela Nogueira
João Saboia
João Sicsu
José Eduardo Cassiolato
José Luís Fiori
Karla Inez Leitão Lundgren
Lena Lavinas
Lucia Kubrusly
Luiz Carlos Prado
Luiz Martins
Marcelo Gerson Pessoa de Matos
René Carvalho
Ronaldo Bicalho

Victor Prochnik

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Nº 24.288 - "O povo já apontou a saída: Temer fora do palácio, Lula dentro da eleição"

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31/05/2018


O povo já apontou a saída: Temer fora do palácio, Lula dentro da eleição


Do Brasil 247 - 30 de Maio de 2018




por PAULO MOREIRA LEITE

O desmanche terminal do governo Temer é um risco para o país e uma ameaça a seu futuro, aos adultos de hoje, de amanhã e depois de amanhã.

Quando a catástrofe se torna visível no horizonte, o único caminho responsável é preparar o retorno à democracia, que se faz pelo respeito à vontade da maioria dos 210 milhões de brasileiros.

Isso quer dizer, em primeiro lugar, respeitar a vontade do povo e garantir a liberdade de Lula -- agora.  

É necessário deixar a barbárie judicial para trás. Na dúvida, basta olhar para o modelo italiano da Lava Jato para ver a tragédia ali produzida para entender o futuro de sombra e paralisia reservado aos países que destruíram seu sistema político. 

O verdadeiro líder da nação, aquele que a maioria de eleitores reconhece e quer ver na presidência -- pelo voto -- deve ter seus direitos políticos assegurados e voltar ao convívio de uma população que lhe devota um respeito único e mantem-se fiel a sua memória e sua herança  -- energia indispensável no universo de beira de abismo em que o país se encontra. É a primeira demonstração, a maioria dos brasileiros e brasileiras, que sua vontade política voltou a ser respeitada. 

Em segundo lugar, é preciso encaminhar a saída de Michel Temer. O presidente do Jaburu perdeu as condições políticas de permanecer no cargo e tornou-se um perigo público. Nunca teve legitimidade. Hoje, não tem autoridade.

A última demonstração está escancarada. Consiste na incapacidade -- ou falta de interesse, não importa -- de conduzir o país, pacificar os brasileiros e impedir a derrocada das instituições que balançam mas ainda não vieram abaixo. Enquanto Temer finge que governa, Pedro Parente zomba do sofrimento da população.

O país não precisa de intervenção militar, que só trará ruína, atraso e covardia. Precisa da intervenção dos eleitores, do povo, cujo poder é o fundamento da República, como informa o artigo 1 da Constituição.

Este é o caminho a ser trilhado.


Alguma dúvida?



Paulo Moreira Leite é colunista do 247, ocupou postos executivos na VEJA e na Época, foi correspondente na França e nos EUA

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Nº 24.287 - "Não precisamos de intervenção militar. Já temos a judicial-midiática"

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31/05/2018

Não precisamos de intervenção militar. Já temos a judicial-midiática


Do Tijolaço · 31/05/2018

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Por FERNANDO BRITO

Janio de Freitas e Teresa Cruvinel, na Folha e no JB, alertam contra o despudor com que se pede uma nova ditadura no Brasil.

“A sem-cerimônia com que a conclamação à “intervenção militar” passou dos testes tímidos, aqui e ali, à explicitude urrada, por voz e por escrito, estendeu-se no país”, diz Janio, advertindo que  é "grande o risco de que o slogan não saia das ruas em ebulições no futuro próximo. A população mal informada, carente de percepção política e sugada pela crise não pode ser obstáculo à pregação do salvamento ilusório”.

Cruvinel avisa que “há mais que discurseira irresponsável nessa loucura. E já tendo o país sangrado tanto, já tendo o governo errado tanto, tem a obrigação de identificar e punir os que atentam contra as democracia. A Constituição considera crime inafiançável e imprescritível (artigo 5º., inciso XLII) “a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”.

Mas quem é o “pai da criança” das pseudosoluções à força senão o sistema judicial-midiático que, tal como pregam que os militares o façam, assenhoreou-se da vida brasileira e fez substituir a legitimidade dada pelo voto pela legalidade de sua vontade e de seus propósitos?

Claro e evidente está que os adeptos da ditadura, sem o aspecto tosco dos que pedem um regime militar – de resto anacrônico como forma de dominação em pleno século 21 e sua irreprimível capacidade de comunicação – são outros.

Pouco importa que usem a lei e a Constituição como escudo, se a umas e à outra moldam e fazem funcionar segundo sua vontade?

Não tem impeachment sem crime de responsabilidade? Cria-se um, de nome jocoso: “pedaladas”. Não há posse ou propriedade de um apartamento a provar corrupção? “Atribui-se” um a Lula. Há gravações de malas de dinheiro, de que “a gente mata ele antes que faça delação”, há contas de milhões na Suíça? Solte-se e se empurre com a barriga, porque estes não são “daqueles” que interessam.

Estamos mesmo numa democracia, ainda? Formalmente, pode ser, por enquanto, porque ainda não se cancelaram, senão pela interdição do candidato favorito, as eleições.

Mas como dizer que temos um regime democrático se a política, ferramenta com a qual se o exerce, está acuada em um canto, torcendo para que jornais, tevês e juízes não lhes apontem o dedo e decretem a execução de quem quiserem?

Não são os lunáticos hidrófobos que ameaçam a democracia e a liberdade no Brasil. Eles são produto de algo muito pior: a glorificação da estupidez e a moralidade dos cínicos, cúmplices e beneficiários de um sistema de espoliação do Brasil que é, perdoem-me a grosseria, com um “vende esta merda”, como se este não fosse, ao menos para a imensa maioria, o país que temos e no qual estamos fadados a viver e criar filhos e netos.

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Nº 24.286 - "Caminhoneiros preparam cerco a Brasília na próxima segunda"

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31/05/2018

Caminhoneiros preparam cerco a Brasília na próxima segunda


Do Blog do Esmael - 31 de Maio de 2018 



Grupos de caminhoneiros concentrados no interior de São Paulo, Vale do Paraíba (SP e RJ), Triângulo Mineiro, Goias e na região do Araguaia (TO e PA) organizam colunas de veículos em direção à Brasília. A convocação para a capital federal visa pressionar o governo golpista de Temer para baixar o preço dos combustíveis, que continua aumentando. A manifestação será realizada na próxima segunda-feira (4), segundo as redes sociais usadas pelo movimento.

Nesta quinta (31), contingentes do Exército, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e PMs operam ações repressivas em diversas regiões do país na tentativa de dispersar o movimento dos caminhoneiros. No entorno do Porto de Santos, caminhoneiros ainda resistem às tentativas de dispersão.

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Nº 24.285 - "Petroleiros suspendem greve e denunciam TST: Joga o jogo do capital; impõe multas diárias de R$ 2 mi e criminaliza o movimento"

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31/05/2018

Petroleiros suspendem greve e denunciam TST: Joga o jogo do capital; impõe multas diárias de R$ 2 mi e criminaliza o movimento


Do Viomundo -  31 de maio de 2018 às 12h02


Não nos calarão


FUP

Os petroleiros novamente deixam sua marca na defesa da soberania. A luta contra a privatização da Petrobrás ganhou a sociedade.

A categoria colocou em debate os interesses que pautam a política de preços dos combustíveis, deixando claro o projeto da gestão Pedro Parente de sacrificar o povo brasileiro e a soberania do país para cumprir os ditames do mercado financeiro e das grandes corporações internacionais.

Antes do protesto legítimo dos caminhoneiros contra os preços abusivos do diesel, a FUP e seus sindicatos já haviam aprovado uma greve nacional para deter a escalada descontrolada de aumentos do gás de cozinha e dos derivados, cobrando a retomada da produção a plena carga das refinarias e o fim das importações de derivados.

Diante da situação caótica em que se encontra o país, desgovernado e refém das imposições do mercado que manda e desmanda na Petrobrás, uma empresa que é estratégica para a nação, os petroleiros não poderiam se omitir.

E, como em outros momentos da história, se levantaram e enfrentaram os desmandos do Tribunal Superior do Trabalho, que mesmo ciente de que a greve de advertência da categoria não causaria riscos de desabastecimento, tomou a decisão arbitrária e política de decretar a ilegalidade do movimento, assumindo o golpe e agindo como um tribunal do capital.

Os petroleiros não recuaram e seguiram em frente, ganhando a solidariedade dos movimentos sociais e de várias outras categorias, dentro e fora do país.

A população veio junto e apoiou a greve, pois sofre os efeitos do desmonte da Petrobrás, que vão muito além da disparada dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.

A privatização conduzida por Pedro Parente, os desinvestimentos, a transferência para a Ásia das encomendas de plataformas e navios desmontaram a indústria nacional, aumentaram o desemprego em massa e fizeram o PIB despencar.

O TST joga o jogo do capital e não deixaria barato a greve dos petroleiros. As multas diárias de R$ 500 mil saltaram para R$ 2 milhões, acrescidas da criminalização do movimento.

O tribunal cobrou da Polícia Federal investigação das entidades sindicais e dos trabalhadores, em caso de desobediência. Essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente.

Jamais seria imposta aos empresários que entregam patrimônios públicos, aos que destroem empregos e violam direitos dos trabalhadores.

A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais.

Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Essa grave violação dos direitos sindicais será amplamente denunciada.

Estamos diante de mais um desdobramento do golpe que fragiliza cada vez mais as instituições e o Estado Democrático de Direito. O enfrentamento é de classe e precisa da união de toda a sociedade.

A pauta pela mudança da política de preços da Petrobrás é de todos os brasileiros, pois diz respeito à luta histórica contra a exploração do país, que desde os tempos de colônia vem tendo seus bens minerais espoliados pelas nações imperialistas. É assim que ocorre ainda hoje com o nosso petróleo. E por isso, a população está pagando preços absurdos pelo gás de cozinha e pelos combustíveis.

Os petroleiros saem da greve de cabeça erguida, pois cumpriram um capítulo importante dessa luta, ao desmascarar os interesses privados e internacionais que pautam a gestão da Petrobrás.

O representante da Shell que o mercado colocou no Conselho de Administração da empresa já caiu. O próximo será Pedro Parente.


Sigamos em frente, pois a defesa da Petrobrás é a defesa do Brasil.

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Nº 24.284 - "Gilmar não larga um líder ferido na estrada e liberta Paulo Preto, operador dos tucanos, pela segunda vez"

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31/05/2018



Gilmar não larga um líder ferido na estrada e liberta Paulo Preto, operador dos tucanos, pela segunda vez


Do Viomundo - 30 de maio de 2018 às 18h37

........Antônio Cruz/Agência Brasil

Da Redação

Nos velhos tempos, poderíamos dizer que a notícia nem esquentou as rotativas.

Quando aconteceu, na manhã desta quarta-feira, ironizamos: Por ameaça a testemunhas, Paulo Preto entra de novo na fila do HC de Gilmar Mendes.

Mas, confessamos: nem a gente esperava que seria tão rápido.

Esta noite, Gilmar Mendes, feito ministro do STF por Fernando Henrique Cardoso, mais uma vez não negou fogo: tirou da cadeia o operador de José Serra, Geraldo Alckmin e do PSDB, Paulo Preto.

Porém, ele ainda não ficou com o recorde de HCs de Gilmar, que continua com o banqueiro Daniel Dantas, outro amigão dos tucanos, que mereceu dois em cerca de 24 horas.

Paulo Preto, que gosta de mandar recados pela imprensa, como no famoso “não se deixa um líder ferido na estrada” — dirigido a José Serra, que teve uma crise de amnésia em relação ao ex-diretor da Dersa — teria cogitado fazer delação premiada, depois disse que nunca pensou nisso, depois vazou que teria uma lista de 90 candidatos que ajudou em eleições.

Ou seja, mais que ninguém ele conhece os meandros da política brasileira e o valor de uma chantagem.

Melhor para os tucanos. Diferentemente dos petistas, que viram um indicado para o STF (Luiz Fux) se transformar de alguém que “mataria no peito” em algoz do partido, Gilmar Mendes não falha.

A notícia abaixo era o que deveria ter sido:

Paulo Preto, operador do PSDB, é preso novamente


Após ser libertado por Gilmar Mendes, ex-diretor da Dersa volta para a prisão por descumprir decisão judicial


O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado como operador do PSDB, foi novamente preso preventivamente em São Paulo nesta quarta-feira 30 após descumprir decisão judicial.

No último dia 14, o Ministério Público Federal de São Paulo pediu uma nova prisão contra Paulo Vieira.

A filha de Paulo Vieira também foi presa e ambos chegaram à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, pouco antes das 9h. A defesa de Paulo Vieira disse à imprensa que não tinha informações sobre a prisão de hoje.

No dia 11 de maio o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a soltura de Paulo Vieira de Souza – conhecido como Paulo Preto – ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa).

Ele estava preso desde 6 de abril em razão das suspeitas de desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê.

Em março, pela primeira vez em quatro anos de Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal apresentou denúncia de corrupção envolvendo desvio de verba em obras nos governos paulistas.

No dia 22 daquele mês a força-tarefa da operação em São Paulo registrou a acusação contra o ex-diretor de engenharia da companhia de Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) Paulo Preto e mais quatro investigados por desviar 7,7 milhões de reais entre os anos de 2009 e 2011, época em que o governo estadual estava sob o comando do tucano José Serra.

Apontado como operador do PSDB de São Paulo, Paulo Preto chegou a ter 113 milhões de reais em quatro contas na Suíça em 2016.

A revelação foi feita por integrantes do Ministério Público do país europeu, que compartilharam espontaneamente a descoberta com as autoridades brasileiras.

O valor desviado deveria ter sido destinado às famílias que foram desalojadas para dar lugar as obras viárias realizadas pela Dersa na região metropolitana de São Paulo – o trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal do Tietê.

A fraude envolve aproximadamente 1.800 cadastros feitos indevidamente para os programas de reassentamento das três grandes obras realizados na gestão de Serra.

Os cadastros eram para auxílio-moradia, indenizações pelas remoções ou apartamentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), estatal paulista que trabalha conjuntamente com a Dersa.

Segundo a denúncia, Paulo Preto comandava o esquema, que envolvia também dois ex-ocupantes de cargos comissionados na Dersa: José Geraldo Casas Vilella, chefe do departamento de assentamento da empresa, e uma funcionária do setor na época, Mércia Ferreira Gomes – que entregou parte do esquema em uma delação premiada.

Uma irmã de Mércia também é acusada de participação nos ilícitos, assim como a filha de Paulo Preto, a psicanalista Tatiana Arana Souza Cremonini.

A acusação é por formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação. Paulo, Geraldo e a funcionária participaram dos três eventos denunciados. A irmã da funcionária da Dersa e Tatiana participaram de um evento cada uma.

O MPF apresentou ainda a denúncia por desvios de apartamentos e indenizações, nos anos de 2009 e 2010, para parentes e pessoas ligadas a funcionários, o que resultou em R$ 955 mil, em valores da época, em indenizações.

Os pagamentos seriam autorizados por José Geraldo e, quando ultrapassavam o limite permitido por seu cargo, eram assinados diretamente por Paulo Preto.

Na obra da Jacu Pêssego também houve desvios em espécie. A funcionária cadastrou sete amigos e conhecidos como pessoas que tinham direito a reassentamento por causa da obra. Dessas sete pessoas, três foram cadastradas novamente no programa de reassentamentos da Nova Marginal Tietê.

A funcionária da Dersa relatou que, durante o período em que ocorreram as fraudes, muito dinheiro em espécie circulava no setor em que trabalhava.

Segundo seus depoimentos, Paulo e José Geraldo mandavam entregar o dinheiro a pessoas indicadas por eles, inclusive para lideranças do tráfico que invadiam as áreas dos empreendimentos. O esquema foi interrompido em 2012, depois que um subordinado da funcionária a denunciou.

Ainda há a denúncia de 1.773 pagamentos de indenizações irregulares para falsos desalojados pelo prolongamento da Jacu Pêssego, cadastrados como se fossem moradores das áreas da região, somando o rombo de 6,3 milhões de reais.

Todos os pagamentos indevidos foram autorizados por José Geraldo e Paulo Preto, segundo a denúncia.

A denúncia do MPF é assinada por todos os integrantes da Força Tarefa da Lava-Jato em São Paulo: as procuradoras regionais da República Adriana Scordamaglia e Janice Ascari e as procuradoras e procuradores Ana Cristina Bandeira Lins, Anamara Osório Silva, André Lasmar, Daniel de Resende Salgado, Guilherme Göpfert, Luís Eduardo Marrocos de Araújo, Lucio Mauro Carloni Curado, Thaméa Danelon e Thiago Lacerda Nobre, e foi protocolada em março

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Nº 24.283 - "PIMENTA IRONIZA VIAGEM DE MORO A MÔNACO"

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31/07/2018


PIMENTA IRONIZA VIAGEM DE MORO A MÔNACO


Do Brasil 247 - 31 DE MAIO DE 2018 ÀS 09:38

Agência Câmara | Reprodução Facebook João Dória


O deputado Paulo Pimenta (RS), líder do PT na Câmara, ironizou a informação de que o juiz Ségio Moro passará o feriado em Mônaco, onde se encontrará com o príncipe Albert II; "Moro confessou a amigos próximos que a família até agora não entendeu o fato de não ter sido convidado para o casamento real em Londres. Ele aguarda pedido do Papa para audiência e espera ser o indicado por Putin para falar na abertura da Copa do Mundo na Rússia", disse Pimenta 

Rio Grande do Sul 247 - O deputado Paulo Pimenta (RS), líder do PT na Câmara, ironizou a informação de que o juiz Sérgio Moro passará o feriado em Mônaco, onde se encontrará com o príncipe Albert II. 

"Um juiz de primeira instância que condenou ilegalmente a maior liderança popular do país, não satisfeito com o deslumbramento tupiniquim em NY, passa o feriado do Principado de Mônaco. As dicas de etiqueta a família Moro recebeu da família Dória p/ o jantar com príncipe Albert", disse Pimenta pelo Twitter. 


"Moro confessou a amigos próximos que a família até agora não entendeu o fato de não ter sido convidado para o casamento real em Londres. Ele aguarda pedido do Papa para audiência e espera ser o indicado por Putin para falar na abertura da Copa do Mundo na Rússia. Modesto e humilde como sempre, Moro não nega a informação que circula no Projac, que estão adiantados os ensaios para um participação especial dele no show do rei no Natal. A música escolhida foi: Esse cara sou eu !! Roberto Carlos ainda não foi avisado", acrescentou o deputado. 

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Nº 24.282 - " CPI do Parente' pode ser nova enxaqueca para Temer"

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30/05/2018

“CPI do Parente” pode ser nova enxaqueca para Temer


Do Tijolaço · 30/05/2018

falta


Por FERNANDO BRITO

A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, e Lídice da Mata, do PSB baiano, protocolaram um pedido de abertura de uma CPI sobre a política de preços da Petrobras, com a adesão de 27 outros senadores.

Já está sendo chamada de “CPI do Parente”, em referência ao tucano colocado por Temer para destruir a empresa.

Se o presidente do Senado, Eunício Oliveira, estiver, como sugere, incomodado com o desgaste que que os senadores estão sofrendo para votarem, com o pé no pescoço, propostas apara empurrar para a frente o problema, pode ser uma tremenda enxaqueca para o que resta do Governo Temer.

Pedro Parente tem tudo para se tornar o candidato da boneco de Judas  dos sábados de Aleluia.

Não haverá senador que não queira “tirar um sarro” de suas explicações sobre “alavancagem” e “desmobilização de ativos”, enquanto o país arde com a crise do diesel e a sua inevitável irmã, a da gasolina, que retomou hoje sua trajetória de alta com mais um aumento (0,78%), que deverá ser seguido de outros, uma vez que o petróleo, que tinha dado um “refresco” de alguns dias, voltou a subir nos mercados internacionais.

A quatro meses e pico das eleições, quem vai correr o risco de sugerir que os preços dos combustíveis sejam os estratosféricos que o “mercado” quer?

Do seu passado de ministro do Apagão do governo FHC aos botijões de gás caros e em falta, tudo será prazeirosamente arremessado na cabeça de Parente, devidamente retratado nos vídeos da TV Senado que circularão nas redes sociais.

Michel Temer, talvez, até fique contente, porque hoje teve de mandar desmentir uma menção que fez a revisar a política do “imexível” Parente, depois que a Globo, pela boca de Míriam Leitão, disse que o presidente não pode mandar na Petrobras.

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Nº 24.281 - ""Brasil em chamas: cinzas ou fênix?" - com Requião e Pepe Escobar"

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30/05/2018


Duplo Expresso - 30/05/2018


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Nº 24.270 - "Greve dos Petroleiros"


30/05/2018


Brasil 247 - 30/05/2018


Greve dos Petroleiros




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Nº 24.269 - "Sabugo de milho volta à cena com falta do papel higiênico na era Michel Temer"

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30/09/2018


Sabugo de milho volta à cena com falta do papel higiênico na era Michel Temer


Do Blog do Esmael - 30 de Maio de 2018 por esmael


Na era Michel Temer o velho sabugo de milho está de volta em substituição ao papel higiênico. Coisa do Brasil rural, da década de 50. A greve dos caminhoneiros desabasteceu os supermercados em Curitiba, por exemplo.

Há quem veja vantagem no resgate do sabugo, pois “limpa, coça e penteia” ao mesmo tempo.


Portanto, os marqueteiros de Temer estavam certos quanto ao slogan: ‘O Brasil voltou 70 anos em 2’.


Sabugo nele!

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Nº 24.268 - "Tacla Durán será ouvido em audiência pública pela Comissão de Direitos Humanos na próxima terça-feira"

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30/05/2018

Tacla Durán será ouvido em audiência pública pela Comissão de Direitos Humanos na próxima terça-feira

Do Viomundo - 30 de maio de 2018 às 16h28




Ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, será ouvido em audiência pública

 por Pedro Calvi, CDHM

O advogado e ex-consultor Rodrigo Tacla Duran, que realizou serviços como advogado da Odebrecht e que seria testemunha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será ouvido através de videoconferência nesta terça-feira (5/6), às 10h, no Plenário 9 na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
A defesa do ex-presidente Lula solicitou que Duran prestasse depoimento no âmbito do incidente de falsidade de documentos por parte da Odebrecht, no âmbito da operação Lava Jato. O Ministério Público Federal quer que o Superior Tribunal de Justiça rejeite o pedido.

A iniciativa da audiência pública é do deputado Wadih Damous (PT/RJ).


“Ele possui diversas informações relevantes sobre a Operação Lava Jato e, por isso, deve ser ouvido nas instâncias adequadas e responsáveis pelo processo. Porém, por causa de diversas negativas injustificadas, teve violado o direito ao devido processo legal, além da garantia ao contraditório e da ampla defesa”, afirma Damous.

O parlamentar acrescenta que “não se pode admitir o cerceamento de defesa, especialmente quando se trata de um processo de tamanha relevância para o país, cujas consequências podem ser altamente prejudiciais aos investigados ou até condenados injustamente”.

Histórico

Em dois depoimentos, um à CPI da JBS e outro à defesa do ex-presidente Lula, Rodrigo Tacla Duran mostrou documentos que não conferem com os que teriam sido obtidos no sistema eletrônico de contabilidade da Odebrecht – o “My Web Day”.

Essa diferença pode indicar que houve alteração nos documentos. Tacla Duran submeteu esses documentos à uma perícia na Espanha, onde morou, e a autenticidade foi atestada. Mas uma perícia não foi feita Polícia Federal no Brasil por falta de acesso ao sistema.

Em novembro de 2016 Duran teve a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sergio Moro, foi preso na Espanha mas libertado porque tem dupla cidadania, o que impediu a extradição.


A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, é presidida pelo deputado Luiz Couto (PT/PB).

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Nº 24.267 - "Operação da PF busca Roberto Jefferson (PTB)"

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30/05/2018


Operação da PF busca Roberto Jefferson (PTB)


Do Blog da Cidadania - 30 de Maio de 2018


O ex-deputado e presidente nacional do PTB Roberto Jefferson, pivô do escândalo do Mensalão do PT, é alvo de busca e apreensão  da operação Operação Registro Espúrio. Deflagrada na manhã desta quarta-feira, 30, a operação mira uma suposta organização criminosa a atuar na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Além de Jefferson, são alvos de busca os gabinetes dos deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da Força (Solidariedade) e Wilson Filho (PTB). A sede da Força Sindical também é alvo da ação da PF. Todos seriam integrantes do núcleo político da suposta organização criminosa que atuava na pasta.

A operação é resultado de uma investigação da PF e foi solicitada ao ministro Edson Fachin pela procuradora-geral da República Raquel Dodge.

A PF, diz nota da PGR, identificou ao longo de um ano de investigação a existência de um esquema criminoso estruturado em cinco núcleos de atuação: administrativo, político, sindical, captador e financeiro.

“Também são mencionados, como exemplo, das fraudes, pagamentos que envolviam valores que chegaram a R$ 4 milhões pela liberação de um único registro sindical. Desde 2017, parte dos integrantes do grupo criminoso responde a uma ação por improbidade administrativa em andamento na Justiça Federal, em Brasília”, diz a nota.

Núcleos. De acordo com a apuração da PF, o núcleo administrativo era formado por 10 servidores do ministério utilizados para viabilizar as fraudes que incluíam o desrespeito à ordem cronológica dos requerimentos e o direcionamento dos resultados dos pedidos.

O núcleo político, por sua vez, era formado por parlamentares e ex-parlamentares que atuavam indicando e mantendo em cargos estratégicos da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE os servidores que faziam parte do esquema. O núcleo sindical ia responsável pelo contato com os funcionários públicos encarregados de operacionalizar as fraudes.

“O quatro segmento identificado pelos investigadores era o captador: lobistas e advogados que faziam a intermediação entre os sindicados interessados em registros com os demais integrantes da organização criminosa. O esquema se completava com a atuação do núcleo financeiro que viabilizava os pagamentos (das entidades sindicais para os envolvidos) por meio da simulação de contratos fictícios de trabalho”, diz a PGR.


Com informações do Estadão

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Nº 24.266 - "BATEU O DESESPERO EM BRASÍLIA; TEMER É UMA BATATA QUENTE PARA O PAÍS"

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30/05/2018

BATEU O DESESPERO EM BRASÍLIA; TEMER É UMA BATATA QUENTE PARA O PAÍS

Do Brasil 247  - 30/05/2018

Adriano Machado/Reuters

Nº 24.265 - "Com forte adesão, greve dos petroleiros manda mensagens a Temer e Parente e recebe o Exército em refinaria do Paraná; veja"

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30/05/2018

Com forte adesão, greve dos petroleiros manda mensagens a Temer e Parente e recebe o Exército em refinaria do Paraná; veja


Do Viomundo - 30 de maio de 2018 às 12h05


Da Redação, com redes dos petroleiros e movimentos sociais e fotos de Roberto Parizotti, CUT e FUP


Foi forte a adesão dos petroleiros à greve nacional de 72 decretada pela categoria.

Na maior refinaria do Brasil, a Replan, em Paulínia, no interior de São Paulo, a adesão foi de 100% do pessoal de produção e de 70% do pessoal administrativo.

Também pararam as refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc, no Rio), Capuava (Recap, em Mauá, Grande São Paulo), Araucária (Repar, no Paraná), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).

“A greve já começou no final do dia de ontem. Isso vale para refinarias e terminais. Nas plataformas de produção os trabalhadores estão entregando a planta de produção para as equipes de contingência da Petrobras”, disse o coordenador da Federação Única dos Petroleiros José Maria Rangel.

Segundo balanço da FUP:

Na Transpetro, a greve atinge os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos (Duque de Caxias) e de Cabiúnas (Macaé).

No Rio Grande do Norte, os trabalhadores dos campos de produção terrestre do Alto do Rodrigues e de Mossoró também aderiram à greve, assim como os petroleiros do Ativo Industrial de Guamaré e da Estação Coletora do Canto do Amaro.

Participam ainda da greve os trabalhadores da Usina Termoelétrica Leonel Brizola, em Duque de Caxias, e os petroleiros das unidades de tratamento e processamento de gás natural (UPGNs e UTGCs) do Espírito Santo, onde os petroleiros da sede da Petrobrás, em Vitória, também se somaram ao movimento.

De acordo com o Sindipetro da bacia de Campos, 21 plataformas de produção aderiram ao movimento, com seis totalmente paralisadas.

Em Araucária, no Paraná, soldados do Exército que pretendiam entrar na Repar encontraram os portões fechados (ver imagens acima).

Em faixas, manifestantes que apoiam a greve mandaram mensagens ao usurpador MiShell Temer e ao presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que bancam uma política de preços que sufoca os consumidores brasileiros.

Como informou o Viomundo, ao publicar análise do ex-engenheiro da Petrobrás, Paulo César Ribeiro Lima, os preços praticados pela estatal, que por decisão do governo Temer flutuam de acordo com o mercado internacional, poderiam ser bem menores.

A associação dos engenheiros da Petrobrás, AEPET, também denunciou que o governo vende a farsa da Petrobrás “quebrada” para promover o desmanche da empresa.

Os dois textos publicados pelo site foram compartilhados quase 20 mil vezes, demonstrando a carência de informações do público promovida conscientemente pela mídia.

A pauta dos petroleiros tem cinco pontos:

1. Redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis

2. Manutenção dos empregos e retomada da produção das refinarias a plena carga

3. Fim das importações de derivados de petróleo

4. Não às privatizações e ao desmonte do Sistema Petrobrás

5. Saída de Pedro Parente do comando da Petrobrás


Os petroleiros enfatizam que não vai haver desabastecimento, já que os estoques nas refinarias estão altos. A greve segue até sexta-feira.


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Nº 24.264 - "TSE SE RECUSA A DAR GOLPE ANTECIPADO NA CANDIDATURA LULA"

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30/05/2018


TSE SE RECUSA A DAR GOLPE ANTECIPADO NA CANDIDATURA LULA



Do Cafezinho -  30 de Maio de 2018 : 10h20 Por Redação

Publicado noTSE

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conheceu de consulta formulada pelo deputado federal Marcos Rogério (DEM–RO) que questionava se era possível a um réu de ação penal em trâmite na Justiça Federal se candidatar a presidente da República. A decisão foi tomada por unanimidade, na sessão administrativa desta terça-feira (29).

Segundo o disposto no inciso XII do art. 23 da Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral), cabe privativamente ao TSE responder às consultas eleitorais feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou por órgão nacional de partido político.

Na consulta que foi objeto de análise da Corte, o parlamentar fez os seguintes questionamentos:

“Pode um réu em ação penal na Justiça Federal candidatar-se à Presidência da República?

Em caso de resposta positiva à pergunta anterior, caso eleito e perdurando a condição de réu, ele poderá assumir o mandato de presidente da República?

Em caso de resposta positiva às indagações anteriores, pode um réu em ação penal na Justiça Federal, em razão de denúncia de supostos crimes cometidos no exercício da Presidência da República, em mandato anterior, candidatar-se à Presidência da República?

Em caso de resposta positiva à pergunta anterior, caso eleito e perdurando a condição de réu, ele poderá assumir o mandato de presidente da República?”

Ao votar pelo não conhecimento da consulta, o relator, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, afirmou que ela não observou o requisito legal indispensável da abstratividade.“Contém elementos manifestamente capazes de induzir sua eventual resposta à aplicação a caso concreto”, disse. “Aponta circunstâncias singulares e individualizantes de condição, estado ou situação, passíveis de serem específicas de pessoa determinada ou facilmente determinável”.

Maia acrescentou que a impossibilidade de conhecimento da consulta decorre da conclusão de que o pronunciamento do TSE a seu respeito poderia resultar em “manifestação implicante de incidência sobre caso concreto, antecipando indevidamente o seu entendimento judicial sobre matéria específica a ser debatida, se for o caso, apenas na apreciação de eventual pedido de registro de candidatura”.

Segundo ele, a rigorosa exigência prevista em lei de formulação de questão eleitoral somente em tese, de maneira abstrata, concretiza a preocupação jurídica de evitar pronunciamentos que, “sem a devida observância do indispensável contraditório e ampla defesa, pilares de ferro do justo processo jurídico, aponta soluções de casos concretos que poderão, no futuro, bater às portas desta Justiça Eleitoral”.

Finalmente, o relator lembrou que, embora não tenham caráter vinculante, respostas a consultas eleitorais veiculam orientações valiosas a partidos, candidatos e órgãos que compõem o Judiciário Eleitoral.

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Nº 24.262 - "Ao vivo, Globo ouve o que não queria ouvir: “Prende o Temer e solta o Lula”; veja"

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30/05/2018

Ao vivo, Globo ouve o que não queria ouvir: “Prende o Temer e solta o Lula”; veja

Do Viomundo - 29 de maio de 2018 às 11h14

Nº 24.262 - "Deputado relança “O Petróleo é Nosso” na greve dos caminhoneiros"

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30/05/2018

Deputado relança “O Petróleo é Nosso” na greve dos caminhoneiros


Do Blog do Esmael - 30 de Maio de 2018 por esmael 


O deputado Péricles de Mello (PT) relançou a campanha “O Petróleo é Nosso”, nesta terça (29), durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná. Ele sugeriu que faixas em apoio à ditadura sejam trocadas pelo slogan em defesa da soberania nacional.

“É uma contradição óbvia, pois se vigorasse o regime militar, essa greve não seria possível. Tenho uma proposta aos caminhoneiros de todo Brasil, troquem o pedido de intervenção pela defesa do petróleo e da Petrobrás. É isso que está em jogo”, discursou.

“Existe uma proposta, sim, que resolva essa greve. O fim da entrega do Petrobras, da entrega do pré-sal, da venda das refinarias do povo. O aumento do diesel e da gasolina se deve à nova política de reajuste do golpe que tirou Dilma”, denunciou Péricles.

Assista ao vídeo:

Nº 24.261 - "Datafolha: apoio à paralisação dos caminhoneiros é de 87% dos brasileiros"

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30/05/2018


É parecido com o índice de rejeição de Michel Temer



Datafolha: apoio à paralisação dos caminhoneiros é de 87% dos brasileiros


Do Diário do Centro do Mundo - 30/05/2018




RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo


Reportagem de Igor Gielow na Folha de S.Paulo aponta que o brasileiro apoia maciçamente a paralisação dos caminhoneiros e defende sua continuidade, apesar de não estar disposto a pagar a conta que o governo federal aceitou receber dos manifestantes para tentar encerrá-la. A conclusão é de pesquisa telefônica feita pelo Datafolha com 1.500 pessoas na terça (29).

A margem de erro do levantamento é de três pontos para mais ou para menos, segundo o jornal.

Aprovam o movimento, que chega a esta quarta (30) ao décimo dia arrefecido mas ainda com bloqueios de estradas, 87% dos entrevistados. São contrários 10%, enquanto 2% se dizem indiferentes e 1% não souberam opinar. Já 56% dos entrevistados acham que a paralisação deve seguir, contra 42% que são a favor de seu fim.

O apoio aos caminhoneiros é bastante homogêneo levando em conta as regiões do país, baixando um pouco entre os mais ricos e os mais velhos, diz a Folha.

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Nº 24.260 - "Xadrez de como Pedro Parente prepara-se para o golpe do século, por Luis Nassif"

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30/05/2018

Xadrez de como Pedro Parente prepara-se para o golpe do século, por Luis Nassif


Do Jornal GGN - TER, 29/05/2018 - 00:23 ATUALIZADO EM 29/05/2018 - 06:40


por Luis Nassif

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, virou o fio. E não propriamente pela política de preços com reajuste diário. Sua estratégia de esvaziamento da Petrobras se tornou muito óbvia, tornando-o vulnerável a qualquer investigação, assim que o país sair do torpor atual

A lógica:

Passo 1 – Petrobras é uma empresa sem problemas de crédito, cujas colocações de títulos no exigente mercado norte-americano tiveram uma demanda várias vezes superior. Mesmo assim, Parente optou por vender ativos para antecipar pagamento de dívidas, comprometendo a receita futura da empresa.


Passo 2 -  Praticou uma política de preços para derivados visando viabilizar a competição dos importados, gerando uma capacidade ociosa de 25% nas refinarias próprias. Ou seja, entregou mercado de graça (ou não) para a concorrência, ao mesmo tempo que está colocando refinarias à venda.

Passo 3 – Fechou um acordo bilionário, de US$ 3 bilhões, com acionistas norte-americanos, muito superior ao que o próprio mercado esperava.

Passo 4 -  agora, entra-se na fase final, que consiste em inviabilizar o mercado de títulos para a Petrobras e, com isso, forçar a venda das reservas do pré-sal.

Como fica nosso quebra-cabeças:

Peça 1 – a jogada da Eletrobras


Pedro Parente segue o mesmo modelo de atuação da 3G – de Jorge Paulo Lehmann – na Eletrobras. No artigo “A 3G e o negócio do século com a Eletrobras” detalhei essa estratégia.

Primeiro, fincou posição na empresa, tendo acesso ao conselho. Depois, divulgou estudos para justificar um valor contábil ridículo. Uma companhia com ativos avaliados em 400 a 600 bilhões de reais, com dividas de 39 bilhões e passivos ocultos de 64 bilhões, mas que podem ser liquidados por um terço disso, cujo controle poderia ser comprado por R$15 bilhões.

A 3G é um sócio minoritário da Eletrobrás. A empresa está sendo preparada para ser vendida aos chineses. No plano de privatização está embutido a descontratação da energia. Ou seja, a possibilidade de toda a energia produzida pela empresa ser jogada no mercado livre – com a previsível explosão das tarifas.

Sem investir um tostão, os grandes acionistas, como a 3G e o grupo Jabbur, ganharão literalmente bilhões de dólares com a mera valorização de sua participação.

Peça 2 – a jogada da Petrobras


Parente fez pior ainda. Sua estratégia é inviabilizar o mercado de crédito internacional para a Petrobras. E, com isso, tornar inevitável a venda de ativos e a posterior privatização da empresa por preço vil.

A SEC norte-americana exige, anualmente, o preenchimento do relatório 20-F, uma espécie de prestação de contas ao mercado, com perspectivas e riscos das empresas listadas em Bolsa.

Esses relatórios listam alguns fatores de risco. E, depois, tentam demonstrar como a estratégia adotada visará criar um ambiente positivo para a empresa. Todo relatório busca apresentar uma visão positiva da empresa e expectativas favoráveis à implementação da estratégia adotada.

Parente montou um relatório tão alarmista, que ficaram nítidas, como as impressões digitais no guardanapo de um sujeito que se lambuza de ketchup, suas intenções em relação à empresa.

A colocação desses papéis depende fundamentalmente da previsibilidade do investimento. O que Parente faz é apresentar uma série infindável de fatores imprevisíveis, visando fechar o mercado para a empresa.

1.Dramatiza problemas trabalhistas

Na página 16, o relatório diz que os planos da Petrobras incluem a venda de aproximadamente US$ 21 bilhões em ativos, para melhorar a liquidez. Essa venda obrigará a transferir os funcionários para outras áreas da empresa, “o que pode gerar custos adicionais, inquéritos judiciais relativos a ações trabalhistas, greves e pode prejudicar nossa reputação”.

2.Lança dúvidas sobre o Compliance

A Petrobras está pagando centenas de milhões de dólares a escritórios de advocacia norte-americanos, para montar seu programa de compliance.

Na página 18, mesmo após a Lava Jato, Parente diz que “para nós é difícil garantir que todos os nossos funcionários e contratados, aproximadamente 185.000, seguirão nossos princípios éticos”.  E aí, a dramatização inacreditável. “Qualquer um que não siga – de fato ou que aparentemente não siga – tais princípios ou que não cumpra as obrigações de governança ou regulatórias aplicáveis pode prejudicar nossa reputação, limitar nossa capacidade de obter financiamento ou afetar de maneira negativa os resultados de nossas operações e condição financeira”.

3.Coloca em dúvida seus próprios relatórios financeiros

Na página 19, o relatório lança dúvida sobre todos os relatórios financeiros dos últimos anos, inclusive o último, de 2017: “Qualquer falha em manter nosso controle interno sobre relatórios financeiros pode afetar negativamente nossa capacidade de reportar nossos resultados financeiros em períodos futuros com precisão e em tempo hábil”.

4.Lança incertezas sobre as ações do Departamento de Justiça

O relatório revela a informação reservada, de que a empresa já está sob a lupa do Departamento de Justiça norte-americano (DoJ), nos mesmos moldes da Embraer. Ou seja, todos as informações estratégicas da empresa ao alcance do DoJ.

Diz o relatório: “O DoJ [Departamento de Justiça dos EUA] está realizando uma investigação semelhante e, tanto a sindicância interna quanto as demais conduzidas pelo governo a respeito de tais questões, estão em curso. Apesar de nossa total cooperação com tais investigações, há o risco de que seu alcance seja expandido ou de que as autoridades decidam realizar uma denúncia formal na esfera civil ou criminal”.

E trata de jogar mais imprevisibilidade no caldeirão:

“Pode ser exigido de nós o pagamento de multas ou outras assistências financeiras, além do cumprimento de medidas liminares, determinações ligadas a condutas futuras ou, ainda, a imposição de outras multas, que podem surtir efeito material adverso. Também é possível que informações que prejudiciais à nossa imagem e aos interesses venham à tona durante as investigações de corrupção deflagradas pelas autoridades brasileiras”.

5.Lança incertezas sobre as multas pagas

Diz, à página 20:

“Se, no futuro, surgirem informações adicionais substanciais demonstrando que, em retrospectiva, nossos ativos pareçam ter sido consideravelmente subestimados ou superestimados em nossas demonstrações financeiras, é possível que sua reformulação seja exigida, o que pode ter um efeito material adverso nos resultados de nossas operações e condição financeira, além de afetar o valor de mercado de nossos valores mobiliários”.

6.Incertezas sobre as concessões públicas

“Caso alegações que envolvam um valor significativo e para os quais não tenhamos provisões sejam decididas em nosso desfavor, ou caso as perdas estimadas se revelem significativamente superiores às provisões disponíveis, o custo agregado de decisões desfavoráveis pode ter efeito adverso significativo sobre os resultados das nossas operações e condição financeira. Também podemos estar sujeitos a disputas judiciais e processos administrativos ligados a nossas concessões e demais autorizações governamentais, que podem resultar na revogação de tais concessões e autorizações governamentais. (…)”

7.Incertezas sobre os passivos fiscais

“No futuro, pode ser que tenhamos de lidar com situações semelhantes nas quais nossa interpretação das leis fiscais possa ser diferente da interpretação das autoridades fiscais ou, ainda, em que as autoridades fiscais contestem nossa interpretação e possamos ter de assumir provisões e custos não previstos”.

8.Incertezas sobre desinvestimento e o fluxo futuro

Explicita a estratégia óbvia de reduzir o fluxo de resultados com a venda de ativos:

“A impossibilidade de implantar com sucesso nosso programa de desinvestimento pode ter um impacto negativo em nossa empresa, nos resultados de nossas operações e condição financeira, inclusive nos deixar com liquidez limitada em curto e médio prazo. Além disso, a venda de ativos estratégicos sob nosso programa de desinvestimento resultará na diminuição de nossos fluxos de caixa advindos de operações, o que pode ter impacto negativo em nossa perspectiva de crescimento operacional de longo e médio prazo”.

9.Incertezas sobre as eleições

“As eleições no Brasil ocorrem a cada quatro anos, e as mudanças nos representantes eleitos podem levar a uma mudança dos membros de nosso conselho de administração nomeados pelo acionista controlador, o que pode impactar ainda mais a gestão de nossa estratégia e diretrizes de negócios.

Além disso, o governo federal brasileiro pode tentar alcançar alguns de seus objetivos macroeconômicos e sociais através de nós”.

10. Incertezas sobre corrupção política

“Nossa condição financeira e resultado das operações podem ser prejudicados pelos seguintes fatores e pela reação do governo federal brasileiro a tais fatores: (...) -alegações de corrupção contra partidos políticos, agentes eleitos ou outros agentes públicos, incluindo alegações feitas relativas à investigação da Lava Jato;

11.Incertezas sobre a economia

“Historicamente o cenário politico tem influenciado o desempenho da economia brasileira e crises políticas tem afetado a confiança de investidores e do público em geral, o que resultou num declínio econômico e aumentou a volatilidade dos títulos emitidos no exterior por empresas brasileiras. (...) qualquer desdobramento na investigação da Lava Jato (previsível e imprevisível) poderia prejudicar relevantemente a economia brasileira assim como nossos resultados operacionais e condição financeira”.

12.Incertezas sobre novas denúncias

Assim que assumiu a Petrobras, Parente contratou a Pinheiro Neto para um pente fino nos e-mails da empresa – remontando ao começo da década de 2.000. Já foram identificados e-mails de políticos com solicitações para a empresa. Agora, o escritório tenta estabelecer relações de causalidade entre os e-mails e obras. Tudo indica que haverá uma leva de novas denúncias, levantadas agora pela própria gestão Parente, visando tornar a Petrobras mais vulnerável ainda.

No relatório à SEC, há indícios:

“Atualmente, funcionários eleitos e outros funcionários públicos no Brasil estão sendo investigados por alegações de condutas antiéticas e ilegais identificadas durante a investigação Lava Jato realizada pela Procuradoria Federal do Brasil. O resultado potencial dessas investigações é desconhecido (...) Tais alegações podem levar a mais instabilidade, ou novas alegações contra funcionários do governo brasileiro e outros podem surgir no futuro, o que poderia ser relevantemente prejudicial para nós. Não podemos prever o resultado de tais alegações nem seu impacto na economia brasileira”.

Peça 3 – o desfecho do fechamento do mercado


Velho parceiro do PSDB na área de energia, no governo Fernando Henrique Cardoso,  o deputado baiano José Carlos Aleluia (DEM) apresentou projeto de lei autorizando a Petrobras a vender até 70% das áreas não concedidas da camada pré-sal.

Justificou assim:

“Entre os ativos passíveis de serem desinvestidos, os campos de petróleo são uma opção especialmente interessante, porque, além de angariarem recursos para abater a dívida, agregam parceiros para dividir os investimentos necessários para colocar esses campos em produção. No caso dos campos contratados no regime de cessão onerosa, a sua transferência viria para o bem da Petrobras e do Brasil, pois permitiria a antecipação da extração do petróleo que jaz enterrando nas profundezas do pré-sal”, justificou.

Peça 4 – o desafio das instituições


STF (Supremo Tribunal Federal), Procuradoria Geral da República (PGR), TCU (Tribunal de Contas da União), AGU (Advocacia Geral da União) foram personagens centrais do impeachment, em nome de uma suposta moralidade.

Agora, estão em andamento jogadas capazes de transformar a corrupção apurada pela Lava Jato em troco. Não se trata se contrapor estatismo e liberalismo. O que se tem são negociatas em andamento, com reflexos perpétuos sobre o país, na forma de aumento dos custos de energia, vulnerabilidades na oferta de combustíveis.


Vai ser o grande teste para se saber se essas autoridades foram apenas conduzidas pelos ventos das manifestações populares, ou compactuam com esse jogo.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Nº 24.259 - "MDB e PT tricotam as eleições sem Meirelles e Temer"

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29/05/2018

MDB e PT tricotam as eleições sem Meirelles e Temer


Do Blog do Esmael - 29 de Maio de 2018 por esmael



 Sem Michel Temer e Henrique Meirelles,  fulminados pela greve dos caminhoneiros, MDB e PT já tricotam acordo sobre as eleições presidenciais de outubro.

Some-se à paralisação, e o consequente desabastecimento no país, a impopularidade de Temer (considerado o mais impopular do mundo) e o pífio desempenho do ex-ministro dos bancos privados nas pesquisas de intenção de voto (menos de 1%).

Por outro lado, o instinto de sobrevivência dos caciques regionais do MDB fala mais alto. Os emedebistas guardam “doce memória” das eleições de 2010 e 2014 quando eles foram aliados nacionais dos petistas.


O Blog do Esmael soube que MDB tricotam saída eleitoral sem a dupla que colapsou o Brasil, qual seja, Meirelles/Temer, responsáveis diretos pelos aumentos abusivos nos combustíveis e sacrifício dos trabalhadores brasileiros.


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PITACO DO ContrapontoPIG

Uma abertura para a dupla Lula/Requião ?

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