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sábado, 27 de agosto de 2011

Contraponto 6097 - "Pesquisa do IBGE sobre setor de serviços confirma dinamismo do Nordeste"

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27/08/2011


Pesquisa do IBGE sobre setor de serviços confirma dinamismo do Nordeste



SÃO PAULO – Mais um estudo confirma o dinamismo econômico do Nordeste brasileiro quando comparado às outras regiões do país. A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2009, divulgada na sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que a região possuía naquele ano 13,8% dos trabalhadores brasileiros no setor, ante 12,9% em 2007 – um aumento de 7%.

No mesmo período, o Sudeste e o Sul reduziram sua participação, respectivamente, de 61% para 60,7% e de 16,4% para 15,5%. Já o Centro-oeste e o Norte ampliaram sua parcela, mas menos intensamente do que os nordestinos – de 6,9% para 7% e de 2,8% para 3%, respectivamente. A PAS desconsidera os serviços financeiros em seus cálculos. Excluído esse setor, havia 9,7 milhões de trabalhadores em companhias de serviços no país em 2009.

Os ramos de atividade estudados pelo IBGE são serviços de alimentação, educação, hotelaria, comunicação, viagens, transporte e técnicos em geral, entre tantos outros. Nesta radiografia do setor, a PAS revela que em 2009 havia 918,2 mil empresas de serviços não financeiros no país, que geraram uma receita de R$ 745,4 bilhões e pagaram R$ 143,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.

O dinamismo econômico da região Nordeste tem sido comprovado pelos dados de criação de vagas divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em junho e julho, a região ultrapassou o Sul e assumiu o posto de segundo maior celeiro de empregos formais, atrás do Sudeste. No período, a economia nordestina criou o dobro de vagas abertas no Sul – 66 mil ante 33 mil, respectivamente, de acordo com a pesquisa mensal do ministério.

Concentração persiste
Apesar do avanço dos Estados nordestinos, o grau de concentração das empresas de serviços no Sudeste ainda é alto. Seis em cada dez trabalhadores e empresas estão na região. O Sudeste ainda é responsável por 66,4% da receita bruta apurada pelo setor e por 67,2% dos salários e outras remunerações pagos. No lado oposto, a região Norte registrou participação na receita de apenas 2,8% e de 2,4% nos salários.

O estudo do IBGE revelou ainda que, apesar de serviços como alimentação e hotelaria terem o maior número de empresas no conjunto pesquisado (288.286 empresas, ou 31,4% do total), as atividades profissionais, administrativas e complementares, como viagens, escritório em geral e vigilância responderam pela maior parcela do pessoal ocupado (3,89 milhões de pessoas, ou 40,2% do total) e da massa salarial (R$ 49,3 bilhões, ou 34,3%).

Outra informação trazida pela pesquisa diz respeito aos setores que mais geraram receita em 2009. Foram três: os “serviços de informação e comunicação” (R$ 214,4 bilhões), os “serviços dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio” (R$ 208,4 bilhões) e os “serviços profissionais, administrativos e complementares” (R$ 188,3 bilhões). Esses três segmentos, em conjunto, representaram 82,1% do total da receita operacional líquida gerada pelo setor de serviços não financeiros no Brasil em 2009.

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sábado, 30 de abril de 2011

Contraponto 5276 - "Brasil tem mais de 132 mil casas chefiadas por crianças"

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30/04/2011

Brasil tem mais de 132 mil casas chefiadas por crianças


Do Brasilia Confidencial - 30/04/2011

Mais de 132 mil domicílios brasileiros são chefiados por crianças de 10 a 14 anos, de acordo com dados preliminares do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira”, alerta o o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

Outro dado preocupante é que existem 14,6 milhões de analfabetos no País, o equivalente a 9% da população acima de 10 anos, idade considerada ideal para a conclusão da alfabetização. Em 2000, esse porcentual era ainda maior: 12,8%.

Nas regiões, as mais altas taxas de analfabetismo registradas no ano passado foram no Nordeste (17%) e no Norte (10%). As regiões Sudeste (5,1%), Sul (4,7%) e Centro- Oeste (6,6%), ficaram abaixo da média nacional. O maior número de analfabetos está na zona rural (21,3%). Já nas zonas urbanas, o índice é de 6,8%.

Ritmo de crescimento da população diminui

O Brasil alcançou a marca de 190,7 milhões de habitantes e a menor taxa de crescimento populacional já registrada: 1,17% entre 2000 e 2010. As maiores taxas de crescimento, desde 1872 (ano do primeiro recenseamento), ocorreram nas décadas de 50 e 60, com picos de 3%. As populações das dez unidades federativas que mais cresceram na última década são das regiões Norte e Centro- Oeste. O Amapá (3,4%) teve o maior aumento populacional, seguido por Roraima (3,3%), Acre (2,7%), Distrito Federal (2,2%), Amazonas (2,1%), Pará (2%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,84%), Tocantins (1,8%) e Mato Grosso do Sul (1,6%).

Na lista das cidades mais populosas do Brasil, poucas alterações. São Paulo (11,2 milhões) continua sendo a maior, seguida por Rio de Janeiro (6,3 milhões), Salvador (2,6 milhões), Brasília (2,5 milhões), Fortaleza (2,4 milhões) e Belo Horizonte (2,3 milhões). Em 2000, Brasília estava na sexta colocação, Fortaleza na quinta e Belo Horizonte na quarta, com as demais cidades na mesma posição.

As regiões do país não cresceram de forma uniforme. Norte (2%) e Centro-Oeste (1,9%) foram as que mais aumentaram, em grande parte pela migração. As regiões Sudeste e Nordeste, ficaram com pouco mais de 1%. A Região Sul foi a que menos aumentou: 0,87%.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Contraponto 3696 - "Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio atingem pleno emprego"


22/10/2010
- 09:56h

Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio atingem pleno emprego

Blog do Favre - 22/10/2010

O GLOBO
DO RIO

Em 3 das 6 maiores regiões metropolitanas do país, a taxa de desemprego declinou a um nível considerado como de pleno emprego -ou seja, quando a demanda se aproxima da oferta.
São elas: Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde as taxas ficaram, respectivamente, em 4,1%, 4,9% e 5,3% em setembro.
“Essas regiões atingiram taxas muito baixas, parecidas com a dos EUA antes da crise, que vivia uma condição de pleno emprego”, disse Cimar Azeredo Pereira.
Foi a primeira vez que Belo Horizonte ficou abaixo dos 5%. Em Porto Alegre, a taxa é inferior a esse percentual desde maio. Já o Rio teve a sua mais baixa marca da série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002.
Não há uma definição padrão, mas muitos economistas consideram que taxas próximas a 5% significam pleno emprego. Isso porque sempre existe o chamado desemprego natural.
É que persiste uma assimetria do mercado, pela qual as vagas oferecidas nem sempre se encaixam ao perfil de quem as procura. Além disso, há pessoas que estão buscando o emprego ideal e não se ocupam até encontrá-lo.
Porto Alegre já vivia uma realidade melhor há mais tempo -em setembro, a ocupação cresceu 1% ante agosto, enquanto o número de desempregados caiu 8%.
Rio e Belo Horizonte avançaram mais recentemente e não registraram indicadores tão bons em setembro.
No Rio, o total de empregados caiu 0,4% em relação a agosto. Já o de desocupados teve queda maior: 8%. Em Belo Horizonte, a ocupação subiu 0,2%, ao passo que o contingente de desempregados recuou 7,7%.
Para Fábio Romão, economista da LCA, o conceito de pleno emprego é controverso, ainda mais no Brasil. “Há uma disparidade de renda muito grande no país e alta informalidade.”
Na média, porém, o desemprego caiu graças a São Paulo, onde a ocupação cresceu 0,7% de agosto para setembro e o número de desempregados cedeu 7,4%.

Postado por Luis Favre
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