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sábado, 19 de dezembro de 2009

Contraponto 1012 - Inclusão digital


19/12/2009

Finep investe em 95 centros de inclusão digital em áreas rurais

Internet em áreas rurais ? Que horror !

Conversa Afiada - 18/dezembro/2009 12:18

O Conversa Afiada recebeu o seguinte email:

FINEP investe R$ 36 milhões
em tecnologia para desenvolvimento social

Destaque são 95 centros de inclusão digital em áreas rurais

A FINEP investirá R$ 36,4 milhões em projetos de 13 estados com foco no desenvolvimento social. Fruto de edital lançado este ano, o resultado que acaba de ser divulgado prevê a criação de 95 centros de inclusão digital em áreas rurais, com apoio de R$ 7,3 milhões, e ainda R$ 18,7 milhões para desenvolvimento de tecnologias sociais ligadas a empreendimentos econômicos solidários e mais R$ 10,4 milhões em bolsas para pesquisadores.

Um destaque do edital foi o incentivo à participação das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia (C&T) no processo. Serão elas as responsáveis pela contratação dos projetos e pela articulação dos atores estaduais. Prova do grande interesse no tema foi a demanda inicial de 29 propostas, que solicitaram R$ 114 milões – quase quatro vezes o valor dos recursos disponíveis inicialmente.

Os estados beneficiados serão: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso. Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, e Tocantins.

Os centros de inclusão digital em territórios rurais serão implementados com a seguinte distribuição por estado: Mato Grosso do Sul, 7; São Paulo, 15; Bahia, 30; Distrito Federal, 17; Tocantins, 8; e Paraná, 18. As propostas aprovadas incluem a formação de recursos humanos, a integração desses centros com as potencialidades de cada local como estratégia de sustentabilidade, e o desenvolvimento de propostas pedagógicas inovadoras para sua utilização. “Com isso a FINEP busca fomentar a construção de estratégias efetivas de inclusão social, utilizando tecnologias de informação e comunicação que vão além da simples disponibilização de computadores”, diz Rodrigo Fonseca, analista da FINEP.

Articulação com políticas públicas

Como exigência da chamada, o desenvolvimento de Tecnologia Social deveria estar ligado a cadeias produtivas de Empreendimentos Econômicos Solidários e inserido nos Territórios da Cidadania. Desta forma, a ação de fomento da FINEP garantiu conexão entre as ações de desenvolvimento tecnológico e as ações de Economia Solidária das organizações produtivas de cada estado, e também com as políticas de desenvolvimento local promovidas pelo governo federal.

Na linha temática de Desenvolvimento de Tecnologia Social do edital, os Estados em conjunto com as instituições de pesquisa articuladas focaram nas cadeias produtivas com grande potencial de inclusão social que costumam ser pouco priorizadas do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico, apesar de sua importância econômica. Foram priorizadas as seguintes cadeias: Leite no Rio Grande do Sul; Leite e Frutas em Mato Grosso do Sul Resíduos Sólidos em São Paulo; Frutas, Mel e Mandioca em Mato Grosso; Hortigranjeiros no Espírito Santo; Resíduos Sólidos e Frutas no Paraná; Agroecologia e Novos Materiais a partir de Resíduos Recicláveis no Amazonas; Caju e Girassol no Rio Grande do Norte; Cadeia do Mel e Turismo em Tocantins; Cajucultura familiar no Ceará; Licuri e Reciclagem de Resíduos na Bahia; e, por fim, no Pará as cadeias do Mel, do Peixe e do Leite,além da Inclusão Digital.

“Muito além do financiamento, o alinhamento da política de C&T com as políticas de desenvolvimento social e o fomento à articulação das Secretarias Estaduais de C&T para o desenvolvimento de tecnologia para inclusão é que produzirão os verdadeiros resultados, demonstrando a importância do papel da FINEP na redução das desigualdades sociais no Brasil”, diz Marco Telles, superintendente da Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Social da FINEP.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Contraponto 969 - "Inclusão digital é prioridade para o país, diz Lula na abertura da 1ª Confecom"


14/12/2009
"Inclusão digital é prioridade para o país, diz Lula na abertura
da 1ª Confeco
m"


Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou há pouco, durante a abertura da 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que a internet não é mais artigo de luxo e sim um instrumento de extrema necessidade para a população. Lula também lamentou as ausências de várias associações de empresas de televisão e de rádios que não participaram do evento.

“Demos um salto espetacular [no número de pessoas que acessam a internet]. É muito bom mas não podemos nos dar por satisfeito. No mundo atual, a internet não é um luxo, mas um artigo essencial para população e para o exercício da cidadania”, discursou Lula acrescentando que é preciso massificar o acesso à internet.

“A inclusão digital, da mesma forma como a inclusão social, deve ser encarada como uma prioridade nacional”, afirmou Lula. Ele cobrou dos futuros candidatos à Presidência da República que incluam no debate eleitoral questões relacionadas à convergência de tecnologias. “É preciso incluir o tema da comunicação social na agenda do país”.

O presidente disse ainda não entender o motivo das ausências das associações Nacional de Jornais (ANJ) e Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert), entre outras entidades, terem boicotado a Confecom. Lula questionou se essas associações estariam “com medo” do debate.

“Lamento que alguns atores da área de comunicação tenham preferido se ausentar dessa conferência temendo sei lá o que. Perderam a oportunidade de derrubar muros. Lamento, mas cada um é dono de suas decisões e sabe aonde apertam os calos”, disse Lula.

Segundo Lula, a 1º Conferência Nacional de Comunicação está sendo realizada “sob o signo da liberdade de imprensa” e que a melhor forma de combater o mal jornalismo é a ampliação da liberdade de imprensa.

“A impressa é livre, apura o que quer apurar, e deixa de apurar o que quer. Meu compromisso com a liberdade de imprensa é sagrado e é essencial para a democracia. Às vezes, a jornais que se excedem, desprezam os fatos e emplacam em campanha, disseminam calúnias, infâmias. Aprendi a conviver tranquilamente com isso. Havendo a liberdade a verdade um dia acaba aparecendo”, discursou Lula.

De acordo com o presidente, a participação de diversos setores na Confecom ajudará o país a modernizar suas leis que tratam da convergência de meios de comunicação. Segundo o presidente, as tecnologias, o Brasil e o mundo mudaram, no entanto, essas mudanças não foram acompanhadas do aperfeiçoamento da legislação.

No único momento do discurso em que falou de improviso, Lula ponderou sobre a questão das rádios comunitárias. “[Em relação às rádios comunitárias] penso que é importante colocarmos o preto do lápis no branco do papel para que não permitam os equívocos que acontecem, os abusos de pessoas que requerem rádios comunitárias em nome dos movimentos comunitários mas na verdade são políticos conhecidos”, afirmou Lula.

Para ele, é importante que o próprio movimento comunitário se comporte com seriedade. “Precisamos agir honestamente para que as rádios comunitárias possam atender aos verdadeiros interesses das comunidades”.