terça-feira, 31 de julho de 2012

Contraponto 8844 - "Agora é oficial: Hugo Chávez é nosso sócio"

31/07/2012

Agora é oficial: Hugo Chávez é nosso sócio

Do Brasil247 - 31/7/2012

Agora é oficial: Hugo Chávez é nosso sócioFoto: Roberto Stuckert Filho/PR

Sorridente, presidente venezuelano se reúne no Planalto com a presidente Dilma, onde oficializa a entrada do país ao Mercosul; bloco conta agora com 270 milhões de habitantes e um PIB a preços correntes de US$ 3,3 trilhões; primeiro negócio com o Brasil será a venda de 20 aeronaves da Embraer

31 de Julho de 2012 às 10:53

Agência Brasil - Com quase uma hora de atraso, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, subiu hoje (31) por volta das 10h a rampa do Palácio do Planalto. Ele foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Sorridente, o venezuelano brincou com Dilma na chegada ao salão principal do Planalto. Chávez está em Brasília para oficializar a incorporação da Venezuela ao Mercosul.

Inicialmente, Chávez e Dilma assinarão o acordo para a venda de 20 aeronaves da 190AR da Embraer para a Venezuela. As negociações foram feitas pelo Brasil com a empresa estatal de aviação venezuelana, a Conviasa. As aeronaves 190AR detém de 98 a 114 assentos.

Em seguida, haverá uma reunião privada entre os presidentes Dilma, Chávez, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai). Ao mesmo tempo, alguns presidentes terão reuniões bilaterais, como Mujica e Cristina. Depois, haverá o ato de assinatura da incorporação da Venezuela no Mercosul.

Suspenso do Mercosul desde o final de junho, o Paraguai não participa da solenidade nem aprovou o ingresso da Venezuela no bloco. Porém, a ausência do voto dos paraguaios, segundo diplomatas, não afeta a incorporação dos venezuelanos ao grupo.

Venezuela será integrada juridicamente no dia 13

A incorporação da Venezuela ao Mercosul só ocorrerá, juridicamente, a partir do dia 13 de agosto, pois é necessário cumprir os prazos para análise dos documentos até a sua conclusão, conforme as regras do bloco. A ideia é que um grupo de trabalho se debruce sobre as questões mais específicas por até 180 dias.

O objetivo é que todos os países que integram o Mercosul se empenhem para que a Venezuela consiga adotar a nomenclatura do bloco até dezembro de 2012. A nomenclatura é a adequação dos produtos comercializados com os códigos adotados no bloco.

Pela planejamento inicial, a prioridade é incluir na lista de produtos comercializados entre a Venezuela e os demais integrantes do bloco as mercadorias cujas taxas estão próximas às cobradas pelo Mercosul – que variam de 10% a 12,5%. Na Venezuela, a média cobrada é 12%. A ideia é incorporar os produtos venezuelanos, mas com tolerância de variação de 2%.

O livre comércio na região, denominado liberalização, deve ser adotado após a conclusão do processo de regularização da nomenclatura. A previsão é que ocorra a partir de janeiro de 2013. Mas, pelo Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul, o prazo final é quatro anos. O esforço será para antecipar esse prazo.

Depois da Venezuela, Bolívia e Equador negociam integração

Depois da Venezuela, o Equador e a Bolívia negociam a incorporação ao Mercosul. As articulações ganharam mais força nos últimos dias após a decisão de a Venezuela integrar o bloco. A ideia é dar mais agilidade às conversas para que em breve equatorianos e bolivianos também façam parte do grupo. Não há definições de datas nem prazos, mas há determinação e empenho políticos, segundo os negociadores.

Atualmente os dois países são membros associados, assim como o Chile, a Colômbia e o Peru. São observadores o México e a Nova Zelândia. Os membros plenos são o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai (que está suspenso até abril de 2013) e, a partir de hoje, a Venezuela.

Por seis anos, a Venezuela negociou a entrada no bloco. A decisão foi tomada em junho quando os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) anunciaram a incorporação dos venezuelanos e a suspensão do Paraguai do Mercosul de forma temporária.

Em 29 de junho, o Paraguai foi suspenso porque os presidentes concluíram que o processo de destituição do poder do então chefe de Estado do país Fernando Lugo não seguiu os preceitos democráticos. Lugo foi submetido a um processo de impeachment e em menos de 24 horas perdeu o poder.

Fundado em 1991, o Mercosul gerou aumento nas trocas comerciais na região. Em 1990, o intercâmbio entre os membros do bloco somava US$ 4,1 bilhões. Já em 2011, o fluxo cambial atingiu US$ 104,9 bilhões.

Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), registrando um Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes de US$ 3,3 trilhões (o equivalente a 83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% da área da América do Sul).
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4 comentários :

  1. Exmos. Colegas Engenheiros dos Crea´s

    Venho dar conhecimento da carta enviada ao Sr. Eng. José Tadeu da Silva,
    Presidente do Confea, sobre o assunto em epígrafe.

    Venho tambem pedir á todos os Presidentes dos Crea´s no Brasil, que
    cancelem todos os pedidos de inscrição de Engenheiros Portugueses para
    emissão de carteiras profissionais do Crea, devido a termos no Brasil a
    mesma reciprocidade em relação ao ato racista da Ordem dos Engenheiros
    Portugueses em relação á 153 engenheiros Brasileiros em Portugal, que nunca reconheceram os 153 profissionais em Portugal.

    Aguardando vosso prezado contacto para qualquer esclarecimento adicional, apresento meus cumprimentos.

    Ramiro Lopes Andrade
    Engenheiro Civil
    Carteira Profissional nº RJ-881003779/D
    Reg. nº 1988100377


    e-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com

    Ramiro.andrade@hotmail.com

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  2. A/C Sr. Presidente Confea - Brasil /// Discriminação de Engenheiros Brasileiros em Portugal

    Exmo. Sr. Presidente do Confea José Tadeu da Silva

    Meu nome é Ramiro Lopes Andrade, sou Engenheiro Civil Reg nº 1988100377, Carteira Profissional nº RJ-881003779/D, Cidadão Brasileiro.
    Vivo em Portugal desde 1990.
    Desde esta data, 1990, tenho tentado minha inscrição na Ordem dos Engenheiros Portugueses, não tendo conseguido.
    Tentei a Ordem dos Engenheiros Portugueses.
    Tentei a Embaixada Brasileira.
    Tentei os tribunais portugueses, foi tudo tempo e dinheiro perdidos, ao longo destes 22 anos.
    A atitude da Ordem dos Engenheiros Portugueses foi sempre de empatar, e ganhar pelo cansaço, conseguiram ............ foram sempre pessoas baixas e racistas em relação aos brasileiros.
    Agora vejo os portugueses a voltarem ao Brasil, e EXIGIREM direitos para poderem trabalhar livremente no Brasil ( engenheiros , arquitectos , etc .......), em plena concorrência desleal com os engenheiros brasileiros.
    O que o Confea vai fazer em relação a esta invasão de profissionais estrangeiros ( principalmente portugueses ), depois do tratamento racista que tiveram em relação á 153 profissionais Brasileiros, em Portugal ????
    Devíamos dar do mesmo veneno aos Portugueses, e não deixar trabalharem no Brasil.
    Vi no blogue um comentário seu:

    http://www.blogizazilli.com/index.php/destaques/coluna-marco-alzamora/comment-page-1#comment-32397

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    Engenheiro civil. José Tadeu da Silva

    “Entrada de profissionais estrangeiros preocupa sistema profissional”.

    Brasília, 29 de maio de 2012.“A entrada de profissionais estrangeiros no país é uma situação que vem nos preocupando imensamente. Esta semana, inclusive, estamos discutindo o assunto com os presidentes de todos os Creas e com representantes das Entidades Nacionais. Trata-se de um problema de todos nós, profissionais brasileiros. E, nesse caso, de responsabilidade do Sistema CONFEA/CREA.”Engenheiro civil. José Tadeu da Silva
    Presidente do CONFEA-Conselho Federal de Engenharia e Agronomia


    Será que verei de parte do Confea, e do Sr. Presidente Engenheiro José Tadeu da Silva,
    a devida resposta à Ordem dos Engenheiros Portugueses, com a mesma reciprocidade do que fizeram à 153 profissionais Brasileiros em Portugal ?

    Caro Sr. Presidente Engenheiro José Tadeu da Silva, sei que não é culpado desta situação dos 153 profissionais Brasileiros em Portugal, mas agora é o presidente do Confea, e tem responsabilidades, peço que actue no sentido de negar, e dificultar ao máximo a vida dos profissionais portugueses no Brasil, em reciprocidade ao que fizeram a mim ( Ramiro Lopes Andrade ), e aos meus outros 152 colegas aqui em Portugal.

    Aguardando vossas prezadas notícias, apresento os votos de muito sucesso no Confea.

    Ramiro Lopes Andrade
    Engenheiro Civil

    Obs: Esta carta foi com conhecimento a todos os órgãos da Ordem dos Engenheiros Portugueses.

    geral@oern.pt; madeira@madeira.ordemdosengenheiros.pt; geral.acores@acores.ordemdosengenheiros.pt; portalegre@sul.ordemdosengenheiros.pt; santarem@sul.ordemdosengenheiros.pt; evora@sul.ordemdosengenheiros.pt; faro@sul.ordemdosengenheiros.pt; castelobranco@centro.ordemdosengenheiros.pt; leiria@centro.ordemdosengenheiros.pt; aveiro@centro.ordemdosengenheiros.pt; correio@centro.ordemdosengenheiros.pt; delegacao.vilareal@oern.pt; delegacao.viana@oern.pt; delegacao.braganca@oern.pt; delegacao.braga@oern.pt; secretaria@sul.ordemdosengenheiros.pt

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  3. Marco Alzamora
    Arquiteto e Urbanista
    CAU 9044-1
    www.alzamora.arq.br
    alzamora@alzamora.arq.br

    Caro Sr. Arquitecto Marco Alzamora

    Li seu artigo sobre “Entrada de profissionais estrangeiros preocupa sistema profissional” do Engenheiro civil José Tadeu da Silva.
    Muito me agradou o tema, por razões óbvias.
    Venho solicitar que continue a divulgar o tema, também aproveito para denunciar a invasão de profissionais engenheiros e arquitectos ( espanhóis e portugueses ), na zona envolvente de Itaboraí, no Complexo da Comperj, e nas obras envolventes na cidade de Itaboraí / Rio de Janeiro.
    Os profissionais estrangeiros em sua maioria estão ilegais, entram como turistas e começam a trabalhar nas empresas estrangeiras, competindo de forma ilegal com profissionais brasileiros.
    Peço que denuncie no Crea e Confea esta situação.
    Quanto a minha situação referente a Ordem dos Engenheiros Portugueses continua na mesma, e nunca reconheceram meu título académico em Portugal.
    Já desisti de Portugal, e irei me mudar definitivamente para o Brasil, ainda este ano.

    Um abraço, e votos de muito sucesso.

    Ramiro Lopes Andrade
    Engenheiro Civil
    E-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com

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  4. Em carta aberta aos cidadãos brasileiros, Abril de 2000, o engenheiro Ramiro Lopes Andrade disse o seguinte:

    Meu nome é Ramiro Lopes Andrade, sou cidadão brasileiro (natural de Niterói – Estado do Rio de Janeiro) que vive e trabalha em Portugal desde 1990, e tenho licenciatura em engenharia civil desde 1988.
    O motivo desta carta é pura e simplesmente uma denúncia contra os governos brasileiro e português.
    Desde que fui trabalhar em Portugal, sou impedido de exercer minha profissão livremente, pois não posso assinar projectos de engenharia, nem tão pouco termos de responsabilidade técnica, porque meu curso é do Brasil.
    No entanto, os cidadãos portugueses que tiram o curso em Portugal, actuam livremente no Brasil, sem nenhum impedimento, podendo inclusive assinar projectos etc.
    Eu peço a todos os cidadãos brasileiros que levem esta carta, que denunciem esta situação tão injusta para 153 engenheiros brasileiros que vivem e trabalham em Portugal.

    Nós, 153 engenheiros brasileiros, não somos uma ameaça aos mais de 5 mil engenheiros portugueses.
    Quando Brasil recebeu centenas de milhares de cidadãos portugueses de braços abertos no século XX, todos foram bem recebidos, muitos inclusive, puderam ser eleitos deputados estaduais e federais e ascender a lugares de destaque na sociedade brasileira, por mérito próprio.
    É injusto que cidadãos brasileiros sejam discriminados em Portugal, quando cidadãos portugueses foram tão bem recebidos no passado recente no Brasil.

    O que Portugal faz hoje é um erro grosseiro em relação ao futuro, pois não se sabe, se um dia, não virá a precisar outra vez do Brasil, como foi no passado recente (40 anos atrás). É conveniente não esquecer, que em 1975, cerca de 250 mil portugueses que fugiram das antigas colónias africanas, e também de Portugal (após a revolução que derrubou o regime ditatorial de Salazar), e vieram se refugiar no Brasil, sendo todos bem recebidos.

    Outra questão tem sido nosso governo, que tem sido incompetente para resolver esta questão. O mínimo que poderia fazer era retaliar na mesma moeda; ou seja, cancelar todas as licenças profissionais de cidadãos engenheiros portugueses no Brasil, até que o problema em Portugal estivesse resolvido.
    Como se tudo que foi dito bastasse, ainda por cima, estes profissionais portugueses actuam livremente no Brasil, sem a devida fiscalização dos órgãos competentes (CREA e CONFEA).
    O presidente Fernando Henrique Cardoso esteve em Portugal em Março 2000, a comemorar os 500 anos de Descobrimento.
    É um insulto a todos os profissionais brasileiros não ter essa farsa resolvida. O Presidente Fernando Henrique Cardoso é cúmplice desta situação.
    Não me digam que já indo no segundo mandato presidencial, ainda não teve tempo de resolver esta questão, sobre as equivalências aqui em Portugal.
    Aproxima-se o dia 22 de Abril (data da Descoberta do Brasil).
    Seria bom que o Brasil e Portugal resolvessem esta questão, mas como os governantes, tanto brasileiros como portugueses, são uns hipócritas, só me resta divulgar esta mensagem pela Internet e via fax, a todos os brasileiros de boa vontade, e esperar a solidariedade de todos na divulgação desta injustiça.

    Talvez, os cidadãos brasileiros num futuro muito próximo, comecem a tratar os portugueses no Brasil, da mesma maneira que os portugueses tratam os cidadãos brasileiros em Portugal. “Nesta altura vamos ver o que sentem e pensam os portugueses no Brasil.

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