13/02/2012
- Do Conversa Afiada - Publicado em 13/02/2012
Amigos navegantes, como o gab, chamaram a atenção para este vídeo em que policiais e bombeiros, numa passeata na Avenida Atlântica, no Rio, expulsam uma equipe da Globo aos gritos de “fora globo ! “.
Provavelmente porque Jacques Wagner, governador da Bahia, usou a Globo para exibir as gravações em que policiais e bombeiros do Rio e da Bahia articulavam um motim de alcance nacional, com a ajuda decisiva de uma deputada do PSOL do Rio:
gab
ta ae.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/policiais-expulsam-globo-de-evento-20120212.html
NAVALHA
Este ansioso blogueiro observou – na divulgação das gravações pelo jornal nacional – que Jacques Wagner usou a Globo porque não há uma Ley de Medios.
Que aquelas gravações tinham que ser exibidas em rede nacional, pública ou estatal, para alcançar todos os públicos e em diversos horários.
O quase-monopólio da Globo cria essa deformação institucional: o Estado precisa pedir favor ao Ali Kamel, para sufocar um motim.
O Estado não tem um instrumento próprio, porque o Bernardo ainda não acabou de ver o vídeo da safadeza sub-edredônica.
Quem mais vai precisar da Ley de Medios é a própria Globo.
A política editorial do Ali Kamel é parcial, distorcida, editorializada.
Ele que é o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo.
(O ansioso blogueiro conviveu com os outros três.)
Essa política editorial não vai deixar as equipe da Globo sair às ruas, no Brasil inteiro.
O que aconteceu no Rio se repete, sistematicamente, em várias situações, como foi, há pouco, em Pinheirinho.
O Rio, como sempre, dá o bom exemplo.
Quando Roberto Marinho decidiu emparedar Leonel Brizola (e Brizola se elegeu duas vezes governador do Rio), os cariocas criaram o bordão que todo brasileiro sabe de cor: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.
O Ali Kamel vai pedir a Ley de Medios ao Bernardo.
Mas, vai esperar ele acabar de ver a fita do Daniel.
Paulo Henrique Amorim
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