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sábado, 18 de junho de 2011

Contraponto 5576 - "Lula agradece à blogosfera: “Sei o bem que vocês fizeram ao povo”"


18/06/2011

Lula agradece à blogosfera: “Sei o bem que vocês fizeram ao povo”

Do Vermelho - 18 de Junho de 2011 - 5h11

Sete meses depois de ter concedido a primeira entrevista coletiva de um presidente da República a blogueiros e tuiteiros, Luiz Inácio Lula da Silva voltou, na noite desta sexta-feira (17), para os braços da blogosfera. Ovacionado por um público que não parava de aplaudi-lo e entoar palavras de ordem como “Lula / guerreiro / do povo brasileiro”, o ex-presidente roubou a cena na abertura do 2º Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas, em Brasília (DF).
Embora já tivesse escrito seu discurso, Lula, na hora H, improvisou — mas cumpriu a promessa de fazer uma exposição breve, de menos de 15 minutos. Foi tempo suficiente para ele disparar uma série de críticas à grande mídia e à direita brasileira. E tempo, sobretudo, para retribuir o apoio que recebeu nos oito anos de seu governo, particularmente em 2010, durante as acirradas eleições presidenciais.

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“Como ex-presidente, sei o bem que vocês fizeram ao povo deste país e à democracia”, afirmou Lula, referindo-se à disputa eleitoral entre Dilma Rousseff e José Serra. “Não vou esquecer o papel que vocês tiveram na defesa da liberdade de imprensa. Vocês evitaram que a sociedade fosse manipulada pelos falsos formadores de opinião — que já não formam opinião nem na casa deles.”

Segundo Lula, os abusos da mídia hegemônica não ocorrem apenas no Brasil. “Já visitei 16 países desde que deixei a Presidência e sei que, em todo lugar, a imprensa confunde críticas com mentiras. Não me incomodo de ser criticado por nenhum jornalista, mas não suporto as mentiras que eles dizem.”

O ex-presidente deu ainda mais ênfase às críticas ao tucano José Serra, a quem acusou de ter inventado um “meteorito de papel” em evento de campanha no Rio de Janeiro. Para Lula, “não é admissível que alguém que queira ser presidente faça uma farsa como aquela. O estrago não foi na cabeça — foi nas urnas”.

De acordo com o ex-presidente, Serra também estimulou o ódio contra a então candidata Dilma. “Nunca vi tanto preconceito — e olha que sofri demais com isso nas cinco eleições presidenciais que disputei. Foi o único momento da história em que um candidato a presidente saiu da disputa mais fraco do que entrou.”

Banda larga

Mesmo diante da presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, Lula cobrou avanços no Plano Nacional de Banda Larga, ressalvando que Dilma honrará o compromisso de espalhar a internet popular Brasil afora. “Hoje, temos menos computador nas casas do que devemos ter, menos gente na internet do que devemos ter, menos blogueiros do que devemos ter. É preciso coragem para fazer da banda larga um direito de todos”, disse o ex-presidente.

Ele também ponderou que qualquer mudança nas comunicações “mexe com grandes interesses”. Como exemplo, evocou o ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Franklin Martins, também presente ao evento. “Vocês sabem o quanto o Franklin apanhou só por dizer que era preciso um novo marco regulatório, já que o nosso é de 1962.”

Aos blogueiros, Lula pediu “seriedade” na luta. “A direita não brinca em serviço. Quanto mais te atacarem, mais você deve ter seriedade”, recomendou, para depois retomar os elogios. “Vocês são uma alternativa, uma possibilidade para que a sociedade possa formar a sua própria opinião. Valeu a pena vocês existirem. Tomara que ainda valha muito mais.”

Ao Vermelho, minutos depois de sua exposição, Lula garantiu que abrirá um blog, mas disse que não dará detalhes da iniciativa. O iminente blogueiro já terá, assim, mais uma motivação para participar dos próximos encontros da blogosfera progressista.

De Brasília,
André Cintra


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Lula ao Vermelho: “Quero lançar o blog sem estardalhaço”

Do Vermelho - 18/96/2011

Tomar depoimentos de Luiz Inácio Lula da Silva durante o 2º Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas não foi tarefa fácil. Tão logo Lula encerrou sua exposição na abertura do evento, nesta sexta-feira (17), em Brasília, os participantes correram em torno da mesa para garantir abraços, beijos, autógrafos, fotos — qualquer lembrança do ex-presidente mais popular da história do Brasil.

Por André Cintra

Na saída pelos fundos do auditório, mais assédio. À ofensiva dos blogueiros, somaram-se empurrões e cotoveladas de seguranças egressos sabe-se lá de onde. Com tanto alvoroço, Lula mal conseguia ouvir a reportagem. “Você poderia responder a algumas perguntas do portal Vermelho?”, pergunto-lhe eu. “Não dá, é uma hora ruim. Estou correndo para outro compromisso.”

Sua pressa, a certa altura, era visível. Mas a pressa dos assessores parecia ainda maior. À parte tantas pressões, tantos pedidos, Lula falou brevemente ao Vermelho, sim, ainda que em momentos intercalados. Nas poucas e breves respostas que deu, deixou escapar que deve aderir em breve à blogosfera — uma notícia a ser comemorada pelos blogueiros progressistas.

Vermelho: Li que você, fora da Presidência, conseguia ler mais. Está lendo mais blogs também?
Lula: Eu tento ler. Tenho um grande respeito por esses blogueiros.

Vermelho: E quando é que você mesmo será um blogueiro?
Lula: Eu ainda vou ter um blog. Pode esperar.

Vermelho: Quando?
Lula: Não, isso não importa.

Vermelho: Mas o blog está realmente nos planos de curto, médio prazo?
Lula: Eu não vou dar detalhes disso. Quero lançar o blog sem estardalhaço.

Vermelho: O Plano Nacional de Banda Larga empacou? Não está muito parado, incompleto?
Lula
: Não. A Dilma vê essa questão com muito carinho, sabe que é um direto do povo.

Vermelho: E o Paulo Bernardo (ministro das Comunicações)?
Lula: Ele está aí. É bom que vocês tirem todas as dúvidas com ele e pressionem.

Vermelho: Você disse que a sociedade precisa formar a própria opinião, sem intervenções dos “formadores”...
Lula: Já estão formando, e é por isso que vim aqui. Vim para a agradecer o apoio desse pessoal que escreve no blog, no Twitter. Eles ajudaram a dar mais liberdade de imprensa ao país.

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sábado, 20 de novembro de 2010

Contraponto 4008 - "Lula recebe prêmio Indira Gandhi para a Paz"

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20/11/2010

Lula recebe prêmio Indira Gandhi para a Paz

Foto: AFP

Do Esquerdopata - sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido para receber o prêmio Indira Gandhi para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento de 2010 em uma decisão de um jurado internacional presidida pelo primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. As informações são da Agência Ansa.

O presidente, que deixará o cargo em 31 de dezembro de 2011, foi premiado porque trabalhou "pelo reforço das relações entre as nações em desenvolvimento, e em particular por seu importante apoio à cooperação" entre Índia e Brasil, explicou Singh.

Ele também disse que o brasileiro se esforçou para adotar políticas com o objetivo de eliminar a fome e promover o crescimento do Brasil.

Lula já recebeu outras premiações internacionais, como o de "Estadista Global" em janeiro deste ano no Fórum Econômico Mundial, e o Prêmio Pela Paz 2008, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em maio do ano passado.

Criado em 1986, o troféu indiano já foi concedido ao ex-presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev, em 1987; o primeiro presidente da República Tcheca, Václav Havel, em 1993; o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, em 1997; e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, em 2008.
Postado por Esquerdopata às 19:55
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sábado, 30 de outubro de 2010

Contraponto 3786 - Mensagem de Lula

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30/10/2010


Tijolaço
- 30/10/2010

Lula: é hora de agir!



A mensagem de Lula aos internautas. Temos mais 24 horas para transformarmos uma vitória eleitoral em um triunfo político de um novo tempo, que contém as experiências e dá a elas a forma do presente. E do futuro.
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domingo, 18 de julho de 2010

Contraponto 2777 - A calúnia golpista da SIP contra o presidente Lula

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18/07/2010
Breno Altman: A calúnia golpista da SIP contra o presidente Lula

Portal Vermelho - 17/07/2010

Os jornais de hoje estampam declaração do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não pode ser chamado de democrático”. O ataque se estende aos demais países da região que são administrados por partidos de esquerda. Esses governos, de acordo com o dirigente da SIP, “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”.

por Breno Altman* para o Opera Mundi

Certamente é importante, para os leitores, conhecer a história dessa entidade antes de julgar a credibilidade das declarações de seu principal dirigente. Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80.

Orgulha-se de reunir 1,3 mil publicações das Américas, com 40 milhões de leitores. Entre seus membros mais destacados, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet.

Outros jornais filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do golpe sanguinário de 1976, liderado por Jorge Videla. Aliás, suspeita-se que a dona desse último periódico recebeu como recompensa um casal de bebês roubado de seus pais desaparecidos.

A lista é interminável. O vetusto diário da família Mesquita, Estado de S.Paulo, também foi militante estridente das fileiras anticonstitucionais, clamando e aplaudindo, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Mas não foi atitude solitária: outros grupos brasileiros de comunicação, quase todos também inscritos na SIP, seguiram a mesma trilha golpista.

Os feitos dessa organização, entretanto, não são registros de um passado longínquo. Ou é possível esquecer a histeria da imprensa venezuelana, em abril de 2002, no apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez? Naquela oportunidade, a SIP não deixou por menos: a maioria de seus filiados foi cúmplice da subversão oligárquica em Caracas.

Uma trajetória dessas é para deixar até o mais crédulo com as barbas de molho. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular.

Ainda mais quando apelam à calúnia. A imensa maioria dos veículos de imprensa no Brasil dedica-se à desabusada oposição contra o presidente Lula e seu partido. Nenhuma publicação dessas foi fechada ou censurada por iniciativa de governo. Circulam livremente, apesar de muitos terem atravessado o Rubicão que separa o jornalismo da propaganda política, violando as mais comezinhas regras de equilíbrio editorial.

As palavras do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, dessa forma, devem ser compreendidas através do código genético de Aguirre e seus pares. Hoje, como antes, atacam os governos progressistas porque desejam sua desestabilização e derrocada. Insatisfeitos com os resultados e as perspectivas eleitorais de aliados políticos, tratam de vitaminá-los com factóides de seu velho arsenal.

A história do presidente Lula, afinal, é de absoluto respeito à Constituição e à democracia. O mesmo não pode ser dito da SIP, cujas impressões digitais estão gravadas na história dos golpes e ditaduras que infelicitaram a América Latina.

*Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi
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domingo, 17 de janeiro de 2010

Contraponto 1075 - Pasmem, Lula é um ser humano

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17/01/2010
Pasmem: Lula é um ser humano!

Tudo em cima 15/01/2010

Embora mediano como cinema, filme merece ser visto, pois é um registro necessário da trajetória quase milagrosa desse homem que, contra tudo e contra todos, tornou-se o presidente mais popular da história do país.


- por André Lux, crítico-spam

Eu nunca tinha ouvido falar na história do cinema de uma campanha difamatória tão contundente e sistemática como a que a chamada “grande imprensa” tem feito contra o filme “Lula, O Filho do Brasil”. Nem mesmo os ataques de católicos fundamentalistas contra a “A Última Tentação de Cristo”, de Martin Scorsese, chegaram a tanto. Mas para decifrar de onde vem esse ódio todo, é preciso primeiro entender como funciona a lógica da indústria cultural criada a partir de Róliudi e exportada mundo afora.

Existem duas fórmulas para se fazer filmes com pessoas pobres que são aceitas pelos donos do poder. A primeira é a do “pobre que venceu na vida e ficou rico” e a segunda a que ensina que “os pobres, apesar de não terem dinheiro, são muito mais felizes que os ricos”. Uma serve para vender a ilusão de que o capitalismo oferece oportunidades iguais a todos e para chegar lá no topo da pirâmide social basta se esforçar muito, seguir as regras e fazer muitas horas extras (de preferência sem remuneração, tipo “vestir a camisa” do patrão). Essa aproximação pode ser vista em filmes como “À Procura da Felicidade”, com Will Smith.

Já a outra funciona perfeitamente para convencer os que vivem na base da pirâmide que os ricos, mesmo tendo rios de dinheiro e acesso a tudo que existe de bom e de melhor, no fundo são todos infelizes, solitários e amargurados, enquanto os pobres são bem mais unidos, animados e felizes. Essa ladainha torpe pode ser encontrada em qualquer uma das famigeradas novelas da rede Globo ou em filmes como “Antes de Partir”, com Jack Nicholson e Morgan Freeman.

“Lula, O Filho do Brasil” não se encaixa em nenhuma dessas fórmulas, pois mostra a trajetória de alguém que saiu da miséria, lutou muito e venceu na vida, chegando a ser presidente do Brasil, mas mantendo-se fiel aos seus princípios ideológicos e políticos e sem nunca se esquecer de onde veio ou daqueles que vivem como ele viveu. Obviamente, não é o tipo de mensagem que os donos da revista Veja gostam de verem sendo veiculadas país afora, pois dá mau exemplo à "gentalha"!

Mas a verdade é que a extrema-direita hidrófoba brasileira com essa campanha de difamação toda acaba, mais uma vez, dando um tiro no próprio pé, pois faz muito barulho por quase nada. Afinal, a polêmica toda criada em torno do filme somente vai servir para levar mais pessoas aos cinemas para ver um filme que, por méritos próprios, nem merecia tamanha atenção.

Embora esteja longe de ser o desastre anunciado pela imprensa que busca o lucro acima de tudo, “Lula, O Filho do Brasil” também não é nenhuma obra prima. Em minha opinião, a culpa maior é do diretor Fábio Barreto que filma tudo de forma burocrática e não consegue tirar o melhor do excelente elenco que teve à disposição. Falta dinamismo e naturalidade ao filme que perde feio, por exemplo, para “Dois Filhos de Francisco”, que tinha temática semelhante, mas era bem melhor realizado.

Outro problema é o roteiro, que não sabe aprofundar os personagens (principalmente os secundários, como os irmãos do protagonista, que viram quase figuração) e limita muito a narrativa à relação de Lula com sua mãe, dona Lindu (a sempre confiável Glória Pires). O filme padece também da falta de conflitos e mesmo de suspense e só se sustenta devido à história de Lula, emocionante por si mesma, e à excelente atuação de Rui Ricardo Diaz que em alguns momentos parece "encarnar" o biografado.

Obviamente, a obra tem qualidades positivas, como a trilha musical de Antonio Pinto e Jacques Morelembaum, e o figurino que recria com perfeição as roupas de época, especialmente as usadas nos anos 70.

A acusação de que o filme seria eleitoreiro é uma idiotice sem tamanho. Puro delírio de quem tem preconceito e ódio irracional contra Lula, pois ele não faz em nenhum momento panfletagem político ideológica em favor do biografado, limitando-se apenas a narrar cronologicamente os fatos da vida do atual presidente. O que deve incomodar a turma da direita, além daquilo que já apontei lá em cima, é, pasmem, que o filme mostra que Lula é afinal de contas apenas um ser humano como qualquer outro. E isso torna difícil para seus detratores satanizá-lo como sempre fizeram.

Embora mediano como cinema, “Lula, O Filho do Brasil” merece ser visto, pois é um registro necessário da trajetória quase milagrosa desse homem que, contra tudo e contra todos, tornou-se, para desespero da direita, o presidente da República mais popular da história do país.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Contraponto 1062 - Lula e 2010


29/12/2010

Lula prevê situação confortável para economia brasileira em 2010

Vermelho - 28 de Dezembro de 2009 - 12h29

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu para o último ano de seus dois mandatos uma situação econômica confortável, mas não quis arriscar um índice de crescimento. Citou, no entanto, previsões de analistas que variam entre 5% e 6% cento de avanço da economia em 2010. "Eu penso que nós vamos entrar em 2010 numa situação confortável", afirmou Lula no programa de rádio "Café com o Presidente", veiculado todas as segundas-feiras.
Além de fatores internos como investimentos em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa, Minha Vida, a previsão se deve ao bom desempenho esperado para a economia mundial no ano que vem, que vai possibilitar que haja um crescimento das exportações brasileiras, segundo o presidente.

"Eu acho que a economia do mundo começa a se recuperar, mesmo que lentamente, e isso vai possibilitar que haja um crescimento das exportações brasileiras... Eu penso que isso vai fazer que 2010 seja um ano altamente positivo para o Brasil. Tem gente que fala que a economia vai crescer 6%, tem gente, que vai crescer 5%, tem gente que fala que vai crescer 5,5%, eu não quero dizer nenhum número", afirmou.

Mesmo sem arriscar estimativas de crescimento, Lula garantiu que ela irá aumentar o suficiente para gerar empregos, aumentar os salários, melhorar a vida da população e para que os "empresários ganhem mais dinheiro" no sentido de que a "roda gigante da economia" continue girando.

O mais recente relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, projetou uma queda do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009 de 0,22%. O prognóstico para 2010 aponta crescimento de 5,08%.

Ele voltou a afirmar que o impacto da crise financeira global em 2009 foi menos intenso no Brasil do que nos países desenvolvidos. "A crise chegou por último aqui e terminou primeiro", disse, diagnosticando 2009, do ponto de vista econômico, como "mais do que bom".

"Nós estamos trabalhando com a certeza absoluta que 2009 foi um ano em que o Brasil mostrou competência, mostrou firmeza, ousadia e mostrou que a gente tem uma preparação macroeconômica vigorosa e que portanto nós preparamos o Brasil bem para 2010", disse.

Lula admitiu que o Brasil teve um "problema" no último trimestre de 2008 por conta da crise financeira global "muito mais por pânico, muito mais por medo, houve uma brecada muito forte na economia, desnecessária na minha opinião", em nova crítica à postura dos empresários naquele momento.

Se dizendo mais otimista que qualquer brasileiro, o presidente Lula disse que "o Brasil não vai parar mais, o Brasil daqui pra frente vai continuar crescendo, porque nós queremos nos próximos anos nos transformar quem sabe na sexta, na quinta, na quarta economia do mundo."

Fonte: Folha Online
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