quarta-feira, 16 de abril de 2014

Contraponto 13.763 - "Cotas raciais crescem.Chora, Kamel, chora !"

 

16/04/2014  

 

Cotas raciais crescem. Chora, Kamel, chora !


Os cotistas tem desempenho semelhante ao de não-cotistas.

Do Conversa Afiada - 16/04/2014

Na foto, outra "obra" do Freire (*)


Amigo navegante, fã fervoroso do Gilberto Freire com “i” (*), enviou essas informações extraídas do PiG (**):


O número de vagas reservadas nas universidades federais do País cresceu 155,6% nos dois anos em que a Lei de Cotas está em vigor. O total de cadeiras destinadas aos cotistas saltou de 30,2 mil, em 2012, para quase 77,4 mil nos processos seletivos deste ano, que ofertaram pouco mais de 191,7 mil vagas. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado nesta segunda (14) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A proporção total de cotas já é de 40,3%. Até 2016, a lei prevê que metade das vagas seja destinada a pretos, pardos e indígenas (PPIs) e alunos de escola pública com baixa renda, segundo a distribuição de PPIs em cada Estado definida pelo IBGE. Em 2012, 21,6% das vagas eram reservadas.

(…)

A Unesp apresentou ontem dados que indicam que, em medicina, as notas de cotistas e não cotistas no vestibular foram próximas.

Segundo a universidade, a média dos não cotistas em medicina (Botucatu) foi de 92,2; o de cotistas, 91,1.

Navalha



Como se sabe, Gilberto Freire com “i” (*) publicou notável obra de antropologia, sociologia e astrologia quântica – “Não ! Nós não somos racistas”, um best-seller, para defender a tese de que no Brasil quase não há negros e, portanto, as cotas não são necessárias.

Seriamos uma espécie de Noruega tropical …

O Supremo Tribunal Federal, em histórica decisão, com histórica relatoria do Ministro Lewandowski, aprovou as cotas, POR UNANIMIDADE !

De novo, o Freire (*) ficou à margem da História …

Clique aqui para ler “Google compra fábrica de drones – bye, bye Globo” e aqui para acompanhar o destino da audiência do jn, sob a batuta certeira do Freire (*).



Paulo Henrique Amorim


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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