domingo, 11 de dezembro de 2011

Contraponto 6992 - "Biondi já botava o FHC, Cerra e DD na Cadeia"

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11/12/2011
Biondi já botava o FHC, Cerra e DD na Cadeia

Aloysio Biondi (1936-2000)


O Amaury cita o Aloysio Biondi – “O Brasil Privatizado”, editora Fundação Perseu Abramo – para demonstrar que o Governo do Farol de Alexandria e seu Supremo Planejador, Padim Pade Cerra, PAGOU para vender o patrimônio.

Isso mesmo.

Entre “moedas podres”, reajuste de tarifas, investimentos pouco antes da venda e empréstimos de pai para filho do BNDES, o Governo Cerra/FHC gastou mais do que arrecadou para vender a Vale, as teles, as empresas de energia.

O Biondi mostra que o Malan, que não podia mentir ao FMI, confessou que, com a privataria e tudo, as contas do Governo Cerra e FHC eram do gênero “falimentar”.

E, por pouco, pouco Cerra e FHC não vendem o Banco do Brasil, a Caixa e a jóia da Coroa, a Petrobrax.

(Este ansioso blogueiro já afirmou que o Banestado foi a Petrobrax dos tucanos.)

Ou, como diz o Delfim: o Fernando Henrique vendeu o patrimônio da família e aumentou a dívida.

Um jenio !

Jenio ou esperrrto ?

Recomenda-se ao amigo navegante comprar, urgente, o livro do Biondi, enquanto o Cerra não manda confiscar a edição.

E veja lá.

Como o tucano Marcelo Alencar vendeu o BANERJ.

Vendeu por R$ 330 milhões e, antes, fez um empréstimo de R$ 3,3 bilhões para pagar os direitos trabalhistas e entregar o BANERJ zerado.

E não foi em cana.

A CSN foi vendida por R$ 1 bi sendo R$ 1 bi em moeda podre.

(E ainda teve a briberization do Ricardo Sergio.)

Como Mario Covas simulou a “quebra” do Banespa para poder vendê-lo.

Como o Governo de São Paulo absorveu 10 mil funcionários da Fepasa, para vendê-la zerada.

Para vender a Vale – por insistência do Cerra – o Fernando Henrique ignorou a descoberta de uma fabulosa jazida (que não entrou no preço) e R$ 700 milhões que a empresa tinha em caixa.

A Telefônica deu R$ 2,2 bilhões de entrada pela Telesp, que tinha R$ 1,2 bilhão em caixa.

No capítulo Telebrás (o do Dantas), o Biondi acrescenta: “o escândalo”.

Dois anos antes de vender, quando já sabia que ia vender, o Governo Cerra/FHC ampliou os investimentos nas teles, num total de R$ 21 bilhões.

E vendeu por R$ 22 bilhões, quando o trator Sergio Motta tinha dito que ia vender por R$ 35 bi.

Sumiram nas “consultorias” que fixaram o preço final de venda a bagatela de R$ 13 bilhões.

Com a privatização, veio o descongelamento das tarifas.

E os compradores, ou “compradores”, como diz o Biondi, além de usar “moedas podres”, consumavam a “compra” com generosos empréstimos do BNDES.

O livro do Biondi já botava todos eles na cadeia.

(Inclusive os jenios da PUC que foram para ao BNDES.)

(Sem falar no livro “Cabeça de Planilha”, do Luis Nassif, que descreve a jenialidade – ou esperrrteza – do Andre Lara Rezende.)

Em 1999 e 2000, Biondi já previa que a privatização do Cerra e do Fernando Henrique viria a ser a maior roubalheira de todas as privatizações da América Latina.

E olha que para emular o Salinas e o Menem foi preciso roubar muito !


Paulo Henrique Amorim
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Um comentário :

  1. Saraiva, está no site da livraria saraiva a sinopse do livro a "privataria tucana".

    Prepare-se, leitor, porque este, infelizmente, não é um livro qualquer. Ele nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por alguns de seus ministros e altos funcionários. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos.

    O autor, famoso jornalista investigativo, que trabalhou em varios grandes jornais e revistas, faz um trabalho investigativo que começa de maneira assustadora, quando leva um tiro ao fazer reportagem sobre o narcotráfico e assassinato de adolescentes, na periferia de Brasília. Depois do trauma sofrido, refugia-se em Minas e começa a investigar uma rede de espionagem que tinha o objetivo de desacreditar um possível candidato do PSDB, o ex- governador mineiro Aécio Neves. Ao puxar o fio da meada, mergulha num novelo de proporções espantosas. livro tem 160 páginas de documentos irrefutáveis, contas no exterior, copias de cheques e contratos, fotos dos locais onde os políticos guardaram dinheiro para enriquecerem e financiarem campanhas eleitorais.

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