20/08/2015
Crônica de um roubo de um sonho!, por Rogério Maestri
Está provado por A mais B que Lula e Dilma claramente roubaram, e roubaram uma parcela da população, roubaram sonhos de manterem seus direitos adquiridos durante séculos por esta parte da sociedade, e por isso estão gritando, batendo panelas e fazendo o que geralmente o populacho faria, indo para as ruas para protestar contra estes ladrões, estes ladrões de sonhos e virtudes.
Ver senhoras bem vestidas ir às ruas com faixas e cartazes, ouvir de cidadãos de fino trato palavrões ditos insistentemente e atitudes agressivas contra possíveis opositores perigosos como damas de vermelho com idade avançada, prova que algo de muito grave foi feito por esta dupla de meliantes.
Atitudes grosseiras, palavrões na frente de crianças, gestos indecentes, e pior de tudo, uma fisionomia que se transforma quando fala o nome de um destes ladrões, comprova que algo de grave foi feita contra uma parte da sociedade, e este roubo este assassinato de uma esperança foi perpetuado pela gangue do PT.
Seria este roubo a retirada de uma pequena parte do patrimônio da Petrobras, talvez não, pois quando se rouba e se desvaloriza algo que não achamos importante e que com uma simples mudança de um esse para um xis torna-se vendável de dispensável para o povo e para o país. Uma Petrobrax é algo que pode ser vendido a qualquer um, afinal a ruptura do nome com a Terra Brasilis, torna-a mais fácil a passagem das ações da Bovespa para Wall Street, logo não é por aí.
Corruptos na política, ladrões nas empresas de construção ou em qualquer lugar que seja não é mais novidade, se fosse um roubo à bolsa ou na carteira de qualquer um, talvez a indignação e o sentimento de impotência ao ser privado mesmo de um pequeno valor justificaria toda esta indignação.
Mas uma corrupção que passou impune durante décadas e só foi encontrado porque um doleiro foi lavar o seu carro a jato, é algo para ser esquecido e incorporado à memória dos imensos desfalques feitos no dinheiro público. Bilhões aqui, bilhões ali, obras que não andam só servem para criticar os gestores destas obras e procurarem outro que ainda não teve a oportunidade de roubar. Afinal, segundo o discurso geral esta é a terra da corrupção e da impunidade.
Se não foi o roubo que incomoda, e não foi a corrupção logo pode ser uma reação aos fortes princípios morais e éticos que norteiam a sociedade.
Não, talvez não, o grau de tolerância às pequenas, médias, grandes e megas infrações é grande em todos os meios. No passado um roubava mais fazia, era tolerado, mais no presente no mesmo local e no mesmo posto ocupando a mesma cadeira outro roubou, levou o dinheiro para o exterior, quiseram os bancos estrangeiros que estão temporariamente desinfetando suas instalações, mandar o dinheiro de volta, mas ninguém fez questão de recebê-lo.
Um vizinho do andar de cima, quando era síndico usava os empregados do edifício para proveito próprio, mas como ele é simpático, bem falante e tem um belo carro na garagem é seguidamente convidado para jantares e festinhas no condomínio, e talvez umas das suas belas e ricas filhas possa casar com o filho de alguém e lhe proporcionar uma boa vida de madame. Logo a ética e moral é coisa de padres e pastores, e pensando bem nos dias de hoje nem é mais deles.
Retirando o roubo, a corrupção e a ética e o que sobrou para que ilustres senhoras e senhores tenham um comportamento tão inconveniente e tão distante de suas atitudes nos últimos cinquenta anos.
O Júnior! O querido e amado filho, aquele que durante anos a fio a boa Maria lhe tratou tão bem, foi no parquinho quando tinha sol, brincava com seus brinquedos eletrônicos importados de Miami a duras penas e sofrimento quando se passava na alfândega.
Durante seus intervalos de aulas de capoeira, inglês e seções intensas de videogame virando os mais incríveis e fantásticos jogos, até que ele estudava! Algumas vezes a megera de matemática colocou-o em recuperação, mas depois de várias aulas de reforço com professores particulares para compensar as aulas mal dadas ao Júnior, ele conseguiu passar. De forma sofrível, porém como o que conta é o diploma, tudo bem. Aquela professora megera de matemática teve o que merecia, depois do abaixo assinado voltou ao lugar de onde nunca deveria ter saído, a escola pública!
Agora, o amado, querido e desejado Júnior foi roubado. Sim ele foi roubado na sua chance de reproduzir o que há algum tempo a família tinha como direito adquirido, o acesso a uma boa universidade. Diga-se de passagem de preferência uma boa universidade pública, pois depois de uns dois anos de cursinho talvez o Júnior consiga a entrada no seu curso desejado. Com o canudo teria o futuro garantido como o seu pai, independente do que ele soubesse, pois como todos sabem o importante é o diploma.
Mas agora vêm aqueles dois ladrões de sonhos e retiram a chance de Júnior, e pior mesmo que ele consiga seu diploma quando terminar seu curso haverá milhões de Zeferinos filhos de Marias que estarão concorrendo com este primor de rapaz.
Estes Zeferinos virão de escolas públicas, negros ou brancos encardidos, escolas que cursaram com aquela bruxa de matemática, ela doutrinou-os em comunismo ou em nazismo, tem diferença?
Estes malformados rapazes através das cotas ou dos Prounis da vida, ganharão o mesmo diploma, e como não tem NET em casa e nem conseguem namoradas como o Júnior, que vão fazer mais do que estudar? Que profissional que vai sair daí, conhecerá a Europa ou os Staites somente se aquela tal de Dilma lhe der uma bolsa passeio, são uns verdadeiros parasitas dos que recolhem impostos, vivem de bolsa família, bolsa disto e bolsa aquilo, e as safadas das Marias ainda querem aumento! Para que tanto dinheiro, será que para comprar uma nova TV?
E além do sapo barbudo, para não dizer outro nomes muito feios, que começou tudo isto, aquela, aquela mesmo, ainda insiste em falar em Pátria Educadora com o dinheiro do Pré-sal. Era melhor no lugar de gastar o dinheiro com esta gentalha, vender uma gasolina mais barata, pois afinal das contas a ida até a praia está saindo cara.
Roubaram o sonho de todos, do Júnior, do Sênior, da avó, do avô e de toda a família, somente a vizinha de baixo, aquela comunista, não acha nada de mal, afinal a sua, aquela horrível e desajeitada quatro-olhos estuda como uma desesperada e chegou a chamar o Junior de abostado, só porque ele nunca deu atenção para ela. Puro recalque, devia ir para Cuba.
Maria, pega a panela na cozinha que aquela vai discursar na TV, me traz também a colher de pau, não a nova, a velha, que uso para estas ocasiões.
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