sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Contraponto 580 - Senado aprova Venezuela no Mercosul


30/10/2009
Entrada da Venezuela no Mercosul é aprovada com folga no Senado

Portal Vermelho - 29 de Outubro de 2009 - 14h59


Márcia Xavier
Da sucursal de Brasíl
Direita troglodita com raivinha
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Os governistas venceram e aprovaram, por 12 votos a favor e cinco contra, o ingresso da Venezuela no Mercosul. A votação da matéria, nesta quinta-feira (29), na Comissão de Relações Exteriores do Senado foi precedida de um longo debate, em que a oposição tentou mais uma vez adiar a decisão. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) apresentou um requerimento que previa visita de uma delegação de senadores à Venezuela, para averiguar denúncias do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.

O debate sobre o requerimento consumiu a primeira hora de reunião, e a rejeição da proposta apontava para a vitória da base do governo. Os argumentos contrários e favoráveis à adesão fo
ram os mesmos apresentados ao longo de todo o ano – a matéria chegou ao Senado, após aprovação na Câmara, em março deste ano – e em sete audiências públicas.

Ao final, prevaleceram os argumentos favoráveis de forte comércio entre o Brasil e a Venezuela e a importância da integração sul-americana dos governistas. A alegativa da oposição de votar contra em função das atitudes políticas do Presidente Chavéz, que consideram autoritárias, foi derrotada.

Para evita
r o desgaste do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), voltar atrás em seu voto contrário à adesão da Venezuela ao bloco eocnômico depois que o prefeito de Caracas, principal opositor de Chavéz, defendeu a aprovação da matéria, o senador Mozarildo apresentou um segundo voto em separado sugerindo a aprovação com condicionantes. Perderam os dois.


Tasso Jereissati,
duas vezes perdedor


Venceu o voto em separado do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR) e mais nove senadores, que defendeu a aprovação sem restrições. Para isso, ele usou o raciocínio de que não se amplia a democracia isolando a Venezuela e que a entrada do País no Mercosul vai permitir um acompanhamento e fiscalização dos países do bloco para que todos os membros respeitem os princípios democráticos e os direitos humanos.

“Ninguém amplia democracia isolando ninguém, se existe problemas e disputas, o remédio é abertura, mediação internacional e o Brasil ajudar nos entendimentos políticos”, afirmou. Até a oposição quer o Mercosul como garantia de democracia institucional, porque a oposição brasileira não quer? indagou, finalizando com uma frase de efeito: “Pela paz, pela democracia e pela integração é que peço o voto pela adesão.”

Encontro de vencedores

A aprovação da matéria coincidiu com a viagem do presidente Lula a Caracas para uma reunião com Chávez, para revisão da agenda bilateral e regional. A coincidência irritou a oposição. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse que o encontro dos dois representava um desrespeito aos senadores.

Jucá esclareceu que a reunião bilateral entre os dois países é corriqueira, ocorre a cada três meses e já estava marcada. Disse ainda, para acalmar o oposicionista, que a data para votação da matéria na Comissão foi marcada pelos próprios senadores.

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) acrescentou que a data para votação da matéria foi sugerida pelo senador oposicionista Demóstenes Torres (DEM-PI). E, em meio à insistência da oposição em repisar os argumentos, lembrou que a Comissão já havia feito uma discussão aprofundada sobre o assunto, tendo ouvido inclusive a oposição à Hugo Chavéz, e pediu o início da votação do relatório.

O presidente Lula está nesta quinta-feira em Caracas para o sétimo encontro com Chavéz dentro da programação de encontros trimestrais entre os dois presidentes. Segundo o Itamaraty, o comércio entre os dois países tem crescido de maneira significativa nos últimos anos, e em 2008 ultrapassou a cifra de US$5 bilhões.

O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, afirmou que Lula estava confiante na aprovação da matéria pelo Congresso e que o tema será abordado no encontro bilateral.

Último obstáculo

A Comissão de Relações Exteriores do Senado é um dos últimos obstáculos do protocolo de adesão da Venezuela ao bloco no Congresso. Agora o texto será votado no plenário do Senado em uma data ainda a ser definida.

O Tratado de Adesão da Venezuela ao Mercosul foi aprovado pelos Governos de Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai em julho de 2006, mas até agora só foi referendado pelos congressos argentino e uruguaio.
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Um comentário :

  1. REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA ! 2 Parte
    Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar a história do nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam.Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argnetina,Boliviana, Peruana,Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma , não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King,Malcolm X Viva Oswaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma,Rafael Correa, Fernado Lugo,
    Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva osTrabalhadores e Trabalhadoras dos Brasil e de todos os povos irmanados.Movimento Revolucionario Socialista QUILOMBOLIVARIANO

    quilombonnq@bol.com.br
    Organização Negra Nacional Quilombo
    O.N.N.Q. Brasil fundação 20/11/1970
    por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

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