sexta-feira, 1 de julho de 2011

Contraponto 5654 - "Caso Strauss-Kahn corre risco de desabar"

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Dominique Strauss-Kahn

Caso Strauss-Kahn corre risco de desabar

"Um dia antes do encontro com DSK, a mulher teria tido uma conversa por telefone com um presidiário em que ela discutiu os benefícios de apresentar queixas contra DSK. A ligação foi gravada. O detento tinha sido preso por porte de maconha e estava entre uma série de indivíduos que fizeram múltiplos depósitos em dinheiro que somam cerca de US$ 100 mil nos últimos dois anos. Os depósitos vieram de lugares como Arizona, Pensilvânia, Geórgia e Nova York."

"Um dos envolvidos no caso disse ao "New York Times" que a mulher mentiu seguidas vezes desde a acusação. Entre as descobertas, existem questões relacionadas a ligações com atividades criminais, incluindo venda de drogas e lavagem de dinheiro, e questões ligadas ao visto da camareira."

"Ela disse aos investigadores que seu pedido de asilo no país incluía um estupro anterior, mas não há registros. Disse ainda ter sofrido mutilação genital, mas isso não consta em documentos."

De O Globo

Caso Strauss-Kahn corre risco de desabar

Publicada em 30/06/2011 às 23h40m

O Globo

NOVA YORK. O processo de ataque sexual movido por uma camareira em Nova York contra o ex-diretor gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn corre o risco de desmoronar. Investigadores que acompanham o caso encobriram falhas de credibilidade no depoimento de Nafissatou Diallo, a camareira da Guiné que acusou DSK, como ele é conhecido na França, de atacá-la. Fontes que acompanham o caso afirmam que a prisão domiciliar pode ser relaxada ainda nesta sexta-feira.

A expectativa é que as condições de fiança sejam reformuladas em audiência. Apesar de os testes terem encontrado provas de contato sexual entre DSK e a mulher, os promotores não acreditam em grande parte das informações dadas pela camareira sobre o encontro e sobre ela mesma. Um dos envolvidos no caso disse ao "New York Times" que a mulher mentiu seguidas vezes desde a acusação. Entre as descobertas, existem questões relacionadas a ligações com atividades criminais, incluindo venda de drogas e lavagem de dinheiro, e questões ligadas ao visto da camareira.

A promotoria pode tentar um acordo para que DSK se declare culpado de uma infração menor, mas segundo o "New York Times" os advogados dele não devem aceitar a proposta. As revelações significam uma reviravolta no caso. Antes da denúncia, DSK era considerado o favorito nas pesquisas de intenção de voto para concorrer à Presidência da França no próximo ano. O caso motivou também a saída de DSK do FMI e uma polêmica sobre a sucessão no cargo.

Conversa com presidiário na véspera da denúncia

Um dia antes do encontro com DSK, a mulher teria tido uma conversa por telefone com um presidiário em que ela discutiu os benefícios de apresentar queixas contra DSK. A ligação foi gravada. O detento tinha sido preso por porte de maconha e estava entre uma série de indivíduos que fizeram múltiplos depósitos em dinheiro que somam cerca de US$ 100 mil nos últimos dois anos. Os depósitos vieram de lugares como Arizona, Pensilvânia, Geórgia e Nova York.

A mulher disse que não sabia nada a respeito dos depósitos. Ela disse aos investigadores que seu pedido de asilo no país incluía um estupro anterior, mas não há registros. Disse ainda ter sofrido mutilação genital, mas isso não consta em documentos. Advogados de DSK já haviam dito que se concentrariam em atacar a credibilidade da mulher.

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Um comentário :

  1. Mais uma caso tipo "Escola Base", desta vez em escala internacional.
    A imprensa "investiga", prende, julga e condena.
    Depois que se constata que não era "nada disso", e ter destruido uma ou mais vidas, um pedido de desculpas encerra o caso...

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