quinta-feira, 23 de abril de 2015

Contraponto 16.558 - "Centrais vão à luta contra a terceirização"

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23/04/2015

Centrais vão à luta contra a terceirização


Do Cafezinho -  postado em abril 22/04/2015

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Por Miguel do Rosário


A PL 4330 terá consequências trágicas sobre o mercado de trabalho, mas também enfraquecerá a representação dos trabalhadores no parlamento, que já é minoritária.

Porque a PL aplica um golpe mortal no sindicalismo brasileiro.

É preciso lutar contra esse retrocesso, bancado pelos grandes empresários, grande mídia e Eduardo Cunha!

Aliás, teve candidato falando que a vaca não ia tossir, não foi?

Pois é, a vaca está tossindo adoidado…

Dilma tem agora uma excelente oportunidade para recuperar a sua popularidade, e enterrar, de uma vez por todas, as ameaças de impeachment.

Uma presidenta que defende os trabalhadores nunca será derrubada!

Vale a pena ler matérias e assistir vídeos sobre a terceirização no portal da CTB.

Há, por exemplo, um artigo sobre os danos aos direitos trabalhistas causados por um projeto similar à PL 4330 no México.

Hoje é um dia decisivo para o futuro do projeto, pois ele será votado novamente no plenário da Câmara.

Se houver mobilização intensa, ele pode até ser aprovado, mas o Senado ainda pode derrubá-lo, e a presidenta terá melhores condições políticas para vetá-lo.

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No site da CUT nacional.

A luta não acabou. Dia 22 de abril, CUT vai às ruas contra terceirização

No “Dia Nacional de Paralisações Contra o PL 4330″ os trabalhadores deram um recado à Brasília, que sentiu a pressão e recuou. Enquanto o PL 4330 não cair, não haverá arrego

Na próxima quarta-feira (22), a CUT intensificará, em todo o País, a luta nas ruas e nas redes contra o PL 4330, que amplia a terceirização no Brasil. Em Brasília, mais uma vez, os parlamentares vão se reunir para analisar e votar os destaques do projeto.

Na última quarta-feira (15), o “Dia Nacional de Paralisação Contra o PL 4330”, convocado pela CUT e outras centrais sindicais, mobilizou trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias que deram uma resposta à Brasília, mostrando que não aceitarão a terceirização.

A pressão popular surtiu efeito e na Câmara, diante do recuo de muitos parlamentares, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), teve que adiar a votação dos destaques do PL 4330. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), imediatamente foi aos microfones dizer que por lá o projeto não será aprovado.

“Para nós termos um Brasil melhor, vai ter que mexer na linha econômica. Ajuste, se for pra fazer, que faça nas grandes fortunas”, defendeu o presidente da CUT, Vagner Freitas, que atacou o projeto da terceirização. “Se for preciso fazer uma greve nacional pra impedir que se mexa no PL 4330, não tenham dúvidas de que faremos.”

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