sábado, 28 de agosto de 2010

Contraponto 3136 - "Em SP, reduto de Serra, Dilma tem vantagem de 1,5 milhão de votos"


28/08/2010

Em SP, reduto de Serra, Dilma tem vantagem de 1,5 milhão de votos

Vermelho - 27/08/2010

O “fator São Paulo” — principal trunfo do tucano José Serra para vencer as eleições presidenciais — caminha para a falência. Antes do início oficial da campanha, o PSDB tinha como estratégia nacional obter vantagem de 4 milhões a 6 milhões de votos no eleitorado paulista para compensar a vantagem da candidata Dilma Rousseff nas regiões Norte e Nordeste.
O resultado da pesquisa Datafolha, no entanto, indica um revés aos tucanos. Dilma manteve sua tendência de alta e ultrapassou Serra até mesmo em São Paulo — para surpresa (e desespero) do PSDB. A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. Já o ex-governador caiu de 41% para 36%.

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É a primeira vez que Dilma lidera no principal reduto tucano. Sua vantagem no estado é de 1,5 milhão de votos — o cálculo leva em conta o tamanho do eleitorado e as taxas históricas de abstenção. Mesmo na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, Dilma tem 41% e o tucano, 35%.

São Paulo, governada por Serra até abril e pelos tucanos há 16 anos, é o maior colégio eleitoral do país e o berço político do PSDB. A possibilidade de derrota de Serra no estado abalou até a campanha do candidato tucano ao governo, Geraldo Alckmin. Há o receio de que a candidatura de Alckmin seja contaminada pelo resultado negativo da campanha serrista.

Preocupado com o resultado, o PSDB vai contratar 500 cabos eleitorais para reforçar a campanha na capital paulista. Entre as estratégias de campanha está a distribuição de um jornal para divulgar as principais realizações de Serra na Prefeitura de São Paulo e no governo paulista. Na propaganda do horário eleitoral gratuito de Alckmin, porém, Serra aparece de forma discreta.

Mercadante

Já o PT tenta ampliar a vantagem de Dilma e reforçará a campanha do petista Aloizio Mercadante ao governo do Estado não só para tentar forçar o segundo turno entre o petista e Alckmin — mas também para obter mais votos à candidatura presidencial. Petistas e tucanos analisam que a candidatura de Mercadante crescerá nas próximas semanas.

O PT aposta que Mercadante chegue a 25% das intenções de voto até meados de setembro. No Datafolha divulgado nesta sexta-feira (27), o petista aparecia com 20% e o tucano, com 54%. “O eleitor está relacionando Mercadante a Lula. A transferência de votos que aconteceu de Lula para Dilma vai acontecer para o Mercadante", disse o presidente estadual do PT-SP, Edinho Silva.

Da Redação, com agências
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