19/11/2011
Enviado por luisnassif, sab, 19/11/2011 - 10:30
Economista de formação, envolvido há anos com tecnologia, Luiz Antonio Elias, secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) entende que o mundo entrou em uma espiral de mudanças imprevisível.
A Europa se esfacela. O Leste Europeu abandonou a estagnação cômoda da União Soviética. Hoje, vive a tragédia europeia. A Ucrânia é uma república quebrada. Mesmo os gigantes europeus afundam com o fim do mercado interno do continente. Sem a Europa, a Inglaterra não passa de uma grande ilha sem indústrias.
Haverá efeitos em todas as frentes. No plano político, xenofobia e descrédito sobre a democracia. No plano econômico a volta de todas as formas de protecionismo, da defesa da propriedade industrial ao uso indiscriminado dos mecanismos da OMC (Organização Mundial do Comércio), abarrotando o órgão com demandas de todo tipo.
E não se vê luz no fim do túnel., Todas as políticas europeias de ajuste estão sendo feitas sob o tacão das grandes corporações financeiras. Não existe mais Estado nacional. A própria queda de Berlusconi é um mau sinal. Caiu não por seus vícios, mas por não ter cumprido as metas de ajuste impostas pelo mercado.
A grande incógnita é para onde irá a China. Hoje em dia, de 25 a 30% do comércio da Coreia é com a China. O mesmo aconteceu com Japão, Indonesia e demais países asiáticos.
Que movimento a China irá fazer? Não se pode esquecer que sua formação é de Império. Para onde o Império pretenderá caminhar?
É um conjunto de indagações que me ajudará a compor o novo capítulo da série sobre as oportunidades que a crise mundial abre para o Brasil - que deverá sair na terça.
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