09/02/2012
Enviado por luisnassif, qui, 09/02/2012 - 20:11
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Em meio a uma salada de números sobre vendas do comércio, surgiu hoje um dado que mostra o forte reflexo do aumento do salário mínimo e da redução dos juros brasileiros – embora mínima na ponta do consumidor.
A pesquisa do Ipea sobre a expectativa das famílias aponta um forte crescimento na disposição de compra de bens duráveis, aqueles situados fora da esfera do consumo doméstico rotineiro.
Nada menos que 69% dos responsáveis pelos mais de três mil domicílios visitados acha que é hora de pensar em adquirir ou trocar geladeira, fogão, lavadora, comprar automóvel, etc…
É o maior nível já registrado nos 18 meses em que a pesquisa é realizada.
A baixa taxa de desemprego – e a consequente segurança de que não faltará trabalho – as boas expectativas quanto à economia e à renda familiar mostram que o mercado consumidor está pronto para um reaquecimento que faz a maioria dos analistas financeiros torcerem o nariz e logo pegarem seu Iphone novo para comentar o perigo que isso representa para a inflação.
Improvável que isso ocorra.
Os céticos verão que as previsões “minimalistas” para a economia brasileira em 2012 estão redondamente equivocadas. Não teremos um “boom”, é verdade, mas vamos ficar muito acima do crescimento medíocre que tivemos durante muito tempo, e sem crises mundiais.
Por: Fernando Brito
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