05/08/2015
"Mulheres do Ceará com Dilma" vão às ruas defender a presidente
As integrantes do movimento "Mulheres do Ceará com
Dilma" ocuparam o tradicional cruzamento das avenidas Antonio Sales com
Rui Barbosa, tradicional ponto de encontro dos partidos de esquerda nas
campanhas eleitorais, para distribuir adesivos em defesa da presidente
Dilma Rousseff
Em meio ao clima de golpe
articulado pelos setores conservadores e de direita, o movimento
"Mulheres do Ceará com Dilma" fez ontem à noite, adesivaço de apoio à
presidente Dilma Rousseff. As mulheres, com apoio de jovens, se reuniram
no tradicional ponto de encontro dos setores de esquerda nas campanhas
eleitorais de Fortaleza, o cruzamento das avenidas Antonio Sales e Rui
Barbosa, na Aldeota. Segundo Nazaré Antero, uma das integrantes do
grupo, o objetivo é defender a democracia e garantir o respeito à vontade
popular que elegeu, legitimamente, a presidente em 2014.
"Estamos aqui
pela democracia e pela governabilidade. Não podemos entregar o Brasil
para um capitalismo selvagem internacional que quer se apossar do nosso
pré sal e das nossas riquezas". Outra integrante do movimento afirmou
que "não aguentava mais ficar parada, sem reagir, diante das investidas
da direita". Segundo ela, a receptividade foi além das expectativas.
"Com tudo que a mídia divulga, pensamos que seríamos até agredidas aqui,
mas resolvemos vir de qualquer jeito, para dar a cara a tapa. Mas, a
receptividade foi boa, com muitas pessoas pedindo nossos adesivos.
Apenas três ou quatro pessoas foram agressivas. E nós abordamos muitas
pessoas que pararam no sinal."
O movimento promete nova atividade para sexta-feira, a partir das 18 horas, no mesmo local.
Mulheres do Ceará com Dilma é um movimento surgido em 2014, na Copa
do Mundo, em repúdio às agressões sofridas pela presidente Dilma
Rousseff na abertura do evento. É composto de lideranças feministas do
Ceará e tem tido, desde a sua criação, uma permanente atuação política.
São mais de 70 mulheres que atuam organicamente nas redes sociais e em
atividades de rua, na defesa da presidente. As integrantes consideram
que os ataques à presidente Dilma Rousseff tem por trás, um forte
componente machista e ofendem todas as mulheres e não só à presidente.
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