terça-feira, 15 de março de 2016

Nº 18.980 - "Mello diz que Moro não é o único juiz honesto do País"

A declaração, feita em entrevista à Rádio Estadão, era um comentário sobre a possibilidade de o ex-presidente Lula ser julgado pelo Supremo, caso aceite um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff, o que lhe configuraria direito a foro privilegiado.

De acordo com o ministro, é equivocada a impressão de que a corte suprema seria "benévola" com Lula, caso passe a julgar o líder petista. "Não se tem apenas a observância da lei lá no juízo do Paraná. Ao contrário, o Supremo é o guarda maior da Constituição", afirmou, em referência a Moro.

Mello também rejeitou a tese, defendida pela oposição, de que a nomeação de Lula seria "obstrução à Justiça". O DEM já anunciou que entrará com uma ação contra a nomeação de Lula caso ele aceite comandar um ministério, indicando que a movimentação seria para "blindá-lo".

"Não podemos presumir que a tentativa (da ida de Lula para um ministério) seja de acobertamento, se é que o ex-presidente Lula - não podemos concluir a priori - praticou algum ato que pode ser alcançado pelo direito penal", opinou Marco Aurélio Mello.



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PITACO DO ContrapontoPIG

" Marco Aurélio Mello afirmou na manhã desta terça-feira 15 que o juiz federal Sérgio Moro, que decide os processos da Operação Lava Jato em primeira instância, não é o único juiz honesto do País."

Pelo contrário: é preciso ser tolo ou "discreto demais" para crer na honestidade do juiz do Paraná pois:

- não é honesto um juiz que age seletivamente contra um partido político;

- não é honesto um juiz que realiza condução coercitiva fora do casos em que determina a lei;

- não é honesto um juiz que sabedor de evidências e provas contra membros da oposição age na    base de "não vem ao caso",  e

- não é honesto um juiz aceitar passivamente vazamentos constantes observados na operação.

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