segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Contraponto 14.913 - "Aécio Neves, a exemplo de Marina, quer reduzir o papel dos bancos públicos"

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29/09/2014

 

Aécio Neves, a exemplo de Marina, quer reduzir o papel dos bancos públicos

 

Muda Mais - 28/09/2014



Muda o candidato, não muda o erro: depois de Marina Silva mostrar total desconhecimento sobre o funcionamento do BNDES (mesmo com sua equipe econômica sendo financiada por ele), agora é Aécio Neves quem propõe reduzir o papel dos bancos públicos (link is external). O tucano afirma que as atuais políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são uma espécie de "bolsa empresário" - crítica semelhante à de Marina, que diz que a instituição financia "meia dúzia de empresários falidos": "Nós vamos acabar com o bolsa-empresário, com os subsídios a grandes empresas que absolutamente benefício algum têm trazido ao Brasil, inclusive no seu crescimento”, afirmou o candidato do PSDB, Aécio Neves.

Antes de tudo, vamos deixar bem claro: não tem nada de "bolsa empresário". Financiar o empresariado brasileiro é aquecer a economia nacional e gerar empregos e infraestrutura. Entre as 500 maiores empresas do Brasil, 480 mantém relação com o BNDES; além disso, o banco tem a menor taxa de inadimplência do sistema bancário nacional, o que significa que cada real investido volta para a instituição acrescido de juros. Dessa forma, o lucro no primeiro semestre do ano foi de R$ 5,47 bilhões, o maior da sua história.

Até fizemos um desenho para a candidata do PSB, Marina, com o intuito de facilitar a compreeensão sobre o funcionamento do BNDES; agora, é a vez do Aécio entender a correlação entre condições especiais de crédito e crescimento do país: sem os subsídios dos bancos públicos, não haveria como manter o grande investimento em obras sociais e de infraestrutura que acontecem hoje no Brasil, como as moradias do programa Minha Casa Minha Vida e o crescimento do parque gerador de energia, que deixou no passado o risco de apagão. Foi também o BNDES, por exemplo, que aumentou 85% dos recursos para estimular o desenvolvimento nacional sustentável e investiu na construção de um laboratório para a produção de medicamento contra o câncer, entre tantas outras obras e financiamentos essenciais para o desenvolvimento brasileiro.

Por tudo isso, Dilma Rousseff diz o contrário de Aécio e Marina: que é “absolutamente temerário e inacreditável que alguém proponha reduzir o papel dos bancos públicos”. Ela lembra que não há nenhum motivo para se envergonhar do fato de o governo conceder crédito à população: “Nós temos sim uma política de subsídio. E não nos envergonhamos dela – pelo contrário, acreditamos que ela viabilizou muitas conquistas e sustenta toda a estrutura produtiva desse país”. Não vamos retroceder!
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