sábado, 30 de janeiro de 2016

Contraponto 18.694 - "Maior doador de Aécio é a nova aposta do golpe "

 

30/01/2016

 

Maior doador de Aécio é a nova aposta do golpe 

 

Brasil 247 - 30 de Janeiro de 2016 às 09:29

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Delação premiada que vem sendo negociada na Lava Jato por Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, deve citar o ministro Edinho Silva e Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff; pelo que se especula, Azevedo dirá que foi pressionado a doar recursos à campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2014, como se estivesse sendo "achacado"; naquele ano, no entanto, a Andrade foi a maior doadora da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com mais de R$ 20 milhões; mensagens de whatsapp também revelam que a Andrade apoiou fortemente Aécio, até porque a gestão do PSDB em Minas deu à empreiteira poder de controle sobre a Cemig, mesmo ela sendo minoritária na empresa; procuradores querem que Azevedo fale sobre os negócios da Oi com a Gamecorp, de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula

Minas 247 – Os que torcem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff têm uma nova esperança: a delação premiada de Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, que está preso há mais de seis meses, em Curitiba (PR).

Segundo reportagem publicada no site de Veja (leia aqui), Azevedo pretende dizer que foi achacado pelo ministro Edinho Silva, ex-tesoureiro de campanha do PT em 2014, e por Giles Azevedo, que foi chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff – se não doasse, seus negócios no governo federal seriam afetados.

Curiosamente, a Andrade Gutierrez é a empreiteira mais próxima ao senador Aécio Neves. Foi sua maior doadora, com mais de R$ 20 milhões e vários de seus executivos trocaram mensagens revelando a torcida da empresa pelo senador tucano (leia aqui).

Uma das razões para a proximidade é o fato de as gestões tucanas em Minas, com Aécio e Antonio Anastasia, terem dado poder de controle à empreiteira na Cemig – mesmo ela sendo acionista minoritária (leia mais aqui).

A tese do achaque já foi usada por Veja em relação a outro empreiteiro: Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. Ao tentar antecipar sua delação, Veja afirmou que Pessoa teria sido "achacado" por Edinho. Ao depor na Justiça, no entanto, Pessoa disse que, em nenhum momento, se sentiu nessa condição.

A delação de Azevedo, no entanto, ainda não saiu. Os procuradores querem que ele diga por que a Telemar (atual Oi) investiu cerca de R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa de jogos eletrônicos de Fabio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Os procuradores suspeitam que o dinheiro da Telemar é a origem dos recursos usado por Jonas Suassuna, sócio de Fábio Luis, para a compra do sítio em Atibaia (SP), usado por Lula e seus familiares.
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