segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Contraponto 3473 - "Dilma x Serra e o saldo do primeiro turno de 2010"

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04/10/2010
Dilma x Serra e o saldo do primeiro turno de 2010

Blog do Rovai - 04 de outubro de 2010 às 1:57

O resultado da eleição presidencial de 2010 é muito parecido com o de 2002.

A votação de Dilma é quase igual a de Lula naquele ano. E a de Serra quase igual a de Serra.

A tendência é que a eleição no segundo turno seja parecida com a daquela eleição. Dilma tem 99% de chances de se eleger, mas não pode errar muito.

Se a ida de Dilma para o segundo turno é uma derrota para os partidos da base de Lula, há muitas vitórias que esse campo pode comemorar.

A eleição de 41 das 54 vagas em disputa para o Senado é uma delas. Ficarão de fora da Casa nos próximos 8 anos Heráclito Fortes, Mão Santa, Tasso Jereissati, Artur Virgilio, Marco Maciel entre outros.

O Senado teve uma surpresa de última hora que a oposição pode festejar, a vitória de Aloysio Nunes. Algo, que aliás, este blogue já havia anunciado que poderia acontecer.

Ainda faltam dados para uma avaliação das bancadas, mas os governistas devem eleger uma representação bem maior do que a oposição.

Mas é preciso dizer que o PSDB elegeu os governadores do Paraná, Minas e São Paulo no primeiro turno. E isso é algo que garante protagonismo ao partido. Se não desmoronar continua no jogo político.

Diferente do DEM que ficou com Santa Catarina e Rio Grande do Norte, estados menos influentes.

Por fim, Marina foi a grande vencedora destas eleições no primeiro turno. A despeito de se os votos dela foram mais religiosos do que ecológicos, ela teve 20% dos votos. Isso é o que conta.

Aliás, ela teve esses votos. Não o PV.

Mas nem Marina e nem o PV controlam esses votos.

Uma boa parte deles já escolheu seu candidato no segundo turno. Como o meu amigo Pierre Lucena, do blogue Acerto de Contas, que já disse que é 100% Dilma

Marina tem uma missão tão difícil quanto Serra e Dilma. Se ela decidir apoiar Serra tende a virar uma Soninha.

Se for de Dilma, terá que fazer um movimento seguro pra não sumir.

Não queria estar na pele dela.

Se estivesse iria de Dilma, independente do que o meu partido achasse.

Não saberia ser centralizado num caso desses. Acho que o mesmo vai acontecer com muitos dos seus eleitores.
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