Contraponto 3584 - A gravidade do atual momento histórico

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15/10/2010

A gravidade do atual momento histórico

Por Célvio Brasil Girão*

Vivemos presentemente tempos parecidos a agosto de 1954 que culminou com no suicídio do grande Getúlio Vargas.

Assistimos hoje a movimentos semelhantes ao de março de 1964 que desaguou na ditadura militar de 1964 com todas as suas conseqüências deletérias ao Brasil.

Presenciamos neste momento da nossa história, um movimento subterrâneo da direita brasileira, aliada a uma mídia suja e golpista, praticando um terrorismo eleitoral desavergonhado e fascista que se caracteriza pela utilização da calúnia e da difamação, em cima de brasileiros incautos e ingênuos, possuidores de uma religiosidade crédula e vulnerável às mais vis e abjetas insinuações e mentiras.

O povo e o eleitorado brasileiro não podem – empurrados por estas manipulações – levar o nosso País a um suicídio histórico; à um retrocesso completamente injustificável sob todos os pontos de vista.

Não pode o povo brasileiro trocar o período de vitórias do governo Lula e Dilma em todos os campos:

- na melhoria de vida de 50 milhões de brasileiros;

- na elaboração e execução de programas vitoriosos como o Bolsa Família, o Luz para Todos, o PAC, o Minha Casa Minha Vida, entre muitos outros;

- na criação de 14 milhões de empregos;

- nos projetos estruturantes como: as ferrovias Norte-Sul e a Transnordestina, a transposição do São Francisco, as represas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, para citar apenas alguns;

- na recuperação e renascimento da indústria naval;

- na recuperação da economia, e na desvinculação com o FMI do qual, após o pagamento da dívida externa, passou a ser credor e não devedor;

- na recuperação e na criação de 14 novas das universidades públicas e criação de mais de duas centenas de Centros Técnicos, com oportunidades para todos os brasileiros, inclusive os pobres;

- na afirmação do Brasil como líder de um projeto de integração da América Latina que se processa com sucesso atualmente;

- na confirmação do Brasil com player importante na comunidade internacional.

Os brasileiros não podem trocar o Projeto do Brasil de Lula pelo projeto de Serra que prega e aposta:

- no neoliberalismo – modelo falido em todo o mundo;

- na continuação das privatizações deletérias e corruptas como as patrocinadas pelo governo FHC;

- na intenção já manifestada pela assessoria do candidato de entregar o Pré-sal – a nossa maior riqueza e passaporte para o futuro – através de da exploração pelo regime de concessão, fato já propalado, dentre outros, pelo “Davizinho” Zylberstajn, ex-genro de Fernando Henrique Cardoso e figura de proa das privataria do governo do seu sogro que já se prepara para entrar de novo em ação.

- no Brasil de FHC, do Davizinho, Arthur Virgílio, de Agripino Maia, de Tasso Jereissati, de Paulo Preto, de Daniel Dantas, de Gilmar Mendes, de Procuradora Sandra Q-Horror ...;

- no retorno ao poder de uma elite perversa e que mamou no estado brasileiro, apropriando-se, por 500 anos, das riquezas do país;

- num modelo de governo que quebrou o País por três vezes.

As duas opções estão postas: Cabe a você eleitor escolher entre:

- um Brasil – o de Lula e Dilma - que vem dando certo em todos os aspectos;

- um projeto da direita – representado por Serra - que comprovadamente já fracassou aqui no Brasil e em muitas partes do mundo e que se utiliza do que de pior possui em termos de valores humanos.

A minha escolha continua. Sou Lula. Voto Dilma

*Célvio Brasil Girão é editor do ContrapontoPIG