19/01/2011
Para quem não teve governo por 500 anos, 4 anos para ter um sistema de prevenção de catástrofes de 1o. mundo é muito?
Do Amigos do Presidente Lula - por Zé Augusto - terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Quase todos os noticiários soltaram uma notícia boa: o governo federal anunciou a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais.
Mais abaixo veremos que o PIG (partido da imprensa golpista) tentou transformar a boa notícia em notícia ruim.
Detalhe: o anúncio deste sistema de Prevenção e Alerta havia sido feito no dia 8 de janeiro (portanto antes da catástrofe das chuvas) como prioridade pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e uma das primeiras medidas de seu ministério.
A montagem do sistema envolve a cobertura nacional de todas as áreas sujeitas a desastres com radares metereológicos e pluviômetros, e procedimentos de alerta e até mesmo de evacuação da população sujeita a ser atingida por uma inundação, por exemplo.
Também será feito um levantamento geológico de áreas habitadas em regiões sujeitas a deslizamento, para identificar as áreas de risco.
Mercadante disse estimar em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e outras 300 regiões sujeitas a inundações.
As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído.
Para um trabalho desta magnitude, que nunca foi feito antes, em um país de dimensões continentais como o Brasil, e que exige estudos e soluções sérias, 4 anos é um excelente prazo, principalmente considerando que será gradual, ou seja, já no próximo verão várias localidades já estarão em funcionamento. No verão seguinte, outro tanto, até cumprir toda a meta.
Mas o PIG colocou um "mas..." na boa notícia para fazer parecer ruim, como se o governo fosse demorar 4 anos para agir, e como se o governo anterior do presidente Lula não tivesse feito nada.
Ora, boa parte da população pobre do Brasil só começou a ter governo com Lula. Crianças morriam de desnutrição por falta de comida. O fome zero e o Bolsa família deu um basta nesta tragédia nacional. Para a população pobre havia emergências, uma atrás da outra, em todas as casas, a serem atendidas.
O governo Lula, resolveu um monte de emergências: comer 3 vezes ao dia, impedir a mortalidade infantil alta em algumas regiões, criou o SAMU, gerou empregos, gerou trabalho e renda onde não havia, evitou a evasão escolar e o trabalho infantil com o bolsa-família, abriu escolas técnicas e superiores para não deixar mais uma geração ficar sem qualificação profissional, abriu crédito para a casa própria para a população de baixa renda ter acesso a moradia digna e segura. Agora o governo Dilma continua fazendo o que não foi feito nos 500 anos antes de Lula, sobretudo em desgovernos como de FHC que deixava o povo abandonado à própria sorte, para ser atendido pela "mão invisível do mercado".
Mas que "mercado" iria se interessar em atender a população excluída, sem poder aquisitivo para consumo? Uma multidão de brasileiros não tinham como comprar casa e nem terrenos na cidade formal. Não tinham dinheiro, nem crédito, e para ter um teto fizeram seus barracos nos cantos vagos e marginais das cidades: beira de rios e córregos, morros, sobre aterros sanitários, sem qualquer assistência de engenharia, sem saber dos riscos.
Por ironia do destino, o Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais, se baseia numa resolução da Conferência Nacional de Defesa Civil, realizada no governo Lula. O PIG e seu Instituo Millenium viveram bombardeando as Conferências Nacionais, como se fosse uma "ameaça à democracia", coisa de "comunista", "chavista": como se fosse um confronto da democracia direta com participação popular, contra a democracia representativa do Congresso Nacional. Ora, uma coisa não inviabiliza, nem compete com outra. O governo Lula provou que complementa. A participação popular é fundamental, e o Congresso também tem seu papel institucional, tanto maior quanto mais trabalhar sério.
Por que o PIG não cobra do Congresso Nacional, de maioria demo-tucana em anos anteriores, que nunca fez um projeto destes antes, feito agora a partir de uma Conferência Nacional popular?
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