27/01/2011
Dilma diz que orçamento do PAC não terá cortes
Do Vermelho - 27 de Janeiro de 2011 - 17h30
A presidente Dilma Rousseff foi enfática hoje de que não haverá cortes nas obras previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "Nós não vamos contingenciar o PAC. Vou repetir isso três vezes e quantas vezes for necessário", disse, repetindo realmente a frase, ao responder pergunta de jornalistas, no Rio de Janeiro, sobre os rumores de que haveria cortes.
Em entrevista após participar de evento junto com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), a presidente lembrou que "é óbvio que nós temos hoje um volume de obras que nunca tivemos no Brasil", e que parte delas estão dentro do primeiro PAC e parte dentro do segundo. "O fato é que o Brasil mudou. Investimento é uma coisa que se espalha", disse.
Dilma aproveitou a cerimônia do anúncio de doação de duas mil unidades habitacionais por parte de 12 empresas da construção civil para desabrigados da região serrana do Rio para anunciar a inclusão de mais seis mil casas no Programa Minha Casa, Minha Vida destinado ao Estado. Estas residências serão todas para a região serrana do Rio.
Dilma destacou que o Programa Minha Casa, Minha Vida conseguiu identificar os gargalos do setor, reduzir prazos e permitir que trabalhadores com até três salários possam comprar um imóvel, que custaria em média R$ 42 mil. No Rio, o programa abrange 22 mil unidades. "Parte dos recursos que estamos antecipando para a região serrana já integra o Programa Minha Casa Minha Vida 2", disse.
A presidente destacou ainda a necessidade de reestruturação da Defesa Civil, com instalação de uma unidade em cada município. "Com os recentes eventos da natureza, como Katrina, tsunamis e furacões em todo o mundo, precisamos de unidades emergenciais municipais que orientem a população sobre o que fazer", disse, lembrando que também serão priorizados recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para um mapeamento de áreas de risco, bem como equipamentos para "evitar catástrofes".
Fonte: Estadão
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