17/11/2011
Candidata ao próximo Nobel da Paz
Ilustração do ContrapontoPIG
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, se comprometeu a aumentar a presença militar norte-americana nas Filipinas, em meio a protestos populares. A manobra vem com o aumento das tensões com a China nos últimos meses por disputas territoriais. Também nesta quarta-feira (16/11), Washington anunciou que cerca de 2,5 mil fuzileiros navais serão enviados à Austrália.
"Os EUA não tomam posições em nenhuma disputa territorial, mas nenhuma nação tem o direito de exigir territórios por meio da intimidação e da coerção", disse Hillary durante visita à capital filipina, Manila, após se reunir com o presidente Benigno Aquino e o titular da Defesa, Albert del Rosario.
Nas ruas de Manila, centenas de ativistas protestaram contra os interesses de Washington e exigiram a anulação de um tratado de defesa, que inclui a permissão de estacionamento temporário de tropas e barcos norte-americanos nas Filipinas e está em vigor há 60 anos.
Uma das principais disputar territoriais na região é sobre as ilhas Spratly, reclamadas por Filipinas, Brunei, China, Malásia, Taiwan e Vietnã. O grupo de ilhotas desertas no Mar da China Meridional se tornou atrativo há três décadas após a descoberta de riquezas energéticas no mar.
A secretária de Estado disse ainda que os "EUA sempre estarão do lado das Filipinas". Del Rosario disse que o apoio de Washington ao seu país oferece "uma defesa mais forte e confiável", e reforçou que as Filipinas tentarão resolver o conflito territorial com intermédio da ONU (Organização das Nações Unidas).
*Com informações do Prensa Latina
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