terça-feira, 23 de outubro de 2012

Contraponto 9571 - "Privataria: Zé e Gurgel, vamos trabalhar?"

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  .23/10/2012 

Privataria: Zé e Gurgel, vamos trabalhar?



Do Conversa Afiada - Publicado em 23/10/2012

 

Quem sabe o delegado Zampronha não descobre de onde vinha o dinheiro do Marcos Valério? E como o Cerra e o FHC dominavam o fato da Privataria? 




Como se sabe, o Supremo se prepara para devolver a legitimidade às Operações Satiagraha – o Supremo não há de soltar um impoluto banqueiro pela terceira vez – e Castelo de Areia.

Em seguida, o Supremo vai julgar o mensalão tucano de Minas, onde o impoluto banqueiro reaparece, como  anunciaram os ministros Lewandowski e Barbosa.

Atrás do Marcos Valério há sempre impolutos banqueiros.

Mas, falta dar curso às denúncias do livro “Priavataria Tucana”, que descreve com documentos oficiais o funcionamento do clã Cerra.

O Edu enviou centenas de exemplares do livro ao brindeiro Gurgel.

E, até agora, ele … nada.

Nem um “muito obrigado”.

O brindeiro Gurgel deveria dar mais atenção ao Edu, logo ele, acusado de prevaricação.
E tem o incomparável Ministro da Justiça.

Desde Nabuco de Araujo, o Estadista do Império, naquela cadeira não se sentava Ministro da Justiça tão brilhante e operoso.

O amigo navegante deve observar que, em dois anos de Ministério, ele ocupou  espaco ilimitado na cena Política e nas Letras Jurídicas.

É um talento.

Merece figurar numa das Cartas de Inglaterra, do Eça !

Quantas vezes os impasses com que a Pátria se defrontou foram resolvidos com o brilho da Inteligência e a fulminante Operosidade do insígne Ministro ?

A Pátria lhe deve muito, desde já!

A ele e a Thomas Jefferson, segundo a judiciosa avaliação daquele Ministro do Supremo que gosta do número 13.

O Ministro da Justiça, como se sabe, merece o carinhoso tratamento de Zé, entre os amigos do Daniel Dantas .
Suspeita-se que ele também seja candidato a uma cadeira vitalícia no Supremo.

Mas, antes disso, o Zé – se ele permite a intimidade – poderia mandar a Polícia Federal investigar as denúncias contidas no livro do Amaury.

Quer dizer que o “maior assalto aos cofres públicos” – depois do perpetrado pelo Genoino,  é claro – vai passar assim, em branco?

Que o Ministério de Justiça vai fazer como o PiG (*), que não leu o Privataria ?

Ou o brindeiro Gurgel, que ainda não mandou buscar na portaria os exemplares que o Edu enviou ?

Ou a Polícia do Ministro Zé esta mais preocupada com os Reais na cueca do petista de Parintins ?

Um desses  “escândalos ” que chocam o Ministro (Collor de) Mello, o que não se chocou com o Golpe de 64, a ponto de considerá-lo um mal necessário .

O Ministro da Justica poderia valer-se, agora,  da calmaria e da sensação de alívio que a condenação do Dirceu provocou na Pátria.

Como se sabe, a condenação do Dirceu significa que a corrupção acabou.

O sonho do PRP, da UDN, e do PSDB-Malafaia se realizou.

O Supremo acabou com “essa raça”.

Nao há mais o que temer.

A Nação respira aliviada e orgulhosa !

O Ministro da Justiça pode, perfeitamente, enviar um exemplar do livro do Amaury ao delegado Zampronha.

Quem sabe o delegado não descobre de onde vinha o dinheiro do Marcos Valério ?

E como o FHC e o Padim Pade Cerra dominavam o fato na Privataria.

Ou a candidatura ao Supremo inibe a sede de Justiça do nosso Nabuco de Araujo ?

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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