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30/10/2012
Eduardo é Dilma. Kassab é Lula
Do Conversa Afiada - Publicado em 30/10/2012
Na relação entre o PT e o PSB, enfatizou Campos, não há um único problema criado pelo PSB. O PSB, porém, não quer ser tratado como adversário, com desconfiança.
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O programa Entrevista Record Atualidade
da RecordNews dessa segunda-feira entrevistou, ao vivo, o governador
Eduardo Campos, de Pernambuco, presidente nacional do PSB, e, em São
Paulo, o deputado federal Cândido Vacarezza, da direção nacional do PT.
Como sempre, Campos mostrou-se seguro, sereno – astuto.
Lembrou que, desde 1989, na primeira candidatura de Lula às Presidência, os socialistas têm uma tradição de companheirismo e lealdade ao PT.
Isso foi ainda no tempo do avô de Eduardo, Miguel Arraes.
Hoje, Campos sugere “deseleitorizar” o país, botar os pés no chão e ajudar a presidenta Dilma a enfrentar a séria crise econômica internacional e suas repercussões no Brasil.
Apesar disso, ele não está pessimista e cita o exemplo de Pernambuco que, este ano, deve crescer 4%, de novo acima do PIB nacional.
Se em Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Campinas – entre as grandes cidades – o PSB se confrontou diretamente com o PT, Campos lembra que as alianças entre o PSB e o PT em 2012 foram maiores do que as divergências.
Nesse ponto, Vacarezza disse que, no diretório nacional do PT, vai propor que o PT não faça oposição às prefeituras do PSB.
E que, na Câmara, enquanto foi líder do Governo, o PSB sempre foi fiel à Presidenta Dilma.
Campos lembrou que, quando foi candidato, em 2006, ao governo de Pernambuco, disputou com Humberto Costa, do PT e Mendonça Filho, do DEM e os três, depois, apoiaram a candidatura Lula.
Lembrou ainda que, em 2010, quando o PSB tinha um candidato a Presidente com dois dígitos nas pesquisas nacionais, Ciro Gomes, depois de uma aberta e renhida negociação interna, o PSB optou por desistir da candidatura em beneficio de Dilma Rousseff.
Ontem mesmo, segunda-feira, Dilma telefonou a Campos para dar parabéns pelas vitórias.
O PSB foi o partido que mais cresceu no número de prefeituras de grandes cidades do país e, hoje, controla 12% das cidades entre 200 mil e um milhão de habitantes; e 20% das cidades com mais de um milhão de habitantes.
E sobre 2014 ?
Onde estará Eduardo Campos ?
Os gestos valem mais que as palavras, disse ele.
Na relação entre o PT e o PSB, enfatizou, não há um único problema criado pelo PSB.
O PSB, porém, não quer ser tratado como adversário, com desconfiança.
E que está ao lado da Presidenta Dilma para cuidar da pauta do país.
Vacarezza disse que 2012 foi a maior vitória do PT no estado de São Paulo, em todos os tempos.
E a maior derrota do PSDB.
Das sete maiores cidades do Estado, o PT ganhou em seis.
Só perdeu em Diadema.
E ganhou num reduto tucano de 16 anos: São José dos Campos.
Sobre 2014, Vacarezza acredita que a estratégia e o nome a Governador devem sair de uma ampla discussão com os partidos que fazem parte da base do PT em São Paulo, entre eles o PSB.
E provavelmente o PSD de Gilberto Kassab também.
Vacarezza conta com a adesão do partido de Kassab a Haddad e à Presidenta Dilma.
(Agora que Kassab se livrou de Cerra – PHA)
E sobre o fato de Haddad ter feito a campanha, em boa parte, a criticar a pessimamente avaliada administração Kassab ?
Uma coisa é uma coisa, outra coisa coisa é outra coisa, deu Vacarezza a entender.
Como sempre, Campos mostrou-se seguro, sereno – astuto.
Lembrou que, desde 1989, na primeira candidatura de Lula às Presidência, os socialistas têm uma tradição de companheirismo e lealdade ao PT.
Isso foi ainda no tempo do avô de Eduardo, Miguel Arraes.
Hoje, Campos sugere “deseleitorizar” o país, botar os pés no chão e ajudar a presidenta Dilma a enfrentar a séria crise econômica internacional e suas repercussões no Brasil.
Apesar disso, ele não está pessimista e cita o exemplo de Pernambuco que, este ano, deve crescer 4%, de novo acima do PIB nacional.
Se em Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Campinas – entre as grandes cidades – o PSB se confrontou diretamente com o PT, Campos lembra que as alianças entre o PSB e o PT em 2012 foram maiores do que as divergências.
Nesse ponto, Vacarezza disse que, no diretório nacional do PT, vai propor que o PT não faça oposição às prefeituras do PSB.
E que, na Câmara, enquanto foi líder do Governo, o PSB sempre foi fiel à Presidenta Dilma.
Campos lembrou que, quando foi candidato, em 2006, ao governo de Pernambuco, disputou com Humberto Costa, do PT e Mendonça Filho, do DEM e os três, depois, apoiaram a candidatura Lula.
Lembrou ainda que, em 2010, quando o PSB tinha um candidato a Presidente com dois dígitos nas pesquisas nacionais, Ciro Gomes, depois de uma aberta e renhida negociação interna, o PSB optou por desistir da candidatura em beneficio de Dilma Rousseff.
Ontem mesmo, segunda-feira, Dilma telefonou a Campos para dar parabéns pelas vitórias.
O PSB foi o partido que mais cresceu no número de prefeituras de grandes cidades do país e, hoje, controla 12% das cidades entre 200 mil e um milhão de habitantes; e 20% das cidades com mais de um milhão de habitantes.
E sobre 2014 ?
Onde estará Eduardo Campos ?
Os gestos valem mais que as palavras, disse ele.
Na relação entre o PT e o PSB, enfatizou, não há um único problema criado pelo PSB.
O PSB, porém, não quer ser tratado como adversário, com desconfiança.
E que está ao lado da Presidenta Dilma para cuidar da pauta do país.
Vacarezza disse que 2012 foi a maior vitória do PT no estado de São Paulo, em todos os tempos.
E a maior derrota do PSDB.
Das sete maiores cidades do Estado, o PT ganhou em seis.
Só perdeu em Diadema.
E ganhou num reduto tucano de 16 anos: São José dos Campos.
Sobre 2014, Vacarezza acredita que a estratégia e o nome a Governador devem sair de uma ampla discussão com os partidos que fazem parte da base do PT em São Paulo, entre eles o PSB.
E provavelmente o PSD de Gilberto Kassab também.
Vacarezza conta com a adesão do partido de Kassab a Haddad e à Presidenta Dilma.
(Agora que Kassab se livrou de Cerra – PHA)
E sobre o fato de Haddad ter feito a campanha, em boa parte, a criticar a pessimamente avaliada administração Kassab ?
Uma coisa é uma coisa, outra coisa coisa é outra coisa, deu Vacarezza a entender.
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