quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Contraponto 15.809 - "Petrobras sobe 7% com data para divulgar balanço "

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15/01/2015

 

Petrobras sobe 7% com data para divulgar balanço 

 

Brasil 247 - 15 de Janeiro de 2015 às 12:16

 

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Estatal informou ontem, após o fechamento da Bovespa, que pode divulgar o resultado do terceiro trimestre de 2014 no dia 27 de janeiro, dependendo da decisão do Conselho de Administração, o que evitaria o chamado "calote técnico"; ações da empresa sobem 7% no pregão desta quinta-feira 15, puxando o Ibovespa, que tem alta de 2,5%; humor é positivo no exterior, com a recuperação das commodities, e no noticiário doméstico, o IBC-Br, prévia do PIB, foi melhor do que o esperado; dólar atinge os R$ 2,60

247 - As ações da Petrobras sobem forte no pregão desta quinta-feira 15, um dia depois de a estatal ter divulgado, após o fechamento da Bolsa, que poderá divulgar no próximo dia 27 de janeiro seu balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014. O anúncio do balanço já foi adiado duas vezes, em novembro e dezembro, em decorrências das investigações da Operação Lava Jato.

Abaixo, reportagem do portal Infomoney sobre o pregão de hoje:

Por Lara Rizério - O Ibovespa tem para uma sessão de fortes ganhos na sessão desta quinta-feira, com a recuperação das bolsas europeias e com os preços das commodities voltando a subir. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice registrava ganhos de 1,91%, a 48.554 pontos.

Já o dólar renova a mínima em um mês e ameaça romper o suporte de R$ 2,60, em meio às expectativas de o Federal Reserve possa elevar os juros mais tarde do que o esperado. Às 10h56 (horário de Brasília), a divisa caía 0,63%, a R$ 2,60.

Conforme ressalta o economista Ignácio Crespo, da Guide Investimentos, além da recuperação das commodities e do humor mais positivo no exterior - após um susto com a decisão do Banco da Suíça de abandonar o teto de 1,20 francos por euro -, contribuíram para o cenário brasileiro. Além disso, após o fechamento da bolsa de ontem, o Ibovespa Futuro registrou alta e, por isso, registrou uma leve queda na sessão de hoje antes da abertura da Bovespa, voltando a subir.

Vale ressaltar ainda o noticiário da Petrobras que, após o fechamento da Bovespa ontem, revelou que pode divulgar o resultado do terceiro trimestre de 2014 no dia 27 de janeiro, dependendo da decisão do Conselho de Administração, o que evitaria o chamado "calote técnico". Com isso, as ações da empresa sobem 5%.

Além disso, destaque para os dados positivos da expansão de crédito da China, o que impulsiona a Vale, que também teve uma notícia negativa, com a sua recomendação cortada pelo Barclays de equalweight para underweight.

No noticiário doméstico, o IBC-Br foi melhor do que o esperado, aponta a Guide, apesar da contração forte da indústria em novembro. "O dado divulgado há pouco pelo banco central não altera muito o quadro à frente, e o varejo não nos parece que será suficiente para melhorar o ritmo da economia como um todo. Neste contexto, investidores já precificam um BC menos 'duro' contra a inflação. Os juros têm recuado na BM&F, em linha com o esperado", afirmou.

JBS sobe e Marfrig cai As ações da Marfrig seguem forte queda da véspera depois da companhia anunciar nesta manhã que Sérgio Rial deixará a presidência executiva da empresa após receber uma proposta para trabalhar em outro lugar. Para seu posto, assumirá Martin SeccoArias, que assumirá em 16 de fevereiro.

Já a JBS tem um dos maiores ganhos do Ibovespa após informar que sua subsidiária Pilgrim's Pride Corporation aprovou o pagamento de 1,5 bilhão de dólares em dividendos extraordinários, correspondentes de 5,77 dólares por ação.

Acompanhe a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quinta-feira:

11h08: Bancos As ações dos bancos sobem hoje em dia de euforia no mercado. Destaque para as ações do Santander (SANB11, R$ 13,14, +3,96%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,95, +2,43%), Bradesco (BBDC3, R$ 35,38, +2,70%; BBDC4, R$ 36,14, +2,32%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,79, +2,75%). Os papéis ganham força já que também se beneficiam com o anúncio da Petrobras de que deve divulgar seu resultado não auditado no dia 27 de janeiro. O comunicado reduz o risco da companhia entrar em calote técnico e como os bancos têm bastante exposição à dívida a companhia, isso pode trazer um certo "alívio" ao mercado, comentou o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

10h50: Embraer (EMBR3, R$ 21,78, +1,78%) As ações da Embraer sobem hoje em meio a um relatório do Credit Suisse que elevou a recomendação das ações da companhia de underperform (desempenho abaixo da média) para neutra. O preço-alvo foi elevado dos ADRs (American Depositary Receipts) da companhia foi elevado de US$ 29 para US$ 38. A revisão deve-se aos dados de entregas de aeronaves no quarto trimestre e enfraquecimento do real frente ao dólar, com a moeda americana devendo terminar o ano a R$ 2,80.

10h46: Marfrig (MRFG3, R$ 4,70, -2,49%) As ações da Marfrig seguem forte queda da véspera depois da companhia anunciar nesta manhã que Sérgio Rial deixará a presidência executiva da empresa após receber proposta para presidir conselho de grande banco brasileiro. Para seu posto, assumirá Martin Secco Arias, que ocupará o cargo em 16 de fevereiro.

10h41: Ambev (ABEV3, R$ 16,81, +1,26%) e JBS (JBSS3, R$ 10,40, +2,67%) As ações da Ambev e JBS sobem hoje após o Goldman Sacks colocar as duas companhias como suas "top picks" na América Latina. Segundo os analistas, a fabricante de bebidas tem boa visibilidade para apresentar crescimento em sua receita líquida durante 2015, enquanto JBS é uma boa exposição ao câmbio, com 80% de seu lucro atrelado ao dólar, tendo baixa dependência com o consumo interno.

10h37: Petrobras (PETR3, R$ 8,95, +5,29%; PETR4, R$ 9,17, +5,03%) As ações da Petrobras acentuam os ganhos nesta manhã depois de comunicado divulgado ontem à noite de que a empresa deve publicar seu balanço não auditado do terceiro trimestre dia 27 de janeiro. Apesar do movimento, os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia operavam estáveis no pré-market das Bolsa dos Estados Unidos.

10h27: Educacionais As ações do setor de educação dão sequência ao forte movimento de queda iniciado no final do ano passado e registram acentuada desvalorização nesta sessão. Entre as maiores quedas do Ibovespa, aparecem as ações da Kroton (KROT3, R$ 12,54, -2,56%) e Estácio (ESTC3, R$ 17,39, -1,19%). Segundo operadores da XP Investimentos, o aluguel dos papéis da Kroton, Estácio e Ser Educacional (SEER3, R$ 18,56, -1,01%) têm sido fortemente demandados nos últimos dias. Usualmente, o investidor busca o aluguel de uma ação para vendê-la, posteriormente na Bolsa.
Vale monitorar hoje a reunião que acontecerá entre o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir a situação do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). A reunião não contará com Cid Gomes.

10h24: Multiplan (MULT3, R$ 48,76, +1,16%) As vendas em shoppings da Multiplan no quarto trimestre foram de R$ 4,1 bilhões, alta de 11,3% na comparação anual, representando 31,8% do resultado no fechado do ano. Os ativos mais recentes da Multiplan - inaugurados desde 2012 - somaram às vendas do quarto trimestre R$ 509,2 milhões, uma contribuição 37,2% maior em relação a um ano antes. Segundo a XP Investimentos, os números da empresa foram positivos, mesmo em um cenário de desaceleração econômica. "Tanto a taxa de ocupação, quanto o crescimento nas vendas nas mesmas lojas demonstram forte crescimento da companhia", disse.

10h20: Cyrela (CYRE3, R$ 10,78, +2,57%) A Cyrela teve queda nas vendas e lançamentos entre outubro e dezembro, um movimento observado desde o segundo trimestre que culminou em um recuo anual dos indicadores no fechado de 2014. Os lançamentos no quarto trimestre foram de R$ 2,26 bilhões, queda de 16,1% na comparação anual. Segundo a XP Investimentos, a prévia da companhia demonstra dificuldade do setor de construção. Mesmo com o menor número de lançamentos, as vendas apresentam uma queda acentuada, impactando negativamente o VSO (indicador que mensura a velocidade de vendas), disse.

10h14: Vale (VALE3, R$ 20,61, -0,43%; VALE5, R$ 18,30, -0,54%) Depois de desabarem 8% na véspera, as ações da Vale seguem em queda nesta sessão. Hoje, o Barclays cortou a recomendação dos papéis da mineradora de equalweight (desempenho em linha com a média) para underweight (desempenho abaixo da média). Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 13,21, -0,90%), holding que detém participação na Vale.
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