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25/01/2015
O que está em jogo nas eleições na Grécia
Diário do Centro do Mundo - Postado em
24 de janeiro de 2015 às 7:34 am
Da bbc:
A Grécia deve muito dinheiro. Em 2012, o país fez um empréstimo de 240 bilhões de euros da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI para escapar do colapso econômico.
Para curar os males da economia grega, os credores insistiram numa série de cortes nos gastos públicos como condição dos empréstimos.
No entanto, alguns gregos acham que a cura é pior do que a doença.
O país terá uma escolha difícil nas eleições deste domingo: aceitar a austeridade na esperança de um futuro melhor ou romper as condições do acordo e arriscar ser expulso da zona do euro.
Em resposta à crise, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, e seu partido, o conservador Partido da Nova Democracia, apresentaram um programa de cortes em serviços públicos para equilibrar as contas do país.
O desemprego é alto na Grécia, milhares de funcionários públicos perderam seus empregos e aposentadorias e benefícios também foram cortados.
Samaras diz que seu governo não teve escolha a não ser executar os ajustes, mas afirma que os cortes funcionam e que a economia está melhorando.
O Syriza, um partido de esquerda que é contra as medidas de austeridade, diz que o país simplesmente não consegue pagar suas dívidas.
O partido afirma que a Grécia está gastando tanto dinheiro pagando os empréstimos que não consegue investir para promover crescimento e criar empregos. E isso estaria estrangulando a economia.
Por isso, o Syriza, que vem ganhando força na Grécia, quer que o BCE e o FMI cancelem pelo menos metade da dívida. Mas as organizações que emprestaram dinheiro para o país dificilmente aceitarão a proposta.
Em meio ao debate no país, partido de esquerda vem ganhando apoio em diversos setores
Os gregos podem não pagar e deixar para trás tanto a zona do euro quanto suas dívidas, mas precisariam estabelecer uma nova moeda e não poderiam pegar mais dinheiro emprestado.
Também seria caro para a Grécia criar uma nova moeda. A manobra poderia resultar em uma economia mais competitiva, mas a curto prazo os gregos que têm poupanças perderiam a maior parte de seu dinheiro e as importações se tornariam muito caras.
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25/01/2015
Partido anti-Levy
vence eleição na Grécia
Coalizão da Esquerda Radical ou Syriza deve ter maioria no Congresso.
Do Conversa Afiada - 25/01/2015
Nascido como uma coalizão de treze grupos e partidos que inclui maoistas, trotskistas, comunistas, ambientalistas (na Europa, Verde é de esquerda, Bláblá …), social-democratas e populistas de esquerda o Syriza tinha pouca força eleitoral até 2012.
Sob a liderança de Alexis Tsipras, a vitória consagradora faz da Grécia o primeiro país da União Europeia frontalmente contra as políticas econômicas ortodoxas do FMI e do Banco Central da Alemanha.
A Grécia está para renovar um empréstimo de salvamento.
Que deverá ser negociado já dentro das novas regras do Supre Mario Draghi, que vai obrigar o Levy a dar umas pedaladas.
Tsipras avisou que não vai abandonar o Euro.
Mas, não vai deixar o povo grego pagar a conta da renovação econômica !
Nem que a vaca tussa, disse ele na campanha !
Em tempo: uma nota trágica. O partido de extrema direita, neo nazista, cujos líderes estão na cadeia à espera de julgamento, teve quase 20% dos votos e chegou em terceiro lugar. Viva a austeridade alemã !
Paulo Henrique Amorim
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