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12/01/2016
Bresser: reversão da crise está à vista
Tem que avisar à Urubóloga!
Conversa Afiada - publicado
12/01/2016
Amigos para siempre (sugestão de GeoPolítico Blog no C Af)
Na Fel-lha:
A reversão da crise está à vista
(...)
É essa desvantagem competitiva que vem causando desindustrialização e semiestagnação desde 1990. Além dela, a brutal queda dos preços das commodities, a paralisação dos investimentos da Petrobras e a perda de confiança explicam a recessão atual.
Mas não estou pessimista. O governo reconheceu seus erros, e a confiança voltará, como já voltaram as oportunidades de investimento. A previsão das consultorias econômicas –2,8% de queda do PIB em 2016– ignora que o mercado promoveu o ajuste fundamental, o equilíbrio competitivo que estimo ser R$ 3,80 por dólar.
Tanto assim que as boas notícias começam a aparecer. O superavit comercial de 2015 "surpreendeu" por ter sido elevado, e a participação dos manufaturados, 35,6% em 2014, subiu para 38,1% do total de exportações. As empresas industriais têm uma nova oportunidade de crescer e não a perderão.
E depois da recessão? Podemos pensar em um novo grande ciclo de desenvolvimento? Podemos reindustrializar e crescer 3% ao ano per capita, no lugar do 1% a que estamos reduzidos desde 1990? Podemos, assim, pacificar o país?
Isso é possível, mas só se materializará se o governo, além de fazer reformas, como a da Previdência, revelar-se capaz de discutir com a sociedade uma nova política que mantenha a taxa de câmbio real flutuando em torno do equilíbrio competitivo nos próximos anos.
É essa desvantagem competitiva que vem causando desindustrialização e semiestagnação desde 1990. Além dela, a brutal queda dos preços das commodities, a paralisação dos investimentos da Petrobras e a perda de confiança explicam a recessão atual.
Mas não estou pessimista. O governo reconheceu seus erros, e a confiança voltará, como já voltaram as oportunidades de investimento. A previsão das consultorias econômicas –2,8% de queda do PIB em 2016– ignora que o mercado promoveu o ajuste fundamental, o equilíbrio competitivo que estimo ser R$ 3,80 por dólar.
Tanto assim que as boas notícias começam a aparecer. O superavit comercial de 2015 "surpreendeu" por ter sido elevado, e a participação dos manufaturados, 35,6% em 2014, subiu para 38,1% do total de exportações. As empresas industriais têm uma nova oportunidade de crescer e não a perderão.
E depois da recessão? Podemos pensar em um novo grande ciclo de desenvolvimento? Podemos reindustrializar e crescer 3% ao ano per capita, no lugar do 1% a que estamos reduzidos desde 1990? Podemos, assim, pacificar o país?
Isso é possível, mas só se materializará se o governo, além de fazer reformas, como a da Previdência, revelar-se capaz de discutir com a sociedade uma nova política que mantenha a taxa de câmbio real flutuando em torno do equilíbrio competitivo nos próximos anos.
*LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA,* 81, é professor emérito da Fundação Getulio Vargas. Foi ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia (governo FHC)
NAVALHA
Não deixar de ler também as agudas observações de Saturnino Braga, que também está mais otimista que a Urubóloga.
Paulo Henrique Amorim
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