14/03/2016
Manifestante grita “Fora Aécio, vagabundo” na Paulista; veja os vídeos; Bolsonaro discursou falando em fuzis 762 para enfrentar o MST
Do Viomundo - publicado em 13 de março de 2016 às 17:51
Da Redação
Antes, era um sorriso só dentro da van.
O presidente do PSDB, Aécio Neves, ao lado do governador Geraldo Alckmin, tendo como escudeiro o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, fiel aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mais tarde eles se juntariam ao presidente do Democratas, Agripino Maia.
Só entre os que acabamos de citar há numerosos escândalos: lista de Furnas, Lava Jato, propina da OAS, do Detran do Rio Grande do Norte, escândalo da merenda…
Pouco depois da chegada ao destino, as feições rapidamente mudaram.
Numa avenida Paulista megalotada, logo surgiram cartazes contra Aécio, citado por vários delatores na Lava Jato.
Agripino Maia foi embora rapidamente, mas posou para foto “combatendo” a corrupção e postou no twitter — ele que é réu no Supremo Tribunal Federal acusado de corrupção
.
O dia não foi de Agripino, nem dos tucanos: foi de “In Moro We Trust” e dos pregadores da antipolítica.
O juiz Sergio Moro se manifestou lisonjeado pelos elogios que recebeu nas ruas — num e-mail
significativamente enviado para a GloboNews. O jurista Dalmo Dallari disse que o juiz que atua na Lava Jato está “deslumbrado”.
A extrema-direita também se deu bem nas ruas: Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ) discursaram para muitos aplausos.
Em sua fala, reproduzida parcialmente no Facebook, Bolsonaro disse que pretende implodir o prédio do Ministério da Educação e Cultura por supostamente doutrinar crianças nas escolas e apoiar a educação sexual fora de casa.
Ele disse que é preciso “um indivíduo forte para um Estado forte”, que fará do nióbio “a nossa Opep” e que apoia “uma arma de fogo para cada cidadão de bem”.
Bolsonaro se referiu ao ex-presidente Lula como “canalha” e “vagabundo” e disse que o ex-presidente, ao ser preso na Papuda, “não receberá visitas íntimas da Rosemary”.
O público vibrou.
Bolsonaro também chamou um dos dirigentes do MST, João Pedro Stédile, de “vagabundo” e sugeriu que os presentes apresentassem, como “cartão de visitas” ao MST, um fuzil 762.
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